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Conheça a gestão 2024.1 da Ecofarma Jr.

Imagem 1: Membros na troca de gestão.

Atualmente, a empresa apresenta duas gestões por ano, sendo a gestão do primeiro semestre de 2024 denominada como “Orgulho e Ousadia”. Essa designação reflete o orgulho dos atuais membros em fazer parte e contribuir para a empresa, bem como, expressa a coragem do grupo em enfrentar novos desafios e de se superar diariamente.

Esperamos que essa gestão represente não apenas um período de transição, mas também um capítulo significativo na história da Ecofarma Jr., sendo capaz de contribuir para que todos alcancem patamares ainda mais elevados, principalmente, em relação ao desempenho e conquistas. Ademais, estamos comprometidos em manter uma cultura organizacional forte, na qual o orgulho de pertencer a equipe se alie à coragem de inovar e prosperar.

Acreditamos que, ao unir o orgulho pela trajetória formada até aqui e a ousadia para encarar o futuro, estaremos construindo bases sólidas para o sucesso contínuo da EJ. Assim, contamos com a colaboração e dedicação de todos os membros, pois, juntos, poderemos alcançar novos horizontes e consolidar ainda mais a experiência empresarial

A Ecofarma é composta por três departamentos, sendo eles: o Departamento da Presidência, o Departamento de Projetos e o Departamento Comercial e de Marketing. 

 

Conheça a seguir um pouco sobre cada um deles:

Imagem 2: Departamento da Presidência.

  • Departamento da Presidência

Diretora Presidente – Camilli Bento: Conselheira Multiplicadora e responsável pela imagem externa, pelas parcerias e pelo financeiro da empresa.

Vice – Presidente – Sara Campos: Responsável pelo processo trainee da empresa e pelo desenvolvimento da equipe.

Gerente Administrativa – Eduarda Reis: Responsável pela sede e pela documentação da empresa e por guiar reuniões, assembleias e eleições.

Gerente da Garantia da Qualidade – Mirian Fernandes: Responsável pelo controle de rotina/ presença/ auditorias, pela motivação dos membros através do Programa de Incentivo à Qualidade (PIQ) e pela revisão de propostas e posts. 

Gerentes de Gestão de Pessoas – Tamires Freitas e Lucas Buffoni: Responsáveis pela execução das ferramentas de integração do time, pelo processo seletivo e por manter a motivação dos membros elevada.

Imagem 3: Departamento de Projetos.

  • Departamento de Projetos

Diretora de Projetos – Giovanna Muzzi: Responsável por definir metas, dar suporte aos gerentes e realizar o controle interno e externo do departamento.

Gerentes de Projetos – Erick Pimentel, João Vitor Gonçalves e Rafael Assis: Responsáveis por liderar equipes de projetos, por manter um bom relacionamento com os clientes e por acompanhar e revisar os projetos realizados na empresa.

Imagem 4: Departamento Comercial e de Marketing

  • Departamento Comercial e de Marketing

Diretora Comercial e de Marketing – Júlia Lacerda: Responsável por elaborar estratégias, solucionar desafios e dar suporte às gerentes e à assessora.

Gerentes Comerciais – Paula Garcia e Thaís Maria: Responsáveis pela contratação de novos projetos e pela criação de novos relacionamentos com possíveis clientes.

Gerente de Marketing – Maria Eduarda Paschoalim: Responsável por atrair novos clientes, promover engajamento e posicionar a empresa no mercado.

Assessora Comercial e de Marketing – Alice Neves: Responsável pela busca de novos clientes, atualização do site da empresa e auxílio às gerentes em suas atividades.

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Sustentabilidade Empresarial: a sua empresa pratica?

Primeiramente, o que é a sustentabilidade empresarial?

A sustentabilidade se equilibra em 3 pilares: o econômico, o ambiental e o social. Nesse sentido, é proposta a ideia de que a empresa deve se preocupar não somente com os lucros, mas também com o planeta e com as pessoas. Sendo assim, a partir desses conceitos, foi definido o conceito de sustentabilidade empresarial, que é um grupo de ações adotadas por companhias, a fim de operar de maneira mais consciente. 

São os negócios que levam em sua essência metas sustentáveis e responsáveis socioambientalmente, de modo a se aliar com melhorias da sociedade de acordo com o cenário corporativo nas quais estão inseridas. De maneira resumida, a sustentabilidade empresarial é o somatório das práticas de uma empresa que visa o desenvolvimento sustentável de uma sociedade. 

Em muitos casos, a Sustentabilidade Empresarial é negligenciada, mas essa pauta é importante uma vez  que o aumento do consumo de bens e de produtos por meio da sociedade ocasionou uma exploração e uma degradação dos recursos naturais, colocando em risco as reservas ambientais. Em 2010 foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lei (Lei nº 12.305/10) que organiza a forma como o país lida com o lixo, exigindo do setores públicos e privados uma transparência no gerenciamento de seus resíduos, tendo como principais objetivos:

  • Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
  • Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais;
  • Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
  • Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços;
  • Estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.

Através da PNRS, foi também utilizada a estratégia de uma logística reversa, na qual foi proposta que a sociedade, o governo e as empresas se importassem com o destino dos produtos descartados pelos consumidores, mas principalmente por parte das empresas com produtos comercializados em embalagens de plástico, vidro ou metal, que deveriam oferecer opções de reaproveitamento destes em sua cadeia produtiva, ou até mesmo um destino correto para o descarte. 

Através dessa análise, é necessário que as empresas adotem uma postura responsável relacionada com a exploração dos recursos naturais, buscando um processo de fabricação sustentável, com uma política de resíduos eficiente.

 

Mas você, empreendedor, deve estar se perguntando: Por que ser uma empresa sustentável? 

 

E a resposta é: as organizações que apostam em sustentabilidade podem ter um grande ganho no que tange à reputação, isso pois a preocupação socioambiental é bem vista em diversos públicos, como os fornecedores, os clientes ou até mesmo os consumidores finais que, atualmente, estão mais exigentes na escolha dos produtos que irão utilizar, buscando não só organizações que apresentam qualidade em seus processos, mas também uma preocupação com o ambiente. Além disso, é um diferencial para a empresa o investimento em projetos com o objetivo de mitigar os impactos ambientais, uma vez que colabora para a formação de uma imagem positiva, melhorando a reputação da marca, pois a medida que mais pessoas se preocupam com produtos sintéticos, resulta em uma maior procura por empresas que praticam a transparência.

Nesse viés, o ramo dos cosméticos vem ganhando visibilidade por ser uma boa opção quando se trata de implementar ideias sustentáveis, pois esses podem dispor do uso de ingredientes naturais, sem químicos sintéticos ou produtos tóxicos que são notórios quando se trata de ajudar o ambiente. Esses produtos apesar de, em sua maioria, apresentarem efeitos a longo prazo são vistos como mecanismo eficientes para fugir dos petroquímicos, que apesar dos resultados a curto prazo podem ser tóxicos para os seres humanos. 

Dentro desse aspecto, os fabricantes de cosméticos que mudam para o ramo de uma produção sustentável apresentam um futuro promissor, pois a procura por cosméticos sustentáveis vêm apresentando crescimento, haja vista o aumento do consumo consciente e a busca por fórmulas que valorizam a matéria prima natural.

Atualmente, com poucos minutos de pesquisa em sites é possível ao consumidor identificar diversas empresas que seguem medidas de sustentabilidade ou trabalham com produtos que reduzem os danos à natureza, dessa forma passam a optar por comprar com estas marcas. Já imaginou sendo você uma destas marcas encontradas em sites com referências sustentáveis? 

A ideia de cosméticos “Eco Friendly” vem sendo alvo de grandes benefícios, não só para o planeta mas também para aumentar os lucros, haja vista que ser “Cruelty Free” (não realizar testes em animais) e “Paraben Free” (não contém Parabeno na formulação) é visto de maneira prestigiada.  

Ser considerada uma empresa verde, sustentável, que aplica em sua conjuntura investimentos ambientais desde a fabricação, passando pela produção e indo até sua relação com os clientes e funcionários, é um ponto positivo analisado por muitos consumidores. 

Além de todos esses benefícios, a prática da sustentabilidade empresarial é vantajosa pois ajuda a empresa na questão competitiva no mercado, aumentando a responsabilidade corporativa, estimulando  um bem-estar dos funcionários (pois muitas pessoas têm satisfação em trabalhar para empresas sustentáveis) e, por consequência, será obtido um melhor desempenho dos colaboradores, uma redução do impacto ambiental, o que proporciona uma adequação às leis e, por sua vez, diminui os riscos de multas para a companhia.

 

Agora que você viu a importância de ser uma empresa sustentável, o que deve ser feito para sua empresa alcançar esse objetivo?

 

É importante ressaltar que a sustentabilidade empresarial não se baseia somente em greenwashing, ou seja, em promover anúncios ecologicamente sustentáveis sem esse fato ser praticado. Desse modo, para que esta seja efetiva, é preciso que a empresa adote atitudes éticas e práticas que estimulem o seu crescimento econômico, de modo a reduzir os danos de suas externalidades negativas. 

 

Alguns pontos para se tornar uma empresa sustentável são: a escolha de fornecedores certos, uma vez que é importante levar em conta toda a cadeia produtiva desde a compra de insumos, a criação de um gerenciamento de resíduos eficiente, ser transparente (mostrando o resultado de seus processos e como são realizados), a utilização de uma rotulagem sustentável e ter uma atuação baseada em princípios universais. pois é  desta forma que as organizações alinham seus processos de modo a promover responsabilidade no trabalho com relação aos direitos humanos e ao meio ambiental.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre a Sustentabilidade Empresarial e sabe os seus benefícios, que tal deixar a Ecofarma Jr. te auxiliar ? Entre em contato conosco e conheça os nossos serviços!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


REFERÊNCIAS:

ECLYCLE, Equipe. O que é sustentabilidade empresarial. Disponível em https://www.ecycle.com.br/sus Acesso em 21/03/2022.

ECLYCLE, Equipe. O que é Política Nacional de Resíduos Sólidos? (PNRS).    Disponível em https://www.ecycle.com.br/politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs/#:~:text=A%20Pol%C3 %ADtica%20Nacional%20de%20Res%C3%ADduos
,gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20res
%C3%ADduos%20s%C3%B3lidos%20urbanos. Acesso em 21/03/2022.

GUIMARÃES, Daniel. Cosmético Sustentável: a beleza em compromisso com a sustentabilidade. Meio Sustentável, 2007. Disponível em https://meiosustentavel.com.br/cosmetico-sustentavel/#:~:text=Por%20que%20comprar%20 cosm%C3%A9ticos%20naturais,e%20sa%C3%BAde%20a%20longo%20prazo. Acesso em 21/03/2022.

NOGUEIRA, Carolina. Você realmente sabe o que significa ser eco-friendly?. Meio Sustentável, 2021.Disponível em https://meiosustentavel.com.br/eco-friendly/. Acesso em 21/03/2022.

SANTOS, Élcio Henrique dos; SILVA, Mirela Auxiliadora da. Sustentabilidade Empresarial: Um novo modelo de negócio. Revista de Ciência Contemporânea Uniesp, 2017. Disponível em http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20180301124814.pdf. Acesso em 21/03/2022.

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Uso racional de medicamentos: você faz isso?

Você conhece alguém que tem uma “farmácia” dentro de casa? Ou ainda que tenha aquela maletinha contendo diversos medicamentos?! Infelizmente essa é uma realidade para muitos brasileiros, porém isso pode acarretar uma série de consequências que, muitas vezes, serão graves a esses indivíduos. 

A automedicação pode trazer alívio dos sintomas ao paciente no momento, porém pode acarretar uma série de consequências mais graves do que se imagina. É por esse motivo que o uso irracional de medicamentos está tão presente na cultura brasileira.

Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), em 2016, o Brasil é considerado um país recordista mundial em uso irracional de medicamentos, sendo que 72% da população se automedica, sem o auxílio e a prescrição de um farmacêutico ou médico. 

Já dizia o médico e físico do século XVI – Paracelso – “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. Na mesma pesquisa citada acima, muitos brasileiros que se automedicam também possuem o hábito de aumentar a dosagem do medicamento para obtenção de um efeito mais rápido, o que ocasiona um aumento dos efeitos adversos e complicações posteriores. Essa falta de informação faz com que o indivíduo use uma dose errada, em um período do dia inadequado e com uma administração incorreta. 

Então, quais os malefícios da automedicação? A automedicação pode acarretar uma série de malefícios sendo eles: Intoxicação, agravamento de diversas doenças, resistência microbiana, interações medicamentosas e pode levar até a morte do indivíduo. O grande problema do uso irracional de medicamentos é a falta de informação. Por isso, sempre procure o farmacêutico mais próximo de você!

Você sabia?

Durante a pandemia a taxa de automedicação aumentou consideravelmente devido às fake news sobre os possíveis efeitos dos medicamentos que combatiam o coronavírus?! Esse fato intensificou os riscos à saúde dos indivíduos. 

É válido ressaltar que no ranking de medicamentos mais vendidos no Brasil, durante a pandemia, a Ivermectina ocupa o primeiro lugar sendo vendida e usada de forma inadequada, uma vez que, não possui comprovação científica sobre prevenir a COVID-19. 

Mas e você, faz uso racional de medicamentos?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso racional de medicamentos é feito sob condições seguras, mediante a prescrição e acompanhamento médico e farmacêutico. Além disso, deve ser feito com uma dosagem adequada, tempo de tratamento e via de administração corretos. 

Todo o esquema terapêutico prescrito pelo médico ou farmacêutico é analisado sobre todos os outros medicamentos que o paciente faz uso, isso acontece para minimizar os efeitos indesejados e também as interações medicamentosas. Ou seja, o tratamento para cada paciente é individual.

O uso racional de medicamentos engloba uma série de tópicos como ditos acima. Precisamos falar sobre os tipos de medicamentos! Vamos lá? 

  • Medicamentos alopáticos: são feitos de substâncias que passaram por processos de extração, síntese e purificação. Quase todos os medicamentos presentes na farmácia são alopáticos.
  • Medicamentos fitoterápicos: são feitos exclusivamente à base de plantas medicinais. 
  • Medicamentos homeopáticos: é uma técnica mais natural que a alopatia devido à doutrina da cura pelo semelhante – energização do medicamento – porém continua sendo um medicamento como qualquer outro. 

Os tópicos acima mostram claramente que existem tipos de medicamentos diferentes, porém não anula o fato de serem medicamentos. Por isso, para todo e qualquer uso de medicamento deve-se procurar um profissional de saúde adequado, o farmacêutico ou o médico. 

Medicamento é coisa séria!

É válido ressaltar que a lei 13.021/14 assegura que a farmácia é um estabelecimento de saúde e promotor do uso racional de medicamentos, deixando de ser apenas um comércio, mas um local de promoção à saúde dos pacientes. 

Assim que adquirir o medicamento: 

Atenção para alguns cuidados com seus medicamentos 

  • Os medicamentos devem ser mantidos fora da luz, umidade e calor, ou seja, locais como a cozinha e o banheiro devem ser evitados;
  • Não retire os medicamentos das suas caixas e mantenha a bula dentro;
  • Sempre leia a bula para esclarecer possíveis dúvidas e sempre peça orientação ao farmacêutico;

Nunca escute sugestões de outras pessoas que não são profissionais de saúde. 

Agora precisamos falar sobre alguns cuidados ao administrar o medicamento:

  • Evite tomar medicamentos com leite ou outras bebidas. Sempre dê preferência para água, não tem erro! Isso evita possíveis interações entre o medicamento e os alimentos ingeridos. 
  • Caso o medicamento for administrado por via oral (comprimidos, drágeas), deve-se ingerir com, pelo menos, 200ml de água. 
  • Evite cortar os medicamentos ao meio, você não terá certeza se naquela metade existe a dose prescrita. 
  • Sempre que for ao médico, você deve dizer quais medicamentos faz uso, isso diminuirá os riscos de possíveis interações medicamentosas. 
  • Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças! Segundo dados da ANVISA, cerca de 23% dos casos de intoxicação infantil estão diretamente ligados à ingestão de medicamentos por acidente. 

Já falamos sobre os malefícios do uso Irracional de medicamentos, agora vamos falar sobre os BENEFÍCIOS do uso RACIONAL de medicamentos.

Dentre esses benefícios temos a promoção à saúde, melhor qualidade de vida, controle de doenças e ainda menor custo do tratamento. 

Já abordamos o tema sobre administração dos medicamentos, como guardar e tomar, agora vamos falar sobre o descarte correto dos medicamentos. 

Um dos propósitos da Ecofarma JR. é formar farmacêuticos conscientes e preocupados com questões ambientais e sociais. O descarte correto ajuda o meio ambiente e evita possíveis danos ao ser humano. 

  • Separe na sua casa os medicamentos vencidos;
  • Existem farmácias, drogarias, hospitais que são postos de coletas, ou seja, esses estabelecimentos recebem medicamentos vencidos e que estão fora de uso.
  • Existe um site chamado: https://www.descarteconsciente.com.br/ lá você consegue se informar melhor sobre quais farmácias e drogarias fazem parte deste programa.

Curiosidade:

O Uso Racional de Medicamentos é tão sério e importante que foi criado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, essa data serve para alertar a população sobre todos os riscos e perigos da automedicação. 

Agora que você aprendeu um pouco mais sobre o Uso Racional de Medicamentos, compartilhe com sua família, vizinhos, amigos para ser um canal de informações boas e úteis! Diga SIM ao uso racional de medicamentos!

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

GOV.BR. Uso Racional de Medicamentos. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/u/uso-racional-de-medicamentos-2. Acesso em: 29 mar. 2022.

SAUDE.GOV.BR. Cartilha para promoção do Uso Racional de Medicamentos . Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_promocao_uso_racional_medicamentos.pdf. Acesso em: 30 mar. 2022.

SCIELO. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000700023. Acesso em: 30 mar. 2022.

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A diferença entre os cosméticos de Grau 1 e de Grau 2

Você já ouviu falar que cada cosmético tem um grau diferente? Sabe a diferença entre eles? Primeiramente, vamos explicar o que são os cosméticos.

Cosméticos são produtos constituídos de substâncias naturais ou sintéticas que tem como objetivo principal a limpeza, proteção, correção e manutenção de diversas partes do corpo, como, pele, cabelos e unhas. Antigamente, os cosméticos tinham como principal função disfarçar defeitos físicos, sujeira e mau cheiro. Atualmente, os efeitos e objetivos dos cosméticos estão mais amplos. 

Nos últimos anos foram criados cosméticos capazes de exercer funções mais complexas que podem tratar a pele, mucosa, couro cabeludo e outras partes do corpo.

Ao se falar desse assunto,é muito importante lembrarmos sobre o conceito de cosmetovigilância, que consiste nas atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos e quaisquer outros problemas associados ao uso de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. Através desse conceito, foi descoberto a caracterização dos produtos em Grau 1 e em Grau 2, uma vez que ao se lançar um produto no mercado tem-se a preocupação com os possíveis efeitos adversos ao consumidor.

A indústria de cosméticos atualmente é um dos maiores segmentos econômicos mundiais e está sempre inovando, tanto nas formulações como nas práticas de fabricação. Os cosméticos podem ser vendidos em várias formas, como, cremes, soluções, emulsões em água ou álcool, óleos vegetais, ceras e outros. O Brasil se encontra em primeiro lugar na lista de países da América latina que lidera a produção de cosméticos. No mundo, o mercado de cosméticos está estimado em aproximadamente U$90 bilhões, que se dividem em vários setores do segmento.

No ano de 2014, o Brasil foi considerado o terceiro maior mercado de  cosméticos no mundo, com mais de 2.000 empresas atuantes. No mesmo período, o país ficou em primeiro lugar em relação a desodorantes, em segundo lugar em relação aos capilares, protetores solares, produtos masculinos e infantis, e em terceiro lugar em relação a maquiagens. 

No ano de 2019, mesmo com o cenário pandêmico, o setor de perfumaria e cosméticos se reinventou para atender os clientes. Segundo dados do Euromonitor International, o setor de cosméticos movimentou no ano de 2020 cerca de US $23 bilhões, e obteve um crescimento de 4,7%.

Todos os cosméticos precisam passar por um controle sanitário, o mesmo é  realizado pela Câmara Técnica de Cosméticos (CATEC) da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Isso é feito para os fabricantes terem o registro (autorização de comercialização), o qual é muito importante pois assegura e fiscaliza a fabricação, rotulagem e venda dos produtos, para que tenham uma boa qualidade, eficiência e segurança para os consumidores. Houve, nesse setor, um importante passo que foi a implantação do sistema de cosmetovigilância, que é um sistema de pesquisa que permite o aperfeiçoamento de produtos no setor.

Os cosméticos ainda podem ser enquadrados em quatro categorias, que são, produtos de higiene, produtos de uso infantil, cosméticos e perfume. Além disso, os cosméticos podem ser classificados quanto ao seu grau de risco podendo ser Grau 1 e Grau 2.

Independente do grau de risco que o cosmético se encontra, o mesmo deve ser seguro. Quando referimos a segurança de um produto cosmético, este deve apresentar ausência razoável de lesões significativas, mas sabe-se que não existe 100% de segurança em nenhuma formulação química.

Como visto, existe uma classificação quanto ao risco do cosmético, definida por conta da probabilidade de ocorrência de efeito colaterais não desejados devido ao uso inadequado dos produtos.

Graus de risco

No Grau 1 de risco se enquadram aqueles produtos que possuem propriedades mais simples, consideradas mais básicas, que não possuem um detalhamento no modo e restrição de uso. A ANVISA possui uma lista com aproximadamente 52 produtos que se encaixam nesse grau de risco, sendo alguns desses produtos, perfumes, esmaltes, óleos corporais com a função única de hidratação e outros.

No Grau 2 de risco se enquadram aqueles produtos que necessitam de comprovar segurança e eficiência, além disso precisam detalhar o modo de uso e as contra indicações. Atualmente, na lista da ANVISA encontram-se cerca de 63 produtos que se enquadram no Grau 2 de risco, como exemplo de cosméticos desta classe têm-se, os itens de maquiagens, colônias infantis, produtos antirrugas, protetor solar entre outros.

Ainda na classificação de risco, o Grau 2 pode se dividir em duas categorias: os cosméticos isentos de registro e os cosméticos registráveis. A categoria de cosmético que é isento de registro trata-se de produtos em que o apelo não é o principal, ou seja, onde possui uma matéria prima agregada, como o FPS (Fator de Proteção Solar) em base corretiva. No caso, esse agregado não exerce o efeito principal, já que a finalidade do uso é a uniformização da pele. Já os produtos registráveis são aqueles onde o apelo feito no produto realiza o efeito principal e é necessário comprovar essa eficiência. Um exemplo desse produto é o protetor solar.

Existem ainda os dermocosméticos que contêm ativos farmacológicos em sua composição, esses produtos possuem foco na beleza, mas também na saúde da pele. Devido às substâncias presentes na formulação desses produtos eles podem ser utilizados na redução de rugas, flacidez, manchas e outros. Por esses motivos tais cosméticos são classificados como Grau 2.

A diferença entre os graus de risco do cosmético é que enquanto os produtos de Grau 2 precisam apresentar muitos documentos de comprovação, os cosméticos de Grau 1 não necessitam de tanta burocracia. Vale ressaltar que ambos produtos, independentemente de seu grau de risco passam por análises laboratoriais, mas os produtos de Grau 2 passam por algumas análises específicas para comprovar a sua segurança e eficácia.

Por que então se preocupar com a classificação dos cosméticos?

Essa preocupação é necessária para sua marca, pois para seu produto alcançar e ganhar espaço no mercado, ele precisa estar registrado na Anvisa, que é o órgão federal responsável por estabelecer as normas para o registro (autorização de comercialização), fabricação, rotulagem e venda desses produtos. Além do mais, precisa também está seguindo as normas, pois os órgãos de vigilância sanitária ficam responsáveis pelo monitoramento e pela divulgação de informações sobre a  segurança de produtos cosméticos, de higiene pessoal e perfumes, assegurando ao consumidor a aquisição de produtos eficazes, seguros e de qualidade.

Por onde começar investir na área de cosméticos?

Para as pessoas que querem começar a empreender no ramo de cosméticos, é interessante que comecem pelos cosméticos de Grau de risco 1. Tal fato se justifica, pois os produtos de Grau 1, para serem registrados na ANVISA, apresentam menos exigências burocráticas, além do mais, a matéria prima é mais simples, básica e, na maioria das vezes, é mais barata.

Precisa de ajuda e não conhece muito sobre esses conceitos da cosmetologia? 

A Ecofarma Jr. está disposta e pode lhe auxiliar! 

Atuamos na área de cosméticos há 16 anos e somos grandes especialistas no assunto. Conseguimos lhe ajudar, não só a iniciar o seu negócio de forma regularizada, mas também auxiliar em seu processo de crescimento, fazendo com que seu produto ganhe espaço no mercado, sendo registrado e adquirindo a sua classificação, quanto ao seu grau.

Entre em contato conosco! Será um prazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

ANVISA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA . Conceitos e definições. Disponível em: http://antigo.anvisa.gov.br/en_US/cosmeticos/conceitos-e-definicoes . Acesso em: 23 mar. 2022.

CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA . Cosméticos . Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/apresentacao.asp?te_codigo=4. Acesso em: 21 mar. 2022.

CLEBER BARROS. Classificação de produtos cosméticos pela Anvisa e suas principais diferenças. Disponível em: https://www.cleberbarros.com.br/classificacao-de-produtos-cosmeticos/. Acesso em: 23 mar. 2022.

FARMA JÚNIOR. Entenda o que é a classificação de cosméticos e para que serve!. Disponível em: https://www.farmajunior.com.br/cosmeticos/entenda-o-que-e-e-para-que-serve-a-classificacao-de-cosmeticos/. Acesso em: 22 mar. 2022.

FARMACON JR. Você sabe a diferença entre produtos de grau 1 e 2?. Disponível em: https://farmaconjr.com/voce-sabe-a-diferenca-entre-produtos-de-grau-1-e-2/. Acesso em: 22 mar. 2022.

GOV.BR MINISTÉRIO DA SAÚDE . Conceitos e definições. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/perguntasfrequentes/cosmeticos/conceitos-e-definicoes. Acesso em: 22 mar. 2022.

LOJAADCOS. Qual é a diferença entre cosméticos e dermocosméticos?. Disponível em: https://www.lojaadcos.com.br/belezacomsaude/diferenca-cosmeticos-e-dermocosmeticos/. Acesso em: 30 mar. 2022.

MICROSOFT WORD. A INDÚSTRIA DE PRODUTOS COSMÉTICOS – AVANÇOS CIENTÍFICOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS . Disponível em: https://www.crf-pr.org.br/uploads/comissao/6298/a_industria_de_produtos_cosmeticos_avanos_cientificos_tecnologicos_e_regulatorios.pdf. Acesso em: 21 mar. 2022.

MICROSOFT WORD. Cosméticos: a química da beleza. Disponível em: https://fisiosale.com.br/assets/9no%C3%A7%C3%B5es-de-cosmetologia-2210.pdf. Acesso em: 30 mar. 2022.

PHARMACEUTICA JR. COSMÉTICOS GRAU 1 E 2: QUAL A DIFERENÇA?. Disponível em: https://pharmaceuticajr.com.br/blog/cosmeticos-grau-1-e-2-qual-a-diferenca/. Acesso em: 21 mar. 2022.

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Rotulagem nutricional em produtos artesanais é realmente necessário?

Mais de 80% dos produtores de alimentos artesanais e tradicionais recomendam a atividade para quem ainda não está no segmento. Esta é uma das conclusões da pesquisa sobre produção e venda de alimentos artesanais realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

O pequeno empresário saiu do mercado de trabalho tradicional para correr riscos com a paixão pela culinária, esperando que seus clientes tivessem a melhor experiência com o produto dos seus sonhos. Seu desejo é se destacar no que faz e no que acredita. Ele coloca todo o seu trabalho duro, carinho e dedicação em seus produtos. No entanto, em algum momento, pode se perguntar: como se rotula os produtos caseiros? Eu preciso desse procedimento? Como tornar meu negócio mais profissional?

Mas afinal, o que é um alimento artesanal?

A comida artesanal é a que é produzida através de técnicas manuais, na maioria dos processos, e em pequena escala. Muitas vezes, esses produtos fazem referência a alguma identidade local ou cultural e evitam ingredientes industrializados em suas receitas.

No entanto, o uso de certas técnicas não tira o caráter artesanal do produto. No processo de fabricação de alimentos podem ser utilizados batedeiras, liquidificadores e fornos, e esses dispositivos devem ser utilizados apenas para facilitar o processamento dos ingredientes.

Como exemplos de alimentos que podem ser artesanais temos: chocolate, caramelo, geleia, queijo e até vinho!

O que é a rotulagem nutricional? 

Os rótulos presentes nos alimentos são um modo de realizar uma comunicação entre os produtos e os seus consumidores, sendo a Anvisa o órgão responsável por regular isso, garantindo a qualidade do produto para o consumidor. Abaixo encontram-se informações que devem sempre estar presente nos rótulos dos alimentos, encontradas na RDC nº360/2003 e RDC nº259/2002:

  • Lista de ingredientes;
  • Origem;
  • Prazo de validade;
  • Conteúdo líquido;
  • Lote;
  • Instrução sobre o preparo e uso do alimento;
  • Informação nutricional obrigatória;
  • Denominação de venda do alimento;
  • Nome ou razão social e endereço do importador.

Dentro do quesito “Informação Nutricional Obrigatória” é que está inserida a tabela nutricional, responsável por informar ao consumidor sobre a composição dos alimentos e a quantidade de nutrientes fornecidos por eles, nesse sentido encontra-se também a ingestão diária recomendada (IDR). 

Além disso, essa tabela apresenta informações sobre valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio. Ainda, é obrigatório apresentar a informação de medida caseira, ou seja, dos equipamentos domésticos que temos em nossas casas, os quais servem para medir a quantidade de ingredientes necessários.

A importância da rotulagem

Quando falamos em comunicação entre produtor e consumidor, a embalagem é a encarregada de fazer essa ponte. Por meio dela, o cliente tem a primeira impressão do produto. E a rotulagem, contida nela, transmite a quem está comprando, as informações que permitem aquisição mais assertiva.. 

Mais do que isso, a rotulagem, se elaborada da maneira certa, é uma estratégia para a redução dos índices de sobrepeso, obesidade e outras doenças relacionadas aos hábitos alimentares. Sendo assim, ela se destaca por:

  • Fornecer maior credibilidade do produto perante ao consumidor: o cliente logo entende que a empresa segue as regulamentações da ANVISA, gerando segurança e confiabilidade;
  • Atrair consumidores que possuem alguma restrição alimentar: fornecendo todas as características, não causa nenhum tipo de surpresa nem nenhuma ameaça às pessoas que não podem comer certos tipos de alimento;
  • Facilitar a escolha de alimentos saudáveis: orienta o consumidor sobre o que ele está ingerindo.

Agora que você já viu como é importante a rotulagem, vou te falar, resumidamente, os 3 grandes porquês de possuí-la em seus produtos artesanais:

  • Estar de acordo com as exigências da ANVISA;
  • Proporcionar segurança ao consumidor;
  • Garantir a própria segurança ao ofertar o produto. 

Fique de olho…

Rotulagem de Orgânicos – normas específicas

Se além de artesanal, o seu produto também é orgânico, fique de olho nessas informações:

Os produtos orgânicos, além de atender aos regulamentos técnicos da rotulagem de alimentos, deve considerar a dispositivos específicos da legislação referente aos orgânicos (Lei no 10.831 de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica, e a Instrução Normativa no 19 de 2009 – mecanismos de Controle e Informação da Qualidade Orgânica, conforme o Decreto no 6.323/2007).

Além das informações obrigatórias previstas na lei geral de rotulagem, os produtos que no comércio, levam a identificação de orgânicos, devem ser atestados por órgão de avaliação da conformidade credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e apresentar em seus rótulos o selo de avaliação brasileiro do Sistema de Conformidade Orgânica (SisOrg). 

No rótulo, as informações de qualidade orgânica devem estar na frente do produto e serão identificadas pelo uso dos seguintes termos: “orgânico”, “produto com ingredientes orgânicos” , ou variações gramaticais desse mesmo tipo.

Selo arte: Já ouviu falar?

Em julho de 2019, tivemos um primeiro passo para reduzir as produções informais de alimentos artesanais e promover a comercialização dos mesmos. Foi assinado o Decreto n°9918 que dispõe sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de maneira artesanal. Ele declara que estes produtos, além do selo de inspeção do serviço oficial, receberão o Selo Arte que identificará os produtos que seguem a produção artesanal.

SELO ARTE: Alimentos artesanais de origem animal, segundo lei N° 13-680, podem ser comercializados em âmbito interestadual com fiscalização sanitária do próprio Estado, desde que atenda alguns requisitos:

  • matéria prima seja trabalhada na propriedade de origem;
  • siga uma receita tradicional e de domínio do manipulador;
  • use técnicas predominantemente manuais; 
  • tenha como produto final singularidade, autenticidade e individualidade. 

Vantagens de um empreendedor possuir o Selo Arte:

  • Diminui a burocracia para comercialização e registro;
  • Facilita a identificação e o reconhecimento por meio de um selo único com a denominação: Arte;
  • Facilita a comercialização interestadual dos produtos;
  • A fiscalização é de natureza prioritariamente orientadora.

 

Nós sabemos que as informações são muitas pela Internet e que em meio a tantas atribuições à frente do seu negócio, é difícil cuidar de tudo. O processo de rotulagem de produtos artesanais costuma ser complexo e demandar muitos detalhes. O mais viável para quem está começando é contar com ajuda especializada. O time da Ecofarma está por dentro de todos os detalhes a respeito das regras para rotulagem de produtos alimentícios. Conte com nossas dicas e nossa consultoria para ajudar a sua empresa a crescer.  Mande-nos uma mensagem e vamos conversar!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências

ANVISA. Você sabe o que está comendo? Brasília: Ministério da Saúde, 2005. P. 1-24.

CNA BRASIL. CNA divulga pesquisa sobre produção e venda de produtos artesanais e tradicionais. Disponível em: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/cna-divulga-pesquisa-sobre-produ%C3%A7%C3%A3o-e-venda-de-alimentos-artesanais-e-tradicionais. Acesso em: 30 de mar. 2022.

CNA BRASIL. Entenda a regulamentação da lei que criou o Selo ARTE para alimentos artesanais de origem animal. Disponível em: https://www.cnabrasil.org.br/artigos-tecnicos/entenda-a-regulamentacao-da-lei-que-criou-o-selo-arte-para-alimentos-artesanais-de-origem-animal#:~:text=Os%20%C3%B3rg%C3%A3os%20de%20agricultura%20e,e%20de%20suas%20normas%20complementares.. Acesso em: 30 de mar. 2022.

PORTAL ANVISA. Rotulagem Nutricional Obrigatória . Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/389979/Rotulagem+Nutricional+Obrigat%C3%B3ria+Manual+de+Orienta%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0s+Ind%C3%BAstrias+de+Alimentos/ae72b30a-07af-42e2-8b76-10ff96b64ca4. Acesso em: 30 de mar. 2022.

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Os riscos da contaminação cruzada no seu Local de Produção.

A produção de alimentos é algo visto em diferentes escalas, tanto em pequenos estabelecimentos quanto grandes empresas, oferecendo seus serviços para todos os tipos de públicos e exigências. Porém, durante o processo de produção alimentícia pode ocorrer a contaminação, causando a chamada Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s) que pode chegar a causar a hospitalização e óbitos relacionados a ele, provindos principalmente por água e produtos de origem animal, tendo a Salmonella spp contabilizando 11,3% dos casos de DTA no Brasil de 2009 a 2018.

O que são as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s)?

Ao falarmos de contaminação cruzada é importante falarmos primeiramente das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s), que através da manipulação incorreta de alguns alimentos, em uma de suas etapas de produção, podem servir de veículo de transmissão e serão passadas para o ser humano, podendo causar danos mais graves a saúde e se manifestar através de infecções transmitidas por alimentos (ingestão de organismos prejudiciais à saúde), intoxicação alimentar (ingestão de substância tóxica) e toxinfecção causada por alimentos (ingestão de organismo prejudiciais à saúde e que liberam substâncias tóxicas).

Atualmente podem ser encontrados mais de 250 tipos de DTA’s no mundo e elas causam principalmente vômito e diarréia, com o acréscimo de algum sintomas dependendo da pessoa, como febre ou olho inchado. Há também casos mais graves, quando acometidos as pessoas mais suscetíveis, como idosos e crianças, podendo levar a óbito. Contabilizando uma em cada 10 pessoas que adoecem e 420 mortes por ano.

O que é a contaminação cruzada?

A partir da análise do tópico anterior fica a principal questão, como os alimentos ingeridos adquirem esses fatores capazes de causar as DTA’s? 

Normalmente esses alimentos são contaminados a partir da contaminação cruzada, associada com as más práticas de higiene, como a higiene operacional e dos equipamentos, ou seja, equipamentos não devidamente higienizados. Facas sujas, tábuas ou maquinários, contato com superfícies contaminadas, a não higienização correta das mãos, ocorrendo a contaminação durante a manipulação, mau processamento e armazenamento desses alimentos, excesso de tempo ou temperatura, são exemplos de contaminação em qualquer fase em que o alimento está passando pela produção. A contaminação cruzada nada mais é do que a contaminação de um alimento por outro fator externo, seja por um agente biológico, químico, físico ou vegetal, que entrou em contato com o produto durante uma de suas etapas. 

  • Agente biológico: diz respeito principalmente a contaminação por bactérias, fungos, parasitas e vírus. Os mais comuns são por bactérias e fungos que também podem transmitir toxinas contaminantes ao ser ingerido. Um exemplo seria a ingestão da toxina do Staphylococcus aureus presente nas mão, boca e no trato respiratório de quem está manipulando os alimentos, outro exemplo mais comum de doença transmitida por bactérias é a salmonelose, popularmente referida a salmonela, vindo de um gênero de bactéria de mesmo nome, habitando o trato intestinal do ser humano podendo causar sintomas como a diarréia, adquirida através do consumo de alimentos tipo o ovo cru ou maionese;
  • Agentes químicos: se refere a compostos químicos que podem ser pouco biodegradáveis ou não biodegradáveis e se associa a agrotóxicos, produto de limpeza ou alguns metais presentes naturalmente no solo, como chumbo e mercúrio, mas ao serem ingeridos, acumulam-se no corpo e podem levar a sérios danos. Quando falamos de agrotóxicos é comum sabermos que a maioria dos alimentos naturais, como frutas e legumes, sofrem a ação desse meio externo como medida profilática a infestação de bichos e a danificação desses alimentos que serão vendidos posteriormente, entretanto, alguns alimentos possuem um nível acima do normal e que podem causar algum agravo à saúde. Um exemplo é a laranja, que entre os anos de 2013 a 2015, 12,1% das coletadas para amostra possuíam níveis acima do que é permitido pela legislação;
  • Agentes físicos: se refere a compostos que quando expostos a temperaturas variadas passarão a produzir algum efeito nocivo ao ser humano, como por exemplo a acrilamida, presente em alimentos com amido, ao passarem por temperaturas extremas como na fritura ou processando industrial em alta temperatura e baixa umidade. Estão presentes principalmente em alimentos como batatas fritas, pães e biscoitos;
  • Agente vegetal: Contaminação através da ingestão de toxinas vindas de plantas e animais que as produzem, como fungos silvestres, frutas, animais de caça e frutos do mar. Fungos silvestres por possuírem uma grande variedade e serem facilmente confundíveis com os tipos que são normalmente consumidos, costumam ser ingeridos e podem causar efeitos adversos, além disso o consumo de carnes de caça e frutos do mar que não passaram por um rigoroso processo de armazenamento até o produto final, podem ser responsáveis por causar grandes números de casos de intoxicação alimentar, justamente por ser um alimento que requer muitos cuidados na hora da fabricação e armazenamento.

Tipos de contaminação cruzada

A contaminação cruzada se divide em direta e indireta, se diferenciando pelo meio que se dá a contaminação do alimento.

  • Contaminação cruzada direta: é quando um alimento contaminado entra em contato com outros. Por exemplo, alimentos de origem animal cru ou vegetais sujos em contato com alimentos já cozidos ou preparados;
  • Contaminação cruzada indireta: o alimento será contaminado ao entrar em contato com superfície e/ou utensílios não devidamente limpos, um exemplo seria a utilização de uma faca em um alimento de origem animal cru ou algum vegetal sujo que entrasse em contato com o alimento não contaminado.

Em ambientes de trabalho é muito comum que ocorra a contaminação principalmente em empresas de pequena escala, por não perceberem a utilização de algo contaminado ou equipamento mal higienizado, muitas vezes também, impactado pela falta de informação que o ambiente deveria ter para evitar esse tipo de contaminação.

Como evitar a contaminação cruzada?

Como medidas profiláticas para ser evitado a contaminação cruzada temos como exemplo a implantação do Manual de Boas Práticas de Fabricação, que garante a qualidade e segurança desde o início da fabricação até o consumidor final. Além de preparar a equipe sobre o meio correto do preparo e controle de matérias primas e produtos finais, garantindo que durante o processo de produção seja minimizado os riscos de contaminação cruzada no ambiente. Além disso, a produção de uma Ficha Técnica irá garantir a padronização e qualidade durante a produção do produto, e a realização de POP’s (Procedimento Operacional Padrão) que garantirá a higiene e os cuidados que os funcionários devem possuir durante os processos de fabricação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências

DAMIAN, Andrea. Doenças Transmitidas por Alimentos – DTAs. Neoprospecta: microbiome technologies, Florianópolis. Disponível em: https://www.neoprospecta.com/doencas-transmitidas-alimentos/. Acesso em: 25 mar. 2022.

IGA. Confeitaria Profissional. 2. ed. Rosario: Gaba, 2015. 316 p.

Ministério da Saúde (org.). Doenças transmitidas por alimentos e água. Guia Alimentar Para A População Brasileira: Promovendo a Alimentação Saudável, Brasília, v. 1, n. 1, p. 44-44, 2008. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.

Ministério da Saúde (org.). 07/6: Segurança dos Alimentos, responsabilidade de todos!:Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, Brasília. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/07-6-seguranca-dos-alimentos-responsabilidade-de-todos-dia-mundial-da-seguranca-dos-alimentos/#:~:text=Atualmente%2C%20no%20mundo%2C%20estima%2D,com%20125%20mil%20mortes%20anuais

NEOPROSPECTA (org.). Saiba mais sobre os principais tipos de contaminação na indústria de alimentos. Neoprospecta: microbiome technologies, Florianópolis, 22 out. 2017. Disponível em: https://blog.neoprospecta.com/saiba-mais-sobre-os-principais-tipos-de-contaminacoes-na-industria-de-alimentos/. Acesso em: 23 mar. 2022.

RODRÍGUEZ, Angie Dahiana Duque. Contaminação Cruzada: definição, mecanismo e modelagem. 1 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2015. Disponível em: https://www.posalimentos.ufv.br/wp-content/uploads/2015/05/Resumen-Semin%c3%a1rio-Angie-D.-Duque-R..pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.

VALE, Mayara. Doenças Transmitidas por Alimentos matam 420 mil pessoas por ano no mundo (ONU). Consultoria de Alimentos: Mayara Vale, 16 out. 2019. Disponível em: https://consultoradealimentos.com.br/seguranca-alimentar/doencas-transmitidas-por-alimentos/. Acesso em: 24 mar. 2022.

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Conheça as diferenças entre Aditivos Alimentares Sintéticos e Naturais.

Você conhece a indústria alimentícia? Ela é composta por produtores rurais, industriais, distribuidores e comércio. A indústria é abastecida com insumos, produtos e materiais para a produção de alimentos que têm como destino o consumidor final. Todas as etapas dessa produção devem garantir a segurança necessária para não gerar nenhum tipo de dano à saúde. Por isso, um dos papéis da indústria é manter o controle de qualidade, que eliminem ou diminuam os riscos. 

Há muito tempo, a humanidade utiliza técnicas que ajudam a conservar os alimentos por mais tempo, como defumação, secagem, desidratação, fermentação, adição de açúcar em frutas ou de sal em carnes, entre outros. Com o decorrer do tempo, as técnicas se tornaram mais modernas, possibilitando que grandes indústrias fizessem diversas alterações no sabor do alimento, conservem-o por um período maior e, com isso, até consiga enviá-lo para outros estados e países. Isso só foi possível através de conservantes químicos, corantes, aromatizantes, entre outras substâncias que alteram a composição alimentícia.

O QUE SÃO OS ADITIVOS ALIMENTARES? 

Segundo a Portaria SVS/MS nº 540, de 27 de outubro de 1997, aditivo alimentar é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos produtos alimentícios, sem propósito de nutrir. Seu objetivo é modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante as etapas de produção, como: processamento, preparação, tratamento, embalagem, transporte, manipulação e armazenamento. 

No Brasil, o uso de aditivos, que podem ser de origem natural ou artificial, é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além disso, a RDC nº 281, de 29 de abril de 2019, autoriza o uso de aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia em diversas categorias de alimentos. A medida é fruto do processo de atualização periódica da lista desses ingredientes, tema 4.19 da Agenda Regulatória 2017/2020. A aprovação do uso fica à cargo da vigilância sanitária, mas as normas estabelecidas por instituições reconhecidas como Codex Alimentarius (FAO), União Européia, Organização Mundial da Saúde (OMS), U.S Food and Drug Administration (FDA), entre outras, também são consultadas para a implementação das regras.

O JECFA, traduzido do inglês, Relatório do Comitê Conjunto de Especialistas FAO-OMS sobre Aditivos Alimentares, realiza avaliações toxicológicas para estimar a quantidade de ativo, em mg/kg de peso, que pode ser ingerida por dia sem riscos à saúde observados a longo prazo. Essa quantidade é identificada como IDA – Ingestão diária aceitável. Todos os aditivos presentes nos alimentos respeitam os limites de ingestão e, normalmente, são encontrados em quantidades bem abaixo do limite estabelecido.

MAS VOCÊ CONHECE QUAIS SÃO OS TIPOS DE ADITIVOS ALIMENTARES?

Esse conceito abrange uma categoria ampla de complementos que podem ser adicionados aos alimentos. Alguns tipos de aditivos são mais comuns e usados com mais frequência, estando presente no nosso cotidiano. Exemplos de aditivos alimentares que modificam as característica sensoriais são:

  • Corantes: confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento. Podem ser naturais, como cucumina, urucum, choconilha e antocianinas ou artificiais, como amarelo crepúsculo, vermelho allura e amaranto
  • Edulcorantes: substância diferente dos açúcares que confere sabor doce ao alimento. Também podem ser naturais, como sorbitol, taumatina, xilitol ou artificiais, como aspartame, ciclamato, sacarina e sucralose.
  • Aromatizantes: possui propriedades aromáticas, capazes de conferir ou reforçar o aroma e/ou sabor dos alimentos.

Também existem grupos de aditivos aplicados na conservação de alimentos, são eles:

  • Antioxidantes: utilizados para retardar o aparecimento de alteração oxidativa no alimento. São exemplos de antioxidantes: ácido ascórbico, vitamina A e tocoferóis.
  • Conservantes: substância que impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por microrganismos. É o caso do ácido benzóico, benzoato, entre outros, que evitam o crescimento de leveduras e fungos, e, em menor grau, de bactérias.
  • Acidulantes: aumenta a acidez dos alimentos, controlando o crescimento microbiano, ou conferindo sabor ácido a eles.

Por fim, temos os aditivos alimentares com aplicação na tecnologia de fabricação dos alimentos, como:

  • Emulsificante: torna possível a formação ou manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis no alimento, como água e óleo.
  • Estabilizantes: possibilita a manutenção de uma dispersão uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento. Entre eles, os mais comuns são caseína, goma xantana, entre outros.

DIFERENÇA ENTRE ADITIVOS ALIMENTARES SINTÉTICOS E NATURAIS

Agora que você já conhece alguns dos aditivos alimentares e sabe quais são os tipos que comumente encontramos no cotidiano, vamos conhecer sua origem. Eles podem ser divididos em aditivos naturais e aditivos sintéticos.

Os aditivos artificiais são substâncias sintéticas que não são encontradas na natureza, utilizadas para melhorar as características dos alimentos. As indústrias que produzem esses elementos, realizam pesquisas frequentemente para conferir melhorias e definir quantidades adequadas para o consumo, evitando o risco de doenças a longo prazo. 

Uma das vantagens do uso de aditivos artificiais é o prolongamento da vida útil dos alimentos e a garantia da segurança. Além disso, promovem maior sabor, textura e coloração. No entanto, não podemos negar que eles podem ser prejudiciais à saúde, quando utilizados em excesso, têm a capacidade de causar algumas doenças.

Já os aditivos naturais são extraídos de fontes naturais, como óleos essenciais derivados de especiarias ou frutas como o limão. Esses aditivos estão ganhando bastante espaço no mercado em relação aos aditivos sintéticos. A população tem apresentado certa preocupação com a saúde e, mesmo com o custo maior, eles estão sendo escolhidos dentre as opções. 

Algumas substâncias encontradas naturalmente em alguns alimentos são utilizadas como conservantes naturais na indústria de alimentos. O sorbato de potássio é um conservante natural que possui ação antifúngica e antibacteriana, sendo muito utilizado em pastéis, pizzas congeladas, produtos de panificação, entre outros. O ácido láctico aumenta o tempo de latência dos microrganismos e diminui sua taxa de crescimento, atuando como agente sinérgico dos antioxidantes, acidulantes e flavorizantes. 

Utilizando apenas aditivos naturais, você pode, por exemplo, afirmar em seu rótulo que o consumidor tem um produto 100% natural. Essa definição costuma chamar bastante atenção no mercado por conta da preocupação com a saúde. 

Bom, deu pra perceber como o uso de aditivos alimentares são essenciais para manter uma boa produção e melhorar a qualidade do produto, não é verdade? Com 16 anos de mercado, nós, da Ecofarma Jr., temos projetos como shelf life para confirmar a validade do seu produto e auxiliamos em como manter as características da sua produção por mais tempo, realizamos análise microbiológica de alimentos, rotulagem nutricional e muito mais. Entre em contato conosco para saber mais informações sobre como ter mais qualidade e segurança na sua fabricação! 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

ADITIVOS alimentares e coadjuvantes da tecnologia. Gov.com.br, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/alimentos/aditivos-alimentares. Acesso em: 27/03/2022

ADITIVOS alimentares: o que são e quais suas aplicações?. Propeq. Disponível em: https://propeq.com/aditivos-alimentares/. Acesso em: 26/03/2022.

ADITIVOS alimentares: o que são, para que servem e suas vantagens e desvantagens. Ifope educacional, 2020. Disponível em: https://blog.ifope.com.br/aditivos-alimentares/. Acesso em: 29/03/2022.

ADITIVOS alimentares sintéticos x naturais. CETA Jr, 2018. Disponível em: https://www.cetajrconsultoria.com/aditivos-alimentares-sinteticos-naturais/. Acesso em: 29/03/2022. 

AFINAL, qual o papel da indústria para garantir a segurança alimentar?. Blog da segurança alimentar, 2021. Disponível em: https://blogdasegurancaalimentar.volkdobrasil.com.br/papel-da-industria-para-garantir-a-seguranca-alimentar/. Acesso em: 29/03/2022. 

ARAUJO, Ana Paula de. Aditivos alimentares. Infoescola: navegando e aprendendo, 2010. Disponível em: https://www.infoescola.com/nutricao/aditivos-alimentares/. Acesso em: 29/03/2022.

AUTORIZADO uso de aditivos e coadjuvantes de tecnologia. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2019. Disponível em: http://antigo.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=5487466&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=autorizado-uso-de-aditivos-e-coadjuvantes-de-tecnologia&redirect=http%3A%2F%2Fantigo.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_advancedSearch%3Dfalse%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3DManual%2Bpara%2BSubmiss%25C3%25A3o%2Bde%2BRequisitos%2Bde%2BQualidade%2BEm%2Brela%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Baos%2Bprodutos%2Bde%2Binvestiga%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Butilizados%2Bem%2Bcl%25C3%25ADnica%2BTrials%2B-%2BProdutos%2BBiol%25C3%25B3gicos%26_3_delta%3D20%26_3_resetCur%3Dfalse%26_3_cur%3D3%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_assetTagNames%3Dcoadjuvantes%2Bde%2Btecnologia%26_3_andOperator%3Dtrue%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true#:~:text=A%20Anvisa%20publicou%20a%20Resolu%C3%A7%C3%A3o,da%20Agenda%20Regulat%C3%B3ria%202017%2F2020. Acesso em: 21/03/2022

CONSERVANTES naturais: vantagens e desvantagens da utilização. GEPEA: consultoria em alimentos, 2019. Disponível em: https://gepea.com.br/conservantes-naturais-2/. Acesso em: 29/03/2022. 

O que são aditivos alimentares e para que servem. Alimentos sem mitos, Disponível em: https://alimentossemmitos.com.br/o-que-sao-aditivos-alimentares-e-para-que-servem. Acesso em: 26/03/2022.

QUAL a função dos aditivos nos alimentos industrializados?. Nutritotal, 2021. Disponível em: https://nutritotal.com.br/pro/qual-a-funcao-dos-aditivos-nos-alimentos-industrializados/. Acesso em: 27/03/2022

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Você conhece a importância da ficha técnica?

Já pensou que seu restaurante ou a sua indústria pode, não só passar a adquirir uma porcentagem maior de lucratividade nas refeições ou porções servidas, mas também possuir um padrão de produção relacionado a cada prato que é realizado no seu comércio? Dessa forma, facilitará na hora do preparo e auxiliará caso aconteça algum imprevisto com algum funcionário. Então, é para isso que existem as fichas técnicas.
Logo, se você não conhece sobre o assunto, siga com a gente para não só ficar por dentro, como também para  adquirir conhecimento sobre esse item, super importante, que pode te ajudar a crescer economicamente e ainda melhorar o processo de produção e estocagem em seu estabelecimento.

O que é uma ficha técnica?


A Ficha Técnica de Alimentos consiste em um documento de instruções, em forma de uma tabela, que irá conter todos os ingredientes usados para fazer determinada bebida ou refeição. Nessa tabela, também estará presente a quantidade exata de cada ingrediente e os processos a serem realizados. 

Essa ficha é muito utilizada em restaurantes e bares, também possui muita aplicação nas indústrias de alimentos.

Qual a importância de uma ficha técnica?

A ficha técnica auxilia na padronização das receitas e dos seus procedimentos. Logo, como se padroniza tudo, há uma maior agilidade no preparo dos pratos,no cálculo do custo e, com isso, é possível saber qual valor foi investido em cada item, ficando mais fácil definir o valor a ser cobrado e quantidades exatas que são gastas em cada insumo.

Além disso, consegue-se ter uma eficiência operacional, no setor de compras ou se for necessário treinar novos cozinheiros, visto que já existe uma padronização. Ainda tem-se que, os pratos sendo servidos com qualidade todas as vezes para os clientes, haverá mais chance de fidelizá-lo e atrair novos consumidores.

O que deve constar na ficha técnica?

De forma simplificada e para melhor visualização, essas são as informações que uma ficha técnica deve conter: 

          ➜ nome do prato;

          ➜ preço atualizado de cada item utilizado da receita;
          ➜ preço cobrado pelo fornecedor;
          ➜ quantidade de cada item(g, L, mL, unidade);
          ➜ tempo de preparo;
          ➜ rendimento;
          ➜ métodos, equipamentos e modo de preparo;
          ➜ preço da mão de obra, encargos, despesas administrativas e fiscais;
          ➜ fotografia do prato;
          ➜ custo final.

Quais tipos de ficha técnica?

➜  Ficha técnica operacional

Esse modelo é feito para a equipe da produção, pois terá todas as informações associadas às receitas. Como ingredientes, medidas, quantidades, utensílios e equipamentos utilizados, modo de preparo, tempo de cozimento… tudo isso deve ser minimamente especificado.
Vale ressaltar que a ficha operacional vai muito além de uma receita, pois nela vai estar contido todas as informações imprescindíveis para que as refeições/porções fiquem exatamente iguais em cada vez que forem realizadas.
Contudo, é através da ficha técnica operacional que é possível padronizar a produção, trazendo agilidade no preparo e mantendo a equipe sempre atualizada, organizada e com alta produtividade.

Ficha técnica gerencial

A ficha técnica gerencial está associada a parte administrativa,sendo voltada para registrar o preço de cada item que é utilizado em uma determinada receita.
Dessa forma, o documento fica sendo a base do controle de custos do restaurante, devendo conter os preços unitários de cada produto, a quantidade utilizada, o rendimento, entre outras informações.
Com a ficha técnica gerencial, é possível ter noção dos custos fixos e variáveis do restaurante, quanto custa cada receita e, baseado nessas informações, calcular quanto deve custar cada prato. A ficha técnica gerencial é de interesse do gerente e da administração do restaurante e, por isso, deve ser consultada sempre que for necessário tomar uma decisão, como a mudança de preços do cardápio, a troca de fornecedores e outras ações que envolvam a parte financeira.

Algumas dicas para o bom funcionamento da ficha técnica:

➜ Sempre  buscar ser bem específico nas unidades de medida. Evitando aquelas que podem ser subjetivas, como colheres e xícaras. Busque as mais assertivas, como gramas e unidades.


➜ A equipe sempre deve consultar a ficha técnica, pois ela é um instrumento para ajudar a tirar qualquer dúvida em relação a algum prato.

➜ As alterações na ficha devem ser feitas somente por gerentes e funcionários de confiança. Uma vez que a alteração feita por qualquer pessoa pode gerar erros, como uma pontuação no lugar errado, alteração de um número, e isso trará grandes consequências.

➜ As fichas devem ser atualizadas rotineiramente. Qualquer alteração em relação a ingredientes, preços, mudança de fornecedor, deve ser constatado.

Onde utilizar a ficha técnica?

É frequentemente utilizada em restaurantes, mas pode e é muito bem vinda em bares e indústrias alimentícias. Contudo, pode ser utilizada em todo ramo que busca precificar, determinar e padronizar sua produção/estabelecimento.

Por que fazer uma ficha técnica?

Simplesmente, porque a ficha técnica é um documento de extrema importância, não só para o gerenciamento do restaurante/bar/industrial, como também é um utensílio que auxilia a equipe da cozinha/produção.
O documento possui informações importantes que ajudam a manter o controle de preços, produtos e preparo dos alimentos. Além disso, outro ponto importante é que com a ficha técnica fica bem mais fácil organizar a produção e a qualidade dos produtos que serão oferecidos.

Dicas para agilizar o uso da ficha técnica:

Sabemos que nos tempos atuais, tudo é muito corrido e uma ajuda sempre é bem vinda. Logo, para tornar a ficha técnica ainda mais simples e fácil de ser utilizada, existem os softwares! Neles os preços e valores podem ser alterados de acordo com as variações do mercado,e com mais rapidez, uma vez que com auxílio das plataformas especializadas fica mais fácil fazer a alteração de dados.

Está interessado em fazer uma ficha técnica ou conhecer mais sobre o assunto, mas não sabe como?

Estamos dispostos a lhe ajudar! Este é o momento de conhecer mais sobre a ficha técnica e para isso, entre em contato conosco. Nós da Ecofarma Jr., fazemos ficha técnica e estamos aqui para fazer , com que seus lucros sejam maiores e sua produção seja mais dinamizada. Realizamos um serviço personalizado e estamos sempre disponíveis para o que for preciso.
Entre em contato conosco para saber mais!

 

 

 

 

 

Referências

Akutsu RC, Botelho RA, Camargo EB, Sávio KEO, Araujo WC. A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Rev Nutr. 2005;18(2):277-9.

CASTRO, DS et al. Implantação de Fichas Técnicas de Preparo para a Padronização de Processos Produtivos em UAN. Revi Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas. v.7, n.1, p.106-110, 2013.

MENDES, K. A. et al. Ficha técnica de preparo (FTP): uma ferramenta de padronização para novos produtos à base de pescado. XXV Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos. FAURGS, Gramado, 24 a 27 de out., 2016.

PARISOTO, DF; HAUTRIVE, TP; CEMBRANEL, FM. Redução do desperdício de alimentos em um restaurante popular. Rev Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, Ponta Grossa, v.07, n.02: p.1106-1117, 2013.

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A facilidade e os benefícios que o QR Code trás para os novos rótulos.

O que é um QR Code?

O QR code é uma abreviação para a palavra “Quick Response Code”, ou seja, “código de resposta rápida” traduzido, é um código bidimensional ou 2D que se assemelha a um código de barras. Contudo, o QR code tem muito mais funcionalidades do que o comum código de barras, pois consegue armazenar mais dados, links, coordenadas geográficas e textos através da sua capacidade de comunicar até 7 mil caracteres! 

Ele surgiu em 1994 e foi criado por Masahiro Hara, um funcionário da companhia japonesa Denso Wave. Masahiro  o criou com o objetivo de alcançar uma maior facilidade na hora de escanear os equipamentos para lidar com o controle do estoque. 

Em 2000, essa inovação foi aprovada como padrão internacional pela ISSO/IEC 18004. Em 2003, essa tecnologia foi disponibilizada ao celulares e, no Brasil, o QR Code foi usado pela primeira vez em 2007 pela loja Fast Shop em um anúncio publicitário e, em 2008, a empresa Claro o utilizou em uma campanha.

 Desde então foi se popularizando cada vez mais, isso porque só basta ter uma câmera em seu celular, apontar para QR Code e assim se consegue acessar links, aplicativos e fazer pagamentos em apenas alguns segundos e sem a necessidade de se digitar nada, facilitando assim a vida de muitas pessoas e muitas empresas também.  Esse código pode ser usado em vários tamanhos e lugares como rótulos de alimentos,em dispositivos eletrônicos e físicos quando impresso, isso o torna muito versátil e de fácil uso.

De um modo geral, os QR Code´s, atualmente, tornaram-se mais que essenciais para as empresas, pois através deles podem-se fornecer um número alto informações, sendo que muitas não caberiam na embalagem do produto, e podem também fornecer conteúdos para os usuários como links para vídeos, músicas, textos, para compras e pagamentos, divulgações e consultas. As possibilidades são imensas!

Agora que já sabemos o que é e quais são algumas das vantagens da utilização dos QR code´s, podemos chegar a conclusão de que ele pode ser inserido em várias áreas do cotidiano, principalmente se tratando de alimentos, afinal, sempre é necessário saber qual a procedência do que ingerimos e o que estamos ingerindo, geralmente conseguimos todas as informações necessárias nos rótulos.

Como sabemos, os rótulos nos alimentos nos dizem ou deveriam dizer tudo o que precisamos saber sobre eles. Os detalhes nutricionais são de suma importância para gerar uma maior transparência ao consumidor. 

A Anvisa recentemente adicionou novas mudanças para a rotulagem de alimentos, que estão presentes na legislação denominada RDC n° 429, de 8 de outubro de 2020. Essa legislação estabelece novos requisitos aos alimentos embalados, entrando em vigência em outubro de 2022., 

Dentre as mudanças que estão descritas na RDC nº 429, estão modificações do design da embalagem e na tabela nutricional dos alimentos, fazendo  com que os consumidores olhem com mais atenção para o que  que estão consumindo e ocorra a padronização das informações, facilitação da leitura e o aumento da segurança do produto, visto que agora o teor de alguns componentes como açúcares, sódio e gorduras saturadas estarão mais destacados na rotulagem nutricional frontal, com um símbolo de lupa indicando o alto teor destes.

 Outras modificações que também deverão ser obrigatórias são o emprego de espaçamento entre as linhas e a presença de informações nutricionais como a quantidade de açúcares totais e adicionais, o número de porções na embalagem e o valor energético e nutricional deverá ser exposto por 100g ou 100ml. 

Embora pareçam informações sutis, elas têm grande importância para o consumidor no momento de entendimento sobre a composição do produto e também para as pessoas que possuem alguma restrição alimentar, por questões de saúde ou dietas calóricas.

O prazo para essa adequação é de 12 meses após a entrada em vigor, os micro empreendimentos e agricultores familiares terão um prazo de 24 meses após a entrada em vigor e bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis terão 36 meses. Esses prazos são importantes para que as empresas se regularizem e se planejem de acordo com cada produto.

Agora que já entendemos sobre a importância dos rótulos estarem de acordo com as normas da Anvisa, vamos entender como o uso do QR Code pode ajudar a complementar esse processo de rotulagem.

Como já foi visto anteriormente, os QR Code´s são utilizados para  os mais diversos fins e, atualmente, sua utilização vem crescendo a cada dia mais, pelas suas facilidades e possibilidades de uso. As pessoas buscam cada vez mais estarem conectadas com o que consomem, principalmente, quando se trata de alimentos e cosméticos. Pensando nisso, o uso do QR Code nas embalagens tem o objetivo de fornecer informações adicionais sobre o produto para os consumidores, esse passo faz que o consumidor se sinta mais próximo da marca e que sua experiência seja diferenciada.

Sendo assim, o QR Code nas embalagens não só traz benefícios para o cliente como também para as empresas, pois pode se passar mais informações sobre a marca ou do produto sem a necessidade de colocar muitas informações  na embalagem.  Além disso, o QR Code pode funcionar como uma estratégia de marketing, pois com a inovação o público ficará  cada vez mais interessado por novos conhecimentos sobre o produto e sua origem.

Outro ponto de benefício para  ambos os lados, é a maior interação com os clientes, o que pode trazer a fidelização destes, por exemplo, com o oferecimento de brindes, ofertas e descontos a quem acessar o QR Code. Para motivá-los uma frase de efeito pode estar próximo a ele, como: “Escaneie o código para ter acesso a uma surpresa”, isso gera um engajamento fenomenal e trás o cliente para mais próximo da marca. 

Todos os dias ocorrem inovações no mundo e inovar junto a ele é muito importante! Quando o cliente sabe que está comprando um produto que além de estar com a rotulagem correta e também está acompanhando as inovações do mundo, ele se sente mais seguro. Pensando nisso, nós da Ecofarma Jr. oferecemos o projeto de Consultoria sobre Obtenção de Selos e Certificações, onde te entregamos informações sobre como obter esses selos ou certificações. Além disso, oferecemos também Consultoria para Rotulagem Cosmética e Rotulagem Nutricional, em que te entregamos todas as informações de acordo com a nova legislação vigente para que você esteja regulamentado, possa captar ainda mais clientes e se tornar referência no mercado. Entre em contato com a Ecofarma Jr. para saber mais!!

 

 

 

Referências:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Anvisa aprova norma sobre rotulagem nutricional. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias anvisa/2020/aprovada-norma-sobre-rotulagem-nutricional>. Acesso em: 30 de mar. de 2022

APACK. O que é QRCODE e o quanto ele pode ser útil pra sua empresa?.Disponível em: <https://www.apack.com.br/qr-code-para-rotulos-e-etiquetas/>. Acesso em: 30 de mar. de 2022

Ferreira, Bento. BEER ART- PORTAL DA CERVEJA. QR Code nos rótulos de cerveja. 5 de janeiro 2019. Disponível em: <https://revistabeerart.com/blog-design/qr-code>. Acesso em: 30 de mar. de 2022

Por que usar embalagem com QR code?. Disponível em: <https://www.scuadra.com.br/blog/por-que-usar-embalagem-com-qrcode/>. Acesso em: 30 de mar. de 2022 (faltou o autor)

SIGnals. ROTULAGEM DE ALIMENTOS: ENTENDA A NOVA NORMA DA ANVISA. Disponível em: < https://www.sig.biz/signals/pt/artigos/rotulagem-de-alimentos>. Acesso em: 30 de mar. de 2022

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Entenda como funcionam os selos e certificações de cosméticos no Brasil.

Para se destacar no mercado e também comprovar a qualidade da sua empresa e dos produtos que são comercializados, as marcas recorrem aos selos e certificações, os quais garantem aos clientes e consumidores a segurança e garantia ao optar pela aquisição de seus produtos.

Confira o post abaixo e conheça um pouco mais sobre os principais selos e certificações que atendem o território brasileiro, e saiba também as diferenças entre os tipos de cosméticos veganos, naturais e orgânicos. E, por fim, saiba como escolher o melhor selo para a sua marca!

Antes de começarmos, é muito importante saber qual é a diferença entre os cosméticos veganos, os cosméticos naturais e os cosméticos orgânicos. E aqui estão elas:

Cosméticos veganos: este tipo de cosmético abrange os produtos que não possuem ingredientes de origem animal e não são testados nestes.

Cosméticos naturais: nesse caso, os produtos possuem matérias-primas naturais, sendo, no mínimo, 95% de sua composição, com os 5% restantes de ingredientes orgânicos.

Cosméticos orgânicos: o cosmético orgânico deve possuir 95% de matérias-primas orgânicas em sua formulação.

Para saber mais sobre a diferença entre eles, entre na nossa matéria explicando melhor: Cosméticos veganos, naturais e orgânicos: Qual a diferença?

 

Agora, vamos entender como é que funcionam os selos e as certificações de cosméticos aqui no Brasil!

Para isso, é necessário compreender, primeiramente, o que são os selos e as certificações.

Os selos garantem ao consumidor que o produto adquirido realmente atenda a um conjunto de padrões de responsabilidade e especificações necessárias. Então, são usados para destaque e comprovação da qualidade, uma vez que transmitem segurança e garantia, aos clientes, quando optam por aquele produto.

Diante disso, para o uso desses selos em seus produtos, as marcas precisam, então, cumprir com alguns pré-requisitos, que serão citados posteriormente. Para que, dessa forma, transmita ao consumidor que a marca em questão atende aos critérios de qualidade e segurança naquele determinado produto, trazendo credibilidade ao consumidor.

Quais são os principais selos de cosméticos no Brasil e quais são as suas especificações?

Certified Vegan e Cruelty Free – apto a ser usado em empresas que não fazem uso de ingredientes provenientes de animais e que também não realizam seus testes neles.

Fair Trade – utilizados por empresas que possuem justas condições de trabalhos em todos os seus processos, com preços dignos e processamentos sustentáveis.

Made Safe – para empresas que não fazem uso de produtos químicos ligados ao câncer e a outras doenças graves.

IBD – para empresas que comercializam e utilizam de alimentos e cosméticos orgânicos.

ISO 22716 – assegura que a empresa segue as diretrizes de fabricação, controle, armazenamento e distribuição durante toda a linha de produção.

USDA Organic – empresas que possuem de 95 a 100% de seus ingredientes com certificados orgânicos fazem uso deste selo.

FSC (Forest Stewardship Council) – destinado a empresas que possuem embalagens biodegradáveis e recicláveis, sendo socialmente justa e economicamente viável.

EcoCert – reconhece empresas que se comprometem com o desenvolvimento de uma agricultura orgânica e sustentável.

Qual é a importância da sua marca possuir um selo?

Os selos apresentam uma comunicação visual objetiva com o consumidor do seu produto, quando este associa o significado do selo utilizado juntamente com os componentes do cosmético. 

Isso demonstra, de fato, os atributos de sustentabilidade ao consumidor, pois qualquer marca só pode fazer o uso de selos quando cumpre com as especificações determinadas de cada um deles.

Visto isso, o selo se torna um diferencial da marca. Quando é usado, este valoriza o produto através do marketing verde – o mais valorizado pelos consumidores. Sendo assim, o selo garante ao consumidor que o produto está dentre as diretrizes reconhecidas. 

Portanto, selo é uma forma de comprovar o que a empresa está dizendo sobre o seu produto, que está sendo comercializado.

Como escolher o melhor selo para o seu produto e sua marca?

Dentre as inúmeras opções de selo disponíveis no mercado mundial, é importante ter em mente quais os selos que melhor traduzem e conversam com os diferenciais que se deseja ressaltar em seu produto.

Primeiramente, é preciso conhecer, além da composição da embalagem, a formulação do cosmético, e ainda assim, estar atento às porcentagens de ingredientes e matérias-primas utilizados na composição, e também, às suas origens. 

Além do que foi citado acima, o custo da transação da certificação em questão é também um fator importante na escolha do certificado que melhor atenderá sua empresa. Ademais, pode-se levar em conta o nível de rigor dos critérios que precisam ser respeitados, a sua abrangência geográfica, o grau de popularidade e, também, o grau de harmonização com outras certificações.

De forma geral, o selo a ser escolhido deve ser o que melhor traduz os diferenciais que seu produto possui.  Ao escolher um selo, a marca deve priorizar, sempre, os padrões que irão se adequar a sua empresa, trazendo harmonia ao que é comercializado.

 

Agora que você já sabe como escolher o melhor selo para o seu produto, é hora de saber como é a obtenção de selos e certificações! 

Para conseguir emitir um selo, é necessário entrar em contato com uma das instituições mencionadas anteriormente, através de seus respectivos sites, nos quais constam as orientações necessárias para tal emissão e quais são os passos a serem seguidos até, de fato, a obtenção do selo.

Dentre as orientações, as etapas básicas são: inscrição em formulário, envio da documentação – comprovando a composição dos produtos e das embalagens previamente testados em laboratórios, pagamento das taxas necessárias, e, por fim, a emissão do seu selo!

A fim de evitar quaisquer transtornos, a documentação a ser enviada precisa estar de acordo com os pré-requisitos previstos em cada orientação de cada empresa. Com os documentos adequados e o produto de acordo com as normas, o tempo de espera é menor ainda, já que correções não serão necessárias!

 

Caso você possua interesse em regularizar a sua empresa de cosméticos dentro das normas estabelecidas pelo selo que deseja utilizar em seus produtos e associar à sua marca, entre em contato com a Ecofarma Jr.

Agende já um diagnóstico gratuito e sem compromisso com a nossa equipe de especialistas!

 

 

 

Referências:

Conheça os selos de certificação para cosméticos. Ecofarma Consultoria Júnior e Agência Moova, 2021. Disponível em: https://ecofarmajr.com.br/blog/selos-de-certificacao-para-cosmeticos/#:~:text=Para%20obter%20o%20selo%20de,e%20a%20emiss%C3%A3o%20do%20certificado. Acesso em 19 de Março de 2022.

Cosméticos veganos, naturais e orgânicos: Qual a diferença?. Ecofarma Consultoria Júnior, 2022. Disponível em: https://ecofarmajr.com.br/blog/cosmeticos-veganos-naturais-e-organicos-qual-a-diferenca/. Acesso em 19 de Março de 2022.

Cosméticos veganos: entenda como funciona os critérios de certificação. Talk Science, 2021. Disponível em: https://www.talkscience.com.br/industria-cosmetica/cosmeticos-veganos-entenda-como-funciona-os-criterios-de-certificacao#:~:text=Antes%20de%20conceder%20o%20selo,n%C3%A3o%20%C3%A9%20testado%20em%20animais. Acesso em 19 de Março de 2022.

O que é a certificação cosmética?. Pharmaceutica Júnior, 2021. Disponível em: https://pharmaceuticajr.com.br/blog/certificacao-cosmetica/. Acesso em 19 de Março de 2022.

O que são Selos de certificação nos cosméticos? Entenda! Projeq, 2021. Disponível em: https://www.ejprojeq.com/post/o-que-s%C3%A3o-selos-de-certifica%C3%A7%C3%A3o-nos-cosm%C3%A9ticos-entenda. Acesso em 19 de Março de 2022.

Scariot, Rogério. QUAL A DIFERENÇA ENTRE COSMÉTICOS VEGANO, ORGÂNICO E NATURAL?. Veganica, 2004. Disponível em: https://www.veganica.com.br/blog/post/qual-a-diferenca-entre-cosmeticos-vegano-organico-natural. Acesso em 19 de Março de 2022.

Selos de certificações cosméticas. Essência de Diva, 2012. Disponível em: https://essenciadediva.wordpress.com/2012/09/06/selos-de-certificacoes-cosmeticas/ . Acesso em 19 de Março de 2022.

Selos e certificações para produtos cosméticos. Farmacon Jr., 2020. Disponível em: https://farmaconjr.com/selos-e-certificacoes-cosmeticos/. Acesso em 19 de Março de 2022.