Screenshot 2024-06-14 15.18.45

Como as empresas podem se adequar às normas da Anvisa?

As empresas brasileiras devem se atentar a como se adequar às normas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para evitar problemas como multas e danos à saúde do consumidor. Essas regras não servem para tornar mais complicada a vida dos proprietários, mas sim para que se tenha acesso a produtos de qualidade.   

Nesse contexto, as resoluções abrangem diversos aspectos, como a higienização de instalações, equipamentos e mobílias, além de disciplinar o preparo, o acondicionamento, o armazenamento, o transporte e a exposição dos produtos nos estabelecimentos comerciais. Assim, ao adequar sua empresa às exigências da vigilância sanitária, você eliminará ou prevenirá práticas prejudiciais e, consequentemente, minimizará os riscos à saúde das pessoas.

 

Passos a seguir para garantir as melhores práticas no cumprimento das normas da vigilância sanitária

A Anvisa estabelece requisitos rigorosos com um objetivo claro e essencial: promover um ambiente totalmente livre de contaminações, garantindo aos produtos não apenas a segurança dos comercializados, mas também a proteção da saúde e o bem-estar dos consumidores. Essa abordagem busca garantir que os processos e práticas adotadas pelas empresas contribuam diretamente para a preservação da integridade física e da qualidade de vida da população, reforçando a confiança nos serviços e produtos oferecidos. Dessa maneira, alguns passos devem ser seguidos para que as empresas brasileiras se atentem a como se adequar às normas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa):

Regulamentações: 

É essencial utilizar ferramentas de checklist personalizáveis, permitindo acompanhar e corrigir inconformidades. Após implementar a ferramenta, é importante listar todas as ações possíveis para manter o estabelecimento em conformidade. Inicialmente, as verificações podem ser intensificadas, mas, com o tempo, esses procedimentos se tornam parte da rotina dos colaboradores. Auditorias de qualidade e fiscalizações regulares são fundamentais para garantir a segurança e a satisfação de trabalhadores e clientes.

Ambiente:

Além disso, o ambiente deve ser limpo, organizado, bem iluminado e ventilado. Deve haver uma rede de esgoto ou fossa séptica, com caixas de gordura e esgoto removidas das áreas de preparo de alimentos para evitar a contaminação. Com isso, destaca-se a importância de afastar funcionários doentes, pois eles podem transmitir doenças e contaminar ambientes e produtos. Isso também se aplica a objetos compartilhados entre funcionários ou em contato com os consumidores. 

Higiene:

Ademais, o estoque de empresas que lidam com alimentos e produtos químicos deve ser bem higienizado e climatizado para garantir a conservação dos produtos. É importante usar freezers, manter os ambientes secos e desinfetados e realizar a dedetização regular para evitar pragas. Os alimentos devem ser armazenados separadamente de produtos de limpeza, como água sanitária e detergentes, que podem causar riscos à saúde. Além disso, a Anvisa deve regularizar todos os produtos de limpeza.

Por fim, os funcionários devem estar sempre com as mãos higienizadas, com cabelos presos e cobertos por toucas. O uniforme deve ser usado apenas na área de preparo de alimentos e trocado diariamente. Dependendo do tipo de trabalho, é necessário o uso de outros EPIs, como luvas, óculos ou protetores térmicos, especialmente para quem trabalha em câmaras frias. Desse modo, a realização de checklists de EPIs ajuda a controlar sua utilização e a garantir a qualidade dos equipamentos, corrigindo os danos.

 

Onde a Anvisa pode atuar? 

A atuação da Anvisa é fundamental para assegurar a saúde pública e garantir a segurança da população. Dessa forma, sua abrangência é ampla, estando em diversos setores e ambientes que envolvem a produção, distribuição e comercialização de produtos e serviços de interesse para a saúde. Por exemplo, ela atua em locais de produção de medicamentos, bem como na logística de transporte e comercialização de alimentos. Além disso, a agência exerce um papel crucial na fiscalização e orientação de ambientes de serviços de saúde, como clínicas, hospitais e laboratórios, garantindo que atendam aos requisitos necessários para proteger os consumidores e trabalhadores.

Sua atuação também se estende às áreas relacionadas à saúde do trabalhador e, inclusive, ao planejamento inovador de ambientes, orientando a criação de espaços adequados e seguros, que atendam a todas as normas sanitárias aplicáveis. Desse modo, assegura que as empresas se comecem a se adequar às normas exigidas pela Anvisa.

Como a Ecofarma Jr. pode auxiliá-lo nisso? 

Caso você ainda não possua a Rotulagem, o Manual de Boas Práticas (MBP) e o Procedimento Operacional Padrão (POP) para os seus produtos, convidamos você a conhecer a Ecofarma Jr. e os serviços que oferecemos. Estamos prontos para auxiliá-lo no crescimento de sua empresa e no bem-estar de seus clientes. Além disso, nossa equipe é comprometida em fornecer soluções eficientes e especializadas para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio!

 

Referências

8 passos para adequar seu negócio às normas da vigilância sanitária. Checklist Fácil. 2024. Disponível em: https://blog-pt.checklistfacil.com/normas-da-vigilancia-sanitaria/. Acesso em: 29 Nov. 2024. 

O seu estabelecimento está dentro das normas da ANVISA?. Tailler. 2024. Disponível em: https://tailler.com.br/o-seu-estabelecimento-esta-dentro-das-normas-da-anvisa/. Acesso em: 29 Nov. 2024. 

Protocolo das ações de vigilância sanitária. ANVISA. 2007. Disponível em: https://antigo.anvisa.gov.br/documents/33856/419800/Protocolo%2Bdas%2BAcoes%2Bde%2BVigilancia%2BSanitaria.pdf/222305a0-0821-41a6-81b7-cb87fa07b583?version=1.0. Acesso em: 29 Nov. 2024. 

close-up-view-pills

O armazenamento incorreto de medicamentos e suas consequências 

O armazenamento correto de medicamentos desempenha um papel essencial na preservação de sua eficácia, segurança e durabilidade ao longo do tempo. Cada medicamento contém substâncias ativas que podem ser comprometidas se expostas às condições prejudiciais. Quando há problemas com a manipulação, o medicamento perde sua capacidade de tratar a condição para a qual foi prescrito, tornando o tratamento menos eficaz ou até mesmo ineficaz, o que pode atrasar a recuperação do paciente ou não proporcionar o alívio esperado.

Desse modo, o armazenamento correto é uma prática fundamental que vai além de uma simples organização. Ele envolve uma observação rigorosa de condições específicas de temperatura, umidade e proteção contra luz, elementos cruciais para preservar a integridade dos compostos farmacêuticos. Além disso, cada medicamento possui características próprias e, por isso, as recomendações de armazenamento variam. Existem medicamentos que requerem refrigeração, por exemplo, precisam ser mantidos em temperaturas entre 2°C a 8°C, enquanto outros devem ser armazenados em ambientes secos e arejados, longe da exposição direta à luz solar.

 

O armazenamento incorreto e suas consequências

O armazenamento incorreto de medicamentos pode trazer uma série de consequências graves para a saúde dos pacientes e para a eficácia dos tratamentos. Quando os medicamentos são expostos a condições inadequadas, suas propriedades físico-químicas podem ser alteradas, resultando na perda de potência ou até na sua transformação em substâncias tóxicas. Desse modo, não apenas compromete o tratamento, tornando-o ineficaz, mas também pode gerar efeitos adversos que colocam a saúde do usuário em risco.

Um dos principais problemas do armazenamento incorreto é a degradação acelerada dos medicamentos, muitos compostos farmacêuticos são sensíveis a mudanças ambientais, e ao serem guardados em locais inadequados, como banheiros ou cozinhas, onde a umidade e as oscilações de temperatura são comuns, a estabilidade desses produtos pode ser comprometida. Assim, pode-se levar à perda de eficácia do medicamento, prolongando o tempo de recuperação do paciente ou até tornando o tratamento totalmente ineficaz.

Além disso, medicamentos armazenados de forma incorreta, fora de suas embalagens originais ou em locais desorganizados, aumentam o risco de confusão ou uso inadequado, como por exemplo, propicia que alguém tome a dose errada ou confunda um medicamento com outro, especialmente em casas com crianças ou idosos. Dessa maneira, o armazenamento inadequado também eleva o risco de intoxicações acidentais, que podem ocorrer quando medicamentos são deixados em locais de fácil acesso.

Outro problema recorrente é o uso de medicamentos vencidos, que muitas vezes resulta do armazenamento inadequado. Os medicamentos fora da validade podem não apenas perder a eficácia, mas também se tornar perigosos, aumentando o risco de efeitos adversos graves. Assim, guardá-los de maneira apropriada, respeitando as condições de temperatura e umidade recomendadas, ajuda a evitar possíveis riscos e a garantir que eles permaneçam seguros até o final de seu prazo de validade.

Em suma, o armazenamento incorreto de medicamentos pode comprometer a saúde do paciente, aumentar o risco de erros, de acidentes, e resultar em tratamentos ineficazes. Por isso, é essencial seguir as orientações de armazenamento indicadas nas embalagens dos medicamentos e mantê-los em locais seguros, onde não aconteçam possíveis problemas relacionados. 

Referências

BARBOSA, Evellyn. MENDONÇA, Emilly. NETO, João. Consequências do mau armazenamento e descarte de medicamentos. 2023. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/371386254_Consequencias_do_mal_armazenamento_e_descarte_incorreto_de_medicamentos. Acesso em: 20 Set. 2024. 

Correto armazenamento dos medicamento também é garantia de saúde. Secretaria de Estado de Saúde. 2024. Disponível em: https://saude.mg.gov.br/sus/story/8792-correto-armazenamento-dos-medicamentos-tambem-e-garantia-de-saude#:~:text=%E2%80%9CO%20armazenamento%20inadequado%20pode%20propiciar,e%20de%20intoxica%C3%A7%C3%B5es%E2%80%9D%2C%20explica. Acesso em: 20 Set. 2024. 

Do armazenamento ao descarte: saiba como guardar remédios ou jogar fora os que estão em desuso. Gov.br. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/12/do-armazenamento-ao-descarte-saiba-como-guardar-remedios-ou-jogar-fora-os-que-estao-em-desuso. Acesso em: 20 Set. 2024.

Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 20 Set. 2024

A certificação é uma das maneiras mais confiáveis de conferir se um produto oferecido no mercado é mesmo orgânico

Selos de Qualidade e Certificações Alimentícias

No contexto atual de crescente conscientização sobre a saúde, sustentabilidade e ética, os consumidores estão cada vez mais atentos à qualidade e procedência dos alimentos que consomem. Visto isso, pode-se observar a importância dos selos e das certificações alimentícias, que se tornaram ferramentas fundamentais para garantir a segurança, a autenticidade e a sustentabilidade dos produtos alimentícios. Esses selos não apenas orientam as escolhas dos consumidores, mas também fortalecem a transparência e a confiança no setor alimentício.

O que são?

Os Selos Alimentícios são marcas ou símbolos visuais que aparecem nas embalagens dos alimentos para indicar que o produto atende a determinados critérios relacionados à qualidade, segurança ou sustentabilidade. Esses selos são facilmente identificáveis pelos consumidores e funcionam como um guia rápido para informar sobre características específicas do produto.

Já, as Certificações Alimentícias, são processos formalizados que envolvem a verificação de que o produto cumpre uma série de normas e padrões estabelecidos por órgãos responsáveis. Para que um produto receba uma certificação, ele precisa passar por diversas inspeções rigorosas que avaliam aspectos, como o processo de produção, a origem dos ingredientes, as práticas de manejo e, além disso, o impacto ambiental que possui.

Assim, pode-se concluir que os selos são a representação visual das certificações, que desempenham um papel crucial para os consumidores na hora de escolher os produtos. 

Exemplos de Selos 

Produtos orgânicos

Esse tipo de Selo garante que o alimento foi produzido seguindo as normas de produção orgânica sustentável, isso significa que ele foi cultivado sem o uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos ou outras substâncias artificiais, e em total harmonia com o bem-estar ambiental. Esse selo é conhecido como SisOrg, do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, um órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), responsável por identificar e fiscalizar os produtos orgânicos no Brasil.

Veganos 

O Selo Vegano é um programa de certificação de produtos, gerido pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). A certificação é concedida a produtos que cumprem critérios essenciais, como os produtos não serem testados em animais, não conter ingredientes de origem animal e possuírem a garantia de que os fornecedores dos ingredientes também não realizam testes em animais. Dito isso, vale ressaltar que a certificação é destinada aos produtos e não às empresas.

 

SIF, SIE E SIM

O SIF (Serviço de Inspeção Federal), o SIE (Serviço de Inspeção Estadual) e o SIM (Serviço de Inspeção Municipal) são sistemas de inspeção sanitária brasileiros que garantem a qualidade e a segurança dos produtos de origem animal, atuando em diferentes níveis de governo, respectivamente. 

O SIF, gerido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), é responsável pela inspeção de produtos destinados à comercialização entre estados ou para exportação. Além disso, o SIE cuida da inspeção de produtos que são comercializados exclusivamente dentro do estado, onde foram produzidos. Por fim, o SIM realiza a inspeção de produtos destinados à comercialização dentro dos municípios, onde são produzidos.

 

Gluten Free

O Selo Gluten Free foi criado para garantir que certos alimentos não contenham glúten em sua composição, devido ao crescente número de pessoas celíacas. Para conceder essa certificação, a Gluten-Free Certification Organization (GFCO) define limites rigorosos de tolerância à presença da proteína e realiza inspeções regulares para identificar e prevenir possíveis contaminações cruzadas.

 

 

A importância da obtenção de Selos 

Os selos alimentícios são fundamentais para a garantia da qualidade e segurança dos produtos. Eles asseguram que os alimentos atendam às normas específicas e aos regulamentos, oferecendo transparência sobre a composição, métodos de produção, e ainda, permitindo que os consumidores façam escolhas informadas. Além disso, esses selos ajudam a proteger a saúde ao garantir que os produtos estejam livres de contaminações e atendam às necessidades dietéticas especiais. Ademais, também promovem práticas sustentáveis e respeitosas com o meio ambiente, aumentando a confiança dos consumidores e diferenciando os produtos no mercado.

Como a Ecofarma Jr. pode ajudá-lo na obtenção de Selos?

Se você ainda não possui Selos de Qualidade em seus produtos, convidamos você a conhecer a Ecofarma Jr. e os serviços que oferecemos. Estamos prontos para auxiliar no crescimento de sua empresa e no bem-estar de seus clientes. Nossa equipe é comprometida em fornecer soluções eficientes para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio!

Referências 

Conheça os principais tipos de certificações orgânicas e escolha o ideal para sua produção. ECOCERT. 2021. Disponível em: https://www.ecocert.com/index.php/pt-BR/artigo/5091228#:~:text=Trata%2Dse%20do%20selo%20SisOrg,o%20mercado%20de%20org%C3%A2nicos%20nacional. Acesso em: 09 Ago. 2024.

Certificação Gluten Free. Food Chain ID. 2024. Disponível em: https://www.foodchainid.com/br/certificacao/gluten-free/. Acesso em: 09 Ago. 2024

OLIVEIRA, Amanda Biete. A Influência de selos de certificação de qualidade na decisão de compra de alimentos. 2012. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/6325/1/2012_AmandaBieteDeOliveira.pdf. Acesso em: 09 Ago. 2024.

SIF, SIE e SIM: o que significam selos certificação em bandejas de carnes e em outros produtos de origem animal. G1 globo. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/agro-riqueza-campos-gerais/noticia/2024/03/15/sif-sie-e-sim-o-que-significam-selos-certificacao-em-bandejas-de-carnes-e-em-outros-produtos-de-origem-animal.ghtml. Acesso em: 08 Ago. 2024.

Sobre o Selo Vegano. SVB. 2024. Disponível em: https://svb.org.br/selovegano/sobre-selo-vegano/. Acesso em: 09 Ago. 2024.

 

 

arrangement-healthy-food-being-washed

Dia Mundial da Água: A importância da manutenção da qualidade da água em um estabelecimento.

No dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água, uma iniciativa criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. Seu objetivo é alertar a população sobre a necessidade de preservação desse recurso vital para garantir a sobrevivência de todos os ecossistemas do mundo.

A cada ano, é escolhido um tema para reflexão. Em 2024, no Brasil, o tema é “A Água nos Une, o Clima nos Move“, proposto pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Assim, fica evidente a importância da água para a sobrevivência humana, bem como para a manutenção da qualidade e preservação dos ecossistemas.

 

 

Por que é fundamental garantir a qualidade da água?

A água é um recurso natural finito e essencial, presente em uma variedade de processos, incluindo consumo, higiene, indústria, estabelecimentos alimentícios e muitos outros.

Quando se trata de estabelecimentos, especialmente os alimentícios, a análise da água é de suma importância. Qualquer contaminação proveniente da água utilizada no estabelecimento e que afete o consumidor será de responsabilidade do proprietário do empreendimento.

A análise da água é realizada para garantir a confiabilidade da água distribuída, assegurando que esteja livre de microrganismos ou substâncias químicas prejudiciais à saúde humana. A análise da água é fundamental para garantir a segurança e a saúde pública, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.

Uma amostra de água é coletada de acordo com um plano pré-definido e enviada a um laboratório para avaliação de diversos parâmetros, os quais são comparados com os limites estabelecidos pela legislação aplicável. Após a conclusão das análises, a empresa recebe um relatório de ensaio detalhado, contendo os parâmetros avaliados. Isso permite que a empresa tome as medidas corretivas necessárias caso algum parâmetro esteja fora dos padrões aceitáveis. 

 

Como a Ecofarma Jr. pode auxiliá-lo a garantir a qualidade da sua água?

Na empresa, oferecemos o serviço de Análise de Água, no qual diversos parâmetros são avaliados para garantir a qualidade da água para o uso desejado. Esta é a maneira mais eficaz de evitar problemas de saúde para muitas pessoas e, também, de proteger a saúde financeira da sua empresa. Gostaria de saber mais sobre isso? Entre em contato conosco e obtenha todas as informações necessárias para garantir esse serviço.

 

Referências

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), 2024. A Água nos Une, o Clima nos Move é o tema do Dia Mundial da Água no Brasil em 2024. Disponível em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias-e-eventos/noticias/a-agua-nos-une-o-clima-nos-move-e-o-tema-do-dia-mundial-da-agua-no-brasil-em-2024. Acesso em: 20 mar. 2024. 

ALESP, 2021. Dia Mundial da Água alerta para a importância desse recurso natural. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=419589#:~:text=No%20dia%2022%20de%20mar%C3%A7o,todos%20os%20ecossistemas%20do%20mundo. Acesso em: 20 mar. 2024. 

UNESCO, 2023. Dia Mundial da Água.  Disponível em: https://www.unesco.org/pt/node/66692. Acesso em: 20 mar. 2024. 

NEPIN, 2022. Qual é a importância da Qualidade da Água na indústria alimentícia. Disponível em: https://www.nepin.com.br/blog/industria/qual-e-a-importancia-da-qualidade-da-agua-na-industria-alimenticia/. Acesso em: 20 mar. 2024. 

PERMUTION, 2022. O papel da manutenção preventiva no tratamento das águas industriais. Disponível em: https://www.permution.com.br/pt-br/blog/o-papel-da-manutencao-preventiva-no-tratamento-das-aguas-industriais. Acesso em: 20 mar. 2024. 

FREEPIK. Freepik – Free Graphic resources for everyone. Disponível em: <ahref=”https://www.freepik.com/free-photo/female-scientist-with-safety-glasses-holding-test-tube-lab_11706619.htm#fromView=search&page=1&position=51&uuid=05f60420-2346-414b-b17b-442df08b4efd”>Image by freepik</a>. Acesso em: 20 mar. 2024. 

FREEPIK. Freepik – Free Graphic resources for everyone. Disponível em: <ahref=”https://www.freepik.com/free-photo/researcher-holds-test-tube-with-water-hand-blue-glove_2612683.htm#fromView=search&page=1&position=0&uuid=05f60420-2346-414b-b17b-442df08b4efd”>Image by freepic.diller on Freepik</a>. Acesso em: 20 mar. 2024. 

FREEPIK. Freepik – Free Graphic resources for everyone. Disponível em: <ahref=”https://www.freepik.com/free-photo/arrangement-healthy-food-being-washed_15716195.htm#fromView=search&page=1&position=2&uuid=1f5331b6-55d1-4e9c-86af-ceb96692c97a”>Image by freepik</a>. Acesso em: 20 mar. 2024. 

 

natural-cosmetic-product-collection

Cosmetovigilância, como a ANVISA atua na qualidade e segurança dos cosméticos.

Caro leitor, imagine que você tenha acabado de desenvolver uma nova formulação cosmética, além disso, pretende lançar essa novidade no mercado. Contudo, ao se deparar com a regularização, percebe que ainda precisa garantir a segurança do seu produto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), você saberia como proceder? Para isso, é importante que tenha conhecimento da Resolução-RDC nº 332, de 1 de dezembro de 2005, que diz que “As empresas fabricantes e/ou importadoras de Produtos de Higiene Pessoal Cosméticos e Perfumes, instaladas no Território Nacional deverão implementar um Sistema de Cosmetovigilância, a partir de 31 de dezembro de 2005.”

Ademais, convido a uma reflexão: você sabe qual a importância dessa segurança? Como também, saberia dizer como a ANVISA atua na qualidade e segurança dos cosméticos? É extremamente importante que saiba responder ambas as perguntas. Afinal, com esses saberes você será capaz de ampliar a sua produção com plena credibilidade e segurança nos seus produtos. Caso não saiba como responder as perguntas anteriores, ou ainda, está curioso para aprender ainda mais sobre esse tema, continue com a leitura dessa matéria!

O que é a ANVISA?

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é o órgão federal responsável por estabelecer as normas sanitárias para o registro, rotulagem, fabricação, venda e armazenamento dos produtos e dos serviços brasileiros, como medicamentos, alimentos e cosméticos.  Ela atua também na fiscalização, no monitoramento e na divulgação de informações importantes sobre a segurança dos produtos disponíveis no mercado. Enfim, é o órgão competente que irá assegurar ao consumidor a compra de serviços e produtos eficazes, de qualidade e com segurança.

 

A Cosmetovigilância

 

A garantia da segurança dos produtos, dito anteriormente, é feita a partir das regulamentações previstas pela ANVISA, que incluem um dos principais sistemas de análise da segurança dos cosméticos, a cosmetovigilância.

A cosmetovigilância, em suma, é uma atividade relativa a observar e analisar os possíveis e inesperados eventos adversos – aqueles eventos que são indesejados – que os cosméticos podem causar ao ser humano. Segundo a ANVISA, trata-se de um sistema que possibilita a aplicação de ações corretivas rápidas e adequadas quando há reação indesejável com o uso de um produto cosmético.

Sendo assim, é fundamental que a sua clínica elabore esse sistema preconizado pela entidade.

 

A importância da Cosmetovigilância

 

  • A ocorrência de eventos adversos, devido a reação ao produto, será reduzido a percentuais próximos de zero, visto que, ao seguir o sistema proposto, o fabricante estará cumprindo com as orientações das Boas Práticas de Fabricação;
  • Fornecerá maior credibilidade do produto perante ao consumidor, afinal, o cliente logo entende que a empresa segue as regulamentações da ANVISA, gerando segurança e confiabilidade;
  • Demonstra a preocupação e o zelo que sua clínica sente quanto à saúde da população.

Vale ressaltar que a cosmetovigilância permite a construção de indicadores que subsidiam ações de vigilância sanitária, orientando inspeções de caráter investigativo e medidas de prevenção à saúde da população.

 

A atuação da ANVISA

 

Dentre as inúmeras maneiras que a ANVISA pode atuar na qualidade e segurança dos cosméticos, por meio da cosmetovigilância, destaca-se a implementação do NOTIVISA (Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária), um sistema organizado e arquitetado para coletar informações de eventos adversos que forem notificados quanto os produtos fiscalizados pela vigilância sanitária, incluindo os cosméticos. Com isso, os cidadãos poderão notificar eventos adversos e queixas técnicas através de formulário de notificação.

Essa notificação é o registro de uma ocorrência de reação indesejada ou queixa técnica que deve  ser comunicada às autoridades sanitárias. Dessa maneira, a população atua ativamente na preservação da qualidade e da segurança.

 

Quem deve notificar?

 

Todo cidadão ou profissional de saúde tem o direito de notificar suspeitas de reações adversas, devido à sensação de uma reação alérgica a algum cosméticos, produtos de higiene e/ou perfumes utilizados, ou outras reações. Além de ser possível, realizar uma queixa técnica desses mesmos produtos. Após receber os dados referentes à notificação, as instituições e órgãos que estão incorporados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) irão analisar as notificações recebidas, de acordo com o evento e gravidade da situação. Esses mesmos dados servirão para financiar as atitudes que o SNVS irá tomar para identificar as reações adversas dos produtos notificados, com essa subsidiação é possível aperfeiçoar o conhecimento quanto aos efeitos dos cosméticos em análise e, quando indicado, alterar recomendações sobre seu uso para os consumidores. Sendo assim, o SNVS juntamente com a ANVISA regulam os produtos comercializados no País e, de forma geral, promovem ações de proteção à Saúde Pública (ANVISA, 2007).

 

Quando deve notificar?

 

  • Para as empresas privadas: quando ocorrerem situações que impliquem em risco a saúde do consumidor;
  • Para o cidadão: quando se sentir alguma reação diferente da prevista

 

Informações importantes que não devem faltar nas notificações

 

Segundo o Centro de Vigilância Sanitária (CVS), as informações importantes que não devem faltar, tanto sobre o consumidor quanto do produto, são:

  1. a) Identificação do usuário do produto (pode ser apenas as iniciais);
    b) Nome comercial do produto e lote;
    c) Características produto utilizado (validade, aspecto, integridade da embalagem);
    d) Forma de uso;
    e) Relato da queixa (sinais, sintomas, intensidade, local da reação);
    f) Outros produtos concomitantes (outros cosméticos);
    g) Condições concomitantes ao uso do produto (depilação, exposição ao sol, procedimentos estéticos);
    h) Uso de medicamentos;
    i) Doenças concomitantes;
    j) Antecedentes alérgicos.

 

Notificações de eventos adversos recebidas pela Cosmetovigilância – 2010

Segundo dados da ANVISA, em 2010 foram recebidas 136 notificações de eventos adversos, e em  sua maioria, representando 47% do total, o alisante capilar foi o produto que recebeu mais notificações.

Por fim, após a leitura de toda essa matéria, é possível perceber como é extremamente essencial assegurar-se de que sua clínica possui um sistema de cosmetovigilância. Caso você seja desse ramo de cosméticos, e esteja precisando de um auxílio no desenvolvimento das Boas Práticas de Fabricação, aqui na Ecofarma Jr., realizamos diversos projetos com essa finalidade. Estamos há mais de 15 anos no mercado, prestando serviços na área e prezando pela qualidade e pelo comprometimento com o cliente. Venha conhecer nossos projetos!

Referências:

ANVISA. Relatório de Experiências Internacionais sobre Regulação de Cosmetovigilância. Diretoria de Regulação Sanitária Gerência-Geral de Regulamentação e Boas Práticas Regulatórias, 2020.

ANVISA. RESOLUÇÃO nº Nº. 332, de 1 de dezembro de 2005. RDC. [S. l.], 2005. Disponível em: https://www.invitare.com.br/arq/legislacao/anvisa/RDC-332-de-2005-Disp-e-sobre-o-sistema-de-Cosmetovigil-ncia.pdf. Acesso em: 21 set. 2021.

BEHRENS, Isabela; CHOCIAI, Jorge Guido. A COSMETOVIGILÂNCIA COMO INSTRUMENTO PARA A GARANTIA DA QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS COSMÉTICOS. Visão Acadêmica, [s. l.], 2007. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/academica/article/viewFile/11663/8222 Acesso em: 21 set. 2021.

CVS. COSMETOVIGILÂNCIA. In: COSMETOVIGILÂNCIA. [S. l.], 2020. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/faq.asp?te_codigo=25#:~:text=Qual%20a%20import%C3%A2ncia%20da%20cosmetovigil%C3%A2ncia,intera%C3%A7%C3%A3o%20com%20o%20usu%C3%A1rio%2Fconsumidor. Acesso em: 21 set. 2021.

quadro-de-cosmeticos-naturais_23-2148574891

Quando mudar a fórmula de um produto?

Com a pandemia, a busca por cosméticos se tornou mais frequente, resultando em um crescimento econômico nessa área. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o Brasil é o quarto maior consumidor desse setor no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, China e Japão.

A procura pela beleza, saúde e bem-estar trouxeram consigo novas tendências no mercado, como aClean Beauty, que traduzida para o português significa “beleza limpa”, e trata-se de formulações que não prejudicam a saúde da pele e que também atuam na preservação do meio ambiente.

 

Atualmente, existe uma busca constante por cosméticos naturais e uma maior atenção e procura dos consumidores por princípios ativos específicos que estão em alta, como por exemplo, o ácido hialurônico e a Vitamina C.

As tendências do mercado precisam ser levadas em conta tanto para desenvolver novos cosméticos, quanto para saber quando é preciso mudar a formulação de um produto.

Mas antes de falarmos sobre isso, vamos entender mais um pouco sobre as formulações?

FORMULAÇÕES COSMÉTICAS

A formulação cosmética é como uma “receita” para o desenvolvimento do produto. Nela contém as matérias-primas necessárias, suas quantidades (geralmente em %), funções, modo de preparo e técnicas que serão utilizadas. 

Com o intuito de facilitar o entendimento, a composição dos cosméticos podem ser classificadas em três categorias: 

  • Princípio ativo: é o responsável pela ação específica do produto e por isso costuma aparecer em destaque no rótulo. Podem ser de origem animal, mineral ou vegetal;
  • Componentes adjuvantes: possuem ação modificadora ou corretiva. Os de ação corretiva, como o próprio nome já diz, possui o intuito de corrigir a cor e o aroma através de corantes e fragrâncias, respectivamente, com o intuito de garantir que o produto seja mais bem aceito pelo consumidor. Já os componentes de ação modificadora alteram a característica da base cosmética, como umectantes, silicones, tensoativos, ceras, etc;
  • Veículos e excipientes: os veículos são líquidos e os excipientes são sólidos ou semi-sólidos responsáveis por proporcionar estabilidade aos cosméticos, completando o volume ou a massa, representando a maior porcentagem da formulação do cosmético, juntamente com os adjuvantes. 

 

ANVISA X MODIFICAÇÕES NAS FÓRMULAS

É preciso se atentar às regulamentações quanto ao processo de modificação da fórmula do produto. A Instrução Normativa-IN 69, de 1º de setembro de 2020 aborda sobre a inclusão de nova fórmula na rotulagem de cosméticos quando alterada sua composição. 

Art. 4º Os produtos de higiene pessoal, incluindo os descartáveis, cosméticos e perfumes que sofrerem modificações de fórmula, deverão apresentar uma das frases a seguir em destaque, posicionada no painel principal da rotulagem:

I – “NOVA FÓRMULA”; ou

II – “NOVA COMPOSIÇÃO”

Além disso, neste documento estão dispostas informações quanto aos critérios gráficos que devem ser respeitados na apresentação da embalagem.

Essa Instrução Normativa entrou em vigor no dia 1º de setembro de 2021 e o não cumprimento das normas constitui como infração sanitária, estando sujeito a penalidades. 

Agora que já sabemos mais um pouco sobre formulações cosméticas e suas normas perante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, discutiremos mais sobre quando mudá-la, bem como sua importância. 

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS NO RAMO DE COSMÉTICOS

A pandemia e o consequente isolamento social impulsionou a adoção de novos hábitos pela população, como o de realizar compras online, inclusive de produtos para cuidados com a pele e cabelo. Existe uma maior conscientização dos consumidores em relação à procedência e formulações dos cosméticos, havendo uma maior procura por aqueles mais sustentáveis e com ingredientes naturais. Com isso, os fabricantes têm apostado em se adequar às demandas do mercado e nas modalidades de waterless beauty e clean beauty

Waterless beauty

De acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021, o consumo global de água doce aumentou seis vezes durante os últimos cem anos e a indústria é responsável pelo consumo de 20% desse valor. Nesse contexto, a waterless beauty é uma modalidade de formulações sem água, dando preferência para produtos com texturas sólidas e óleos naturais, aliada nesse desafio de poupar água. 

Além da economia de recurso hídrico, essa categoria apresenta outras vantagens como: 

  • Dispensação de embalagens de plástico, optando por papéis recicláveis ou biodegradáveis; 
  • Produtos de formulações anidras (sem água) são mais suaves e com menor risco de possíveis reações alérgicas; 
  • Mais praticidade no transporte de cosméticos sólidos, uma vez que o mesmo não tem o risco de vazar; 
  • Maior durabilidade do produto.

Outros ingredientes podem substituir a água nas fórmulas como extrato de mel, óleo de jojoba, óleo de semente de camélia, óleo de caroço de damasco, e muitos outros. 

Clean beauty

Clean beauty, é traduzido como “beleza limpa” para o Português, e para um produto se encaixar nessa categoria, o mesmo não pode conter ativos que causem malefícios para a pele, como irritações cutâneas ou alterações hormonais, ou que prejudiquem o meio ambiente.

“Esse movimento também preza pela transparência das marcas ao descrever os ativos que compõem um produto. Isso não quer dizer apenas listar todos os ingredientes que fazem parte da formulação com nomes técnicos, mas também não enganar o consumidor com termos genéricos, como ‘fragrância’, para ocultar certos ingredientes ou com promessas falsas que o produto não é capaz de cumprir”, ressalta a dermatologista Dra. Claudia.

É nessa vertente de beleza limpa que surgem os denominados cosméticos naturais. Para se encaixar nessa categoria, é preciso que os ingredientes utilizados possuam ingredientes que tenham processos físicos e químicos autorizados. Além disso, existem outros requisitos que precisam ser cumpridos como embalagem reciclável e a proibição da utilização de fragrâncias e corantes sintéticos, bem como a proibição de realização de testes em animais (somente são liberados ingredientes que não geram dor ou sofrimento para a extração dos animais, como leite e mel). Nas fórmulas de cosméticos naturais é frequente encontrarmos:

  • Extratos vegetais;
  • Óleos vegetais;
  • Óleos essenciais;
  • Manteigas vegetais;
  • Corantes e pigmentos naturais.

 

QUAL É O MOMENTO DE MUDAR A FÓRMULA?

Alguns fatores são determinantes na decisão de mudar a formulação de um cosmético, são eles:

  • Quando o produto está causando irritações cutâneas como acne, ardência, vermelhidão ou coceira;
  • Quando determinado componente sofre alta no preço de mercado, é possível substituí-lo por um mais barato, sem que a qualidade do produto seja prejudicada; 
  • Necessidade de se adequar às novas tendências do mercado, sejam nas modalidades de formulações ou nos princípios ativos em alta do momento.

Dessa forma, o fabricante estará sempre atualizado sobre as demandas do mercado, aumentando suas vendas e estando a par da concorrência. Assim, é possível gerar uma maior credibilidade para o produto e fazer com que os clientes fiquem ainda mais satisfeitos. 

 

ESTÁ INTERESSADO EM MUDAR A FÓRMULA DE SEU COSMÉTICO, MAS NÃO SABE COMO?

Nós podemos te ajudar! A Ecofarma Jr. é especialista em cosméticos e fornece serviços de desenvolvimento  de formulação, realizando testes laboratoriais e prestando uma consultoria individual e personalizada. Entre em contato conosco para saber mais!

Blogs sobre a área de cosméticos que podem ser interessantes para você:

did-china-really-end-animal-testing-2019

É possível evitar testes de cosméticos em animais?

O Projeto Genoma, responsável por decifrar o código genético de diferentes organismos pelo mundo todo, apresentou a todos a notícia de que homens e ratos compartilham um número extraordinário de genes. A diferença entre ratos e homens está contida em apenas 300 genes. Nunca se pensaria que os humanos estivessem tão perto de um animal que é tratado de uma forma assustadoramente desumana na indústria de cosméticos.

A PETA – People for the Ethical Treatment of Animals – que é uma organização não governamental com a missão de lutar pelos direitos dos animais levando informação e financiando pesquisas na área, relatou que mais de 100 milhões de animais são mantidos no mundo inteiro para serem usados em algum tipo de teste ou demonstração. Certifica-se de que os animais são usados desde o século XX para esses fins.

A discussão sobre a ética de usar ou não animais para testes engloba diversas áreas, a economia, a política e a ciência principalmente. Levando em conta esses e outros pontos importantes, dois cientistas ingleses, Rex Burch e William Russell, realizaram um estudo sobre o tema em 1959. De acordo com o estudo feito, as normas estabelecidas pelos cientistas, que seriam os pilares para melhorar e um dia resolver o problema com a experiência em animais, era proposta pelos “três Rs da experimentação animal”, do inglês Replacement, Reduction and Refinement, que traduzem para Substituição, Redução e Refinamento.

A Substituição tornaria obsoleto o uso de animais porque seria criterioso para apontar outros modos para a realização dos testes. A Redução seria representada por métodos que diminuiriam a quantidade de animais necessária para fazer os experimentos, fazendo o teste em um número menor de animais ou aumentando o número de dados conseguidos por meio do uso de um grupo menor. O Refinamento é o aperfeiçoamento pensado para tornar a situação das cobaias a melhor possível, desde onde elas são criadas até os testes que serão feitos, formas de amenizar a dor e danos permanentes.

As tentativas de conscientização atuais

Em 2012, uma ativista pelos direitos dos animais chamada Jacqueline Traide, de 24 anos, foi o rosto de um protesto feito nas ruas de Londres. Jacqueline ficou exibida na vitrine de uma das lojas da Lush Cosméticos, uma das organizações parceiras no protesto, em uma das ruas mais movimentadas da cidade. Durante a exibição, que teve a duração de 10 horas, a jovem moça foi torturada de jeitos parecidos com que os animais são torturados a fim de que os experimentos sejam feitos.

O seu cabelo foi raspado, foi forçada a se alimentar com a boca imobilizada, produtos irritantes foram colocados em seus olhos e foi injetada com diversas agulhas. Essa cena chocante teve o objetivo de conscientizar as pessoas que passavam e fazer com que elas fossem obrigadas a presenciar os horrores que ficam escondidos dentro de laboratórios de cosméticos.

No início do ano de 2021, em abril, foi divulgado um curta metragem no Youtube chamado Save Ralph (Salve o Ralph, em português) no canal da The Humane Society. O curta é uma entrevista sobre a história de Ralph, um coelho que “trabalha” em um laboratório de testes, onde ele conta sobre o que ele faz e todos os seus problemas por causa dos experimentos. A repercussão do vídeo foi inesperada 

pelo mundo todo, e #SaveRalph foi usada para levar a conscientização desse problema a outras pessoas; no Brasil foi lançada uma dublagem para que mais pessoas fossem informadas.

Fonte da imagem: Cine POP

 

A Legislação Brasileira

O Brasil não conta com nenhuma lei federal que proíba por completo o teste em animais no país. Oito estados possuem leis próprias que bloqueiam os experimentos na indústria de cosméticos: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de terem conseguido colocar um certo limite por meio dessas leis, esses estados são frequentemente atacados judicialmente por empresas do ramo tentando descredibilizar as normas e burlar a lei.

O país apresenta alguns projetos de lei com a finalidade de conscientizar a população. O Projeto de Lei 2470/2011, do deputado Ricardo Izar, pretende regulamentar que o fabricante terá o dever de informar se animais vivos foram usados no desenvolvimento de algum cosmético. Célio Studart é responsável pelo PL 948/2019, que proíbe o uso de animais para testes de produtos cosméticos, perfumes, limpeza e higiene pessoal. Este deputado também é autor do PL 2560/2019 que daria aos produtos o selo “Livre de Crueldade”.

Segundo a Forbes em 2020, o Brasil é o quarto país do mundo que mais lucra e produz na área de produtos de beleza, e esse lucro só cresce com o passar dos anos. Sabendo disso, é possível compreender a razão pela qual os produtores não escolhem, por si próprios, mudar o jeito com que fazem as coisas. Pois a moda antiga ainda funciona e a mudança não é obrigatória.

Apesar disso, existem diversos métodos alternativos ao teste em animais reconhecidos pelo Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser utilizados para registrar cosméticos no país. E caso existam dois métodos, um com animal vivo e outro sem animal, é obrigatório o uso do último.

 

Métodos substitutos 

Assim, para que seja possível evitar o teste de cosméticos em animais é necessário que esta troca esteja beneficiando todas as partes envolvidas nesse mercado gigantesco.

O primeiro ponto a ser analisado é o gasto dos dois tipos de testes, com e sem animais. Os testes com cobaias podem ser mais caros por causa de todos os custos exigidos para assegurar e manipular a cobaia.

Um outro ponto seria o fato de que os testes em animais nem sempre traduzem o que aconteceria com um humano. A aspirina, por exemplo, é tóxica para animais, porém serve para tratar diversos sintomas nos humanos, e é bem recebida pelo organismo quando usada na dose certa. Pelo contrário, a Talidomida era um medicamento utilizado nos anos 50 para tratar enjoos de gravidas, e posteriormente descobriu-se que ela causava má formação nos fetos. 

 

Na época que Burch e Russell lançaram os “três Rs da experimentação animal” os testes substitutivos eram feitos em plantas e microrganismos, mas hoje o avanço tecnológico permite que tudo vá mais longe e melhor:

  • Em 2013, Martin Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel receberam o Nobel de Química em razão de uma pesquisa que realizaram onde sistemas de computadores são capazes de prever reações químicas. Dessa forma, é possível antecipar a reação que alguma droga ou produto poderia dar em seres humanos;
  • Culturas de células in vitro são usadas para a manipulação de algum reagente que possa causar irritação na pele;
  • A impressão 3D é uma outra alternativa. A bioimpressão de pele artificial a partir de células e tecidos retirados em cirurgias, com o consenso do paciente. Essa nova pele é completa, com os mesmos tecidos e camadas do que a pele normal. Um exemplo de empresa que já usa esse método é o Grupo Boticário;
  • Ovos galados podem ser usados para verificar a toxicidade para os olhos de alguns produtos ao serem colocados em contato com a membrana, porque quando observa-se hemorragia significa que esse produto é tóxico. 

 

Portanto, além de ser possível evitar os experimentos de cosméticos em animais porque as inovações já foram inventadas para esse propósito, essa nova era de tecnologia e mudança faz com que os laboratórios se adaptem. Assim serão criadas novas matérias primas e novas formas de realizar testes. Então o futuro do mercado de cosméticos é ainda maior do que o que se vê hoje.

Muitos produtos possuem a logo do movimento “cruelty free” ou tem escrito “não testado em animais” para mostrar que essas empresas aderem ao movimento. A PEA, ou Projeto Esperança Animal, é um site nacional, criado por Gabriela Toledo, que agrupa uma lista de todas as empresas nacionais que não usam seus produtos em animais.

Para que todo o mercado saia da zona de conforto, é preciso que os indivíduos exijam de suas marcas preferidas um posicionamento e um plano para mudar o jeito como as coisas são feitas. O bem feito aos animais também é um bem feito para a sociedade.

 

Como a Ecofarma Jr. pode te ajudar:

Somos especialistas em auxiliar empresas do ramo de cosméticos, principalmente com o desenvolvimento de formulação onde não fazemos nenhum tipo de teste em animais. Além disso também fazemos pesquisa de mercado para terceirização, englobando especificidades de acordo com a necessidade do cliente, caso seja seu desejo tercerizar sua produção em uma empresa que não realiza testes em animais, nós conseguimos te auxiliar no processo da busca dela. Entre em contato para saber mais.

Analise-microbiologica

Análise Microbiológica: por que realizar nos cosméticos?

A análise microbiológica dos cosméticos inclui a determinação da carga microbiana viva e a comprovação de que não há microrganismos patogênicos considerados de risco para o usuário.

A definição de cosméticos, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é apresentada como:

“preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado”

A contaminação no processo de produção de cosméticos pode causar diversos danos. A legislação brasileira estabelece padrões de qualidade para cosméticos e instituições, incluindo Manual de Boas práticas de Fabricação e análises microbiológicas em cosméticos, e a resolução RDC 481/99, que estipula parâmetros de controle microbiológico.

Fique por dentro do mercado de cosméticos

Na atualidade, é perceptível o crescimento considerável do mercado de cosméticos.

Segundo a ABIHPEC (Agência Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), mesmo em 2020, um ano crítico devido ao contexto pandêmico, os produtos de cosméticos obtiveram crescimento de 5,8 % das vendas.

Isso se deve porque a pandemia trouxe uma maior preocupação com a estética e saúde física da população ao redor do mundo. Na internet, as pessoas da mídia sempre estão falando sobre essa necessidade de cuidar mais do corpo, dando dicas de cosméticos e mostrando os resultados. Logo, o mercado acabou crescendo exponencialmente.

De maneira simultânea à ampliação desse setor, observa-se o aumento da preocupação dos consumidores com a qualidade dos cosméticos.

Para solucionar essas preocupações, os fabricantes buscam assegurar um compromisso com a saúde e bem estar de seus clientes, aderindo a regulamentações severas e procedimentos de maior qualidade exigidos pelas agências reguladoras.

Visto isso, é de responsabilidade das empresas fabricantes, terceirizadas e importadoras submeterem os cosméticos em testes de Controle da Qualidade.

A análise microbiológica permite o cumprimento desse compromisso, visto que esse processo é extremamente importante para promover a qualidade e a segurança do produto e, consequentemente, a saúde e bem estar do consumidor. Confira agora qual a definição desse processo, sua importância e seus benefícios para o mercado de cosméticos.

 

O que é a Análise Microbiológica?

A análise microbiológica é responsável por identificar e determinar a carga microbiana de um produto. Então, o microbiologista fica encarregado de verificar a origem da contaminação microbiana e compreender os parâmetros da sua proliferação.

Podem estar atrelados desde o desenvolvimento dos cosméticos até a produção, em que é necessário o monitoramento da higienização dos equipamentos, controle de insumos e supervisão ambiental e dos funcionários.

Além disso, é por meio dessa análise que se torna possível garantir a ausência de microrganismos patogênicos e determinar a quantidade de microrganismos viáveis, seguindo os parâmetros estabelecidos pela RDC n° 481/99.

Esta resolução foi criada a partir da necessidade de aprimorar as ações de controle microbiológico dos cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes.

Vale ressaltar que a resolução estabelece limites de aceitabilidade do controle microbiológico diferentes entre tipos de cosméticos e produtos de higiene.

Como dito anteriormente, para garantir a qualidade microbiológica deve-se observar desde a pesquisa e desenvolvimento dos cosméticos.

Não é apenas a adição de um conservante ou a utilização de embalagens não-contaminantes em produtos auto conservantes que garantirá a segurança dos produtos.

Deve ser realizado um estudo da formulação, como o ajuste da atividade da água, previsto na Portaria MS n° 2914/22, e do pH, em que garantirá uma maior estabilidade dos produtos, sem que haja perda da eficácia terapêutica, degradação de um princípio ativo ou alterações no parâmetro físico fundamental. Para que, assim, chegue a uma formulação adequada menos passível de proliferação e sobrevivência de bactérias e fungos.

 

Por que realizar a Análise Microbiológica nos seus cosméticos?

Na ausência de análise microbiológica, ocorre o crescimento e a reprodução de microrganismos causadores de contaminações que provocam prejuízo à saúde do usuário, como por exemplo, as alergias e as irritações. Além disso, a contaminação pode causar alterações nos fatores físicos como aparência, textura e odor, além de alterações nas características funcionais dos cosméticos e na estabilidade da formulação.

Os produtos estão sujeitos a contaminação durante todo o processo de fabricação e armazenamento.

Os fatores que podem contribuir para essa contaminação são:

  • Local de fabricação, podendo ser um principal veículo para a entrada de microrganismos através dos equipamentos, paredes ou embalagens;
  • Matéria-prima, estando contaminada, ou até mesmo na produção inadequada dos cosméticos;
  • Água, podendo ter minerais que interferem na fragrância e estabilidade dos produtos.
  • Manipuladores, principalmente devido a má utilização de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) ou falta de higienização;
  • Armazenamento, podendo alterar significativamente nas propriedades dos conservantes do produto, uma vez que os produtos cosméticos podem estar sujeitos à contaminação microbiana dependendo da temperatura ambiente;
  • Distribuição dos produtos de forma inadequada.

 

Caso ocorra a contaminação, as consequências podem variar entre a deterioração ou produção de substâncias tóxicas nos produtos e consequentemente, trazer danos à saúde dos consumidores, como intoxicação ou infecções.

Além disso, a imagem da empresa pode ficar comprometida, trazendo custos para recuperar a credibilidade, recolhimento e substituições dos produtos, e possíveis indenizações.

Por essa razão, é de extrema importância que se realize análises microbiológicas. Ademais, é por meio das análises que se torna possível estabelecer o prazo de validade de um produto, garantindo que até o fim desse prazo o cosmético manterá suas propriedades e não causará reações.

 

Quais os benefícios desse processo?

Há muitos benefícios em realizar análise microbiológica nos cosméticos. A primeira vantagem da análise microbiológica consiste na credibilidade da empresa, por fabricar produtos seguros e de qualidade. Além disso, demonstra que realiza um trabalho sério e confiável que preza por seguir as legislações.

Outro benefício é a satisfação dos clientes, os consumidores enxergam a empresa com confiança e com respeito. Dessa forma, percebem a preocupação com a saúde e bem estar de seu público. Logo, a empresa garante mais clientes fidelizados e consequentemente as vendas aumentam.

Através das análises é possível detectar possíveis falhas que ocorrem durante o processo de fabricação. A partir do momento em que procedimentos sejam avaliados, medidas corretivas e preventivas na operação, treinamento dos manipuladores serão realizados. Assim, teremos uma melhoria na segurança, qualidade da fabricação e  assim, obtendo maior desenvolvimento da empresa.

Por meio da análise microbiológica a empresa produtora de cosméticos fica isenta de multas e de possíveis indenizações. Dessa forma, os lucros e a imagem da marca não ficam comprometidos.

 

Precisando realizar a análise microbiológica nos seus cosméticos?

A Ecofarma atua a mais de 15 anos no ramo de cosméticos oferecendo soluções personalizadas para as empresas produtoras. Entre em contato com a nossa equipe e solicite um orçamento!

Agende-um-diagnóstico

Manual-de-boas-práticas.jpg

Manual de Boas Práticas de Fabricação: o que é e como aplicar?

O Manual de Boas Práticas de Fabricação ou Manual de BPF é um documento que contém os procedimentos e operações que devem ser realizadas pelos estabelecimentos alimentícios. Ou seja, é um documento que inclui desde informações das estruturas físicas, por exemplo: paredes, janelas e pisos.

Além disso, o Manual também contém toda a rotina desse serviço de alimentação que consiste desde a compra da matéria prima, preparo, armazenamento, as práticas higiênico-sanitárias, controle de pragas, controle de água, entre outros.

 Esse Manual tem como objetivo aumentar a qualidade e garantia  dos produtos, e trazer uma maior confiança do consumidor, além também de trazer conformidade dos produtos com a legislação sanitária.

É importante destacar que o Manual além de ser obrigatório pela ANVISA, ele também é individual. Sendo único e feito de maneira personalizada para cada estabelecimento.

Benefícios do Manual de BPF (Boas Práticas de Fabricação)

A necessidade de ganhar a confiança do cliente e entregar um alimento de qualidade, tem feito com que cada vez mais, os estabelecimentos busquem melhorar seus métodos, incluindo o de higienização do local.

Isso ocorre também pela busca de um lugar na concorrência. Um ambiente com uma maior limpeza e com as boas práticas de fabricação sendo aplicada atrai muito mais clientes que os que não fazem essa prática.

Além disso, pode-se parecer que esse documento seja apenas burocracia. Na verdade, a aplicação do Manual de BPF traz uma maior segurança dos produtos, elemento importante no código de segurança do consumidor.

Ele protege a vida deles de diversos riscos como contaminações cruzadas, e além da segurança do consumidor é importante que o local de trabalho seja seguro e adequado para os funcionários.

O que acontece se uma empresa não cumprir o Manual de BPF?

Primeiramente, um estabelecimento que não tem suas atividades organizadas em um Manual de Boas Práticas de Fabricação não é considerado válido perante os órgãos de Vigilância Sanitária. Isso pode afetar a atração de novos clientes para consumir seus produtos e consequentemente diminuir o lucro e o desenvolvimento do seu negócio.

Além disso, por ser controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o descumprimento do Manual de BPF seria uma contrariedade às leis vigentes, podendo gerar diversos problemas jurídicos que vão desde multas, interdições e até  a consequência maior que seria o fechamento do negócio.

Se você tem o sonho em abrir um estabelecimento alimentício (como confeitarias, restaurantes e lanchonetes) ou já trabalha nesse setor, o Manual de Boas Práticas como já foi listado acima deve estar disponível para todos os funcionários e para os órgãos de fiscalização, aqui listamos algumas leis gerais que trazem o Manual de BPF como obrigatório.

RDC ANVISA nº 216, 15 de Setembro de 2004

Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, considerando que os estabelecimentos alimentícios devem implementar o Manual de BPF e POPs, documentos acessíveis de práticas higiênico-sanitárias aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando requerido.

RDC ANVISA nº 275, de 21 de Outubro de 2002

Ato normativo complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97. Estabelece o controle contínuo das Boas Práticas de Fabricação e os POPs, e promove a harmonização das ações de inspeção sanitária por meio de instrumento genérico de verificação das BPF.

Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de Julho de 1997

Estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação (BPF) para estabelecimentos produtores e/ou industrializadores de alimentos.

Portaria MS nº 1.428, de 26 de Novembro de 1993

Dispõe, entre outras matérias, sobre as diretrizes para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentos.

Motivos pelo qual você deve implementar o Manual de BPF no seu estabelecimento ou indústria

  • Evita futuras multas, como citado acima o Manual de BPF é obrigatório perante a ANVISA;
  • Possibilita um maior controle de qualidade do produto final, para seus colaboradores e consumidores;
  • Diminui a frequência de acidentes de trabalho;
  • Ajuda a controlar os desperdícios de matéria-prima, como luz, energia em geral, e a água;
  • Permite a formação de Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) internos;
  • Permite a estruturação de Instruções de Trabalho para controle da produção;
  • Ajuda a melhorar a qualidade de alimentos, gerando mais vendas;
  • Facilita o treinamento de novos funcionários;
  • Gera confiança para o consumidor;
  • Aumentar as vendas do seu estabelecimento.

 

Qual conteúdo é obrigatório no Manual de BPF?

No mínimo, de acordo com a RDC 216/2004, o Manual de BPF deve conter os oito requisitos listados abaixo:

  • Requisitos higiênico-sanitários dos edifício
  • Manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios
  • Controle da água de abastecimento
  • Controle integrado de vetores e pragas urbanas
  • Capacitação profissional
  • Controle da higiene e saúde dos manipuladores
  • Manejo de resíduos
  • Controle e garantia de qualidade do alimento preparado

O Manual de BPF é um documento individual e personalizado. É importante citar que poderão ter outros anexos no documento para cada tipo de estabelecimento/indústria.

Anexo ao Manual de BPF: Pop’s

Somente com o Manual de BPF, você consegue ter um maior controle das operações  e processos dentro da sua empresa, porém além do Manual de BPF é necessário que você também tenha os POP’s (Procedimentos Operacionais Padrões).

São documentos também exigidos pela ANVISA que descrevem detalhadamente as operações que são necessárias dentro de uma empresa. Portanto, os documentos de POP’s contém itens específicos que colaboram para que a aplicação do Manual seja mais assertiva para os estabelecimentos e indústrias.

O POP é responsável por auxiliar o trabalho dos funcionários ao utilizarem esse procedimento. Seja esse POP técnico ou gerencial ele precisa aumentar a segurança tanto dos colaboradores como também dos consumidores.

Além disso, o uso dos POP’s garante mais qualidade e economia, porque suas tarefas serão padronizadas, com o objetivo de evitar a ocorrência de uma qualidade final indesejada e também o desperdício de matéria prima.

Assim, para esclarecer de maneira objetiva e clara, esses documentos apresentarão o desempenho correto dos processos e operações entregando mais eficiência para a sua empresa.

Criação, revisão e atualização do Manual de Boas Práticas de Fabricação: quem é responsável?

A Ecofarma Jr é especialista em Consultoria na área de alimentos e do desenvolvimento do Manual de Boas Práticas de Fabricação personalizado com as necessidades do cliente. Mantemos todas as atividades referentes às Boas Práticas de Fabricação do seu estabelecimento em concordância com as normas exigidas.

Agende-um-diagnóstico