POP's

Conheça as vantagens do seu estabelecimento possuir POP’s

Para que bons resultados sejam obtidos em uma empresa, o empreendedor deve estar sempre atento aos processos realizados nela. Dentre as ferramentas para o sucesso de um estabelecimento, temos a formulação de POP’s (Procedimento Operacional Padrão).

De fato, uma das tarefas essenciais para um bom andamento de um estabelecimento é a padronização, seja do processo por inteiro ou do resultado final. Nesse viés, uma série de medidas devem ser tomadas para a padronização dos processos em um estabelecimento, com responsabilidade, disciplina e transparência por parte da equipe de trabalho desses locais.

Um exemplo a ser citado sobre o que é padrão, é quando vamos a franquia de um fast-food  em um estado e pedimos algo muito específico, como um hambúrguer e batata frita com cheddar, viajamos para outro lugar que possui a mesma franquia de fast-food fazendo o mesmo pedido. O sabor, a textura, o tamanho e outras características essenciais do insumo acabam se mantendo. Já parou para pensar o porquê disso ocorrer? Isso ocorre devido a empresa estabelecer os procedimentos operacionais padronizados.

Os POP’s são documentos de suma importância para a boa dinâmica de tarefas do estabelecimento, quatro deles são obrigatórios para estabelecimentos de produção alimentar, determinados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na RDC 216 e na RDC 275, que correspondem à higienização das instalações, higienização dos reservatórios, higiene da equipe de trabalho e o controle de contaminação urbana. No entanto, os POP’s também trazem grandes benefícios para muitas outras áreas empresariais, mesmo quando não são obrigatórios, sendo cada vez mais recomendados pelos especialistas.

Conheça, a seguir, as vantagens que os POP’S podem trazer para o seu estabelecimento!

POP's

O que é POP?

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento que estabelece todos os passos a serem seguidos em cada tarefa desenvolvida em um estabelecimento. O maior objetivo dos POP’s é fazer com que os processos ocorram de forma adequada, promovendo resultados previsíveis, com base no planejamento estratégico e no padrão de qualidade da empresa. Esse documento pode ser usado para a realização de tarefas em vários ramos empresariais, como em empresas de cosméticos, em bares, restaurantes e lanchonetes, para garantir a eficiência e qualidade dos serviços ofertados.

Além disso, é importante citar que além dos POP’s também é necessário alguns outros documentos como o Manual de BPF (Manual de Boas Práticas de Fabricação ) , documento esse que também é exigido pela ANVISA e te auxilia na qualidade dos processos.

Assim, é perceptível que possuir POP’S e segui-los é muito importante para empreendedores que visam o sucesso e crescimento de seu estabelecimento.

Quais são as vantagens oferecidas pelos POP’S?

Inconscientemente, o ser humano cria POP’s cerebrais para a realização

de tarefas simples do dia a dia, mas que se tornam muito importantes para a organização do espaço e tempo. Por exemplo, a rotina alimentar, os processos de higiene corporal e as condições ideais para dormir. Dessa forma, já é perceptível que os POP’s são fundamentais em qualquer ambiente que você esteja.

Mas qual será a importância desses documentos para o seu estabelecimento comercial? A seguir listamos as principais vantagens:

 

1 – Orientações para substitutos e novos funcionários

Os POP’s são importantes para a estabilidade da equipe e a execução correta de cada tarefa mesmo com a eventual troca de profissionais. A boa prática das tarefas e a padronização empresarial é fundamental para conquistar espaço no mercado.

2- Garantia de maior segurança aos clientes e trabalhadores

Os POP’s descrevem os processos do seu estabelecimento dentro das conformidades, permitindo a minimização da ocorrência de erros e acidentes, garantindo uma maior segurança dos clientes e trabalhadores.

3- Otimização de processos

O conjunto de orientações pré estabelecidas de forma detalhada nos POP’s, permite que cada fase do processo produtivo seja feito de forma mais otimizada. Esses documentos permitem também um maior monitoramento e consequentemente um maior auxílio na detecção de problemas.

      

4- Maior higienização do ambiente

Através dos POP’s é possível ter um controle mais rígido da higiene adequada do estabelecimento, através das regras de limpeza, vestimenta e do uso de equipamentos de proteção, evitando assim problemas como contaminações de produtos alimentares, acidentes de trabalhos, multas e queda da produtividade. Saiba mais sobre higienização de estabelecimentos alimentícios.

 

5-  Redução de desperdício

Os POP’s auxiliam na organização e na melhora de diversos processos, fazendo com que os desperdícios de matéria prima ou produtos sejam reduzidos, por serem estabelecidas as quantidades certas para o processo produtivo.

6- Garantia da  qualidade

Todas as etapas estarão livres de variações indesejáveis a partir do momento que os POP’s forem utilizados de forma correta, aumentando a qualidade do produto final e garantindo um maior destaque no mercado consumidor.

 

Mas, o que é feito para se obter resultados constantes durante tanto tempo?

Os POP’s devem ser feitos por pessoas especializadas e capazes de captar os mínimos detalhes da cadeia de produção e criar um padrão. Fazendo um passo a passo o mais detalhado possível e dinâmico, dessa forma, sua aplicabilidade será mais fácil e irá garantir diversos benefícios qualitativos e quantitativos para os estabelecimentos que o possuem. Lembrando que cada passo deve ser dado com um grande alinhamento de expectativas entre o prestador de serviço e o cliente.

Como uma consultoria pode auxiliar nesse sentido?

Existem alguns POP’s que são mais complexos que os outros, tudo dependendo do processo para o qual ele será desenvolvido. Uma consultoria personalizada além de tornar tudo isso muito mais rápido, também tornará mais compreensível. Dessa forma, como citado acima, a criação de cada um deles precisa ser bastante cuidadosa e feita por pessoas especializadas para que se encontre um formato final mais adequado e de qualidade.

Ficou com alguma dúvida sobre os POP’s ou tem interesse em garantir POP’s personalizados e de qualidade para sua empresa?

Nós da Ecofarma Jr. somos especialistas em auxiliar empresas do ramo de alimentos e  de cosméticos, a mais de 15 anos no mercado, nós podemos te ajudar! Entre em contato.

 

moça

Rotulagem nutricional: nova norma é aprovada pela Anvisa

Você sabe reconhecer a importância da rotulagem nutricional presente nos alimentos?

Te convido a refletir: você tem o hábito de analisar e ler os rótulos dos alimentos que você compra e consome ou você apenas pega o produto na estante do mercado?  Será que em algum momento você já deixou de comprar algum produto depois de ler seu rótulo?

Segundo o serviço do Disque-Saúde do Ministério da Saúde, aproximadamente 70% das pessoas costumam consultar os rótulos dos alimentos que consomem! Você faz parte dessa porcentagem ou está fora? Então continue a leitura para saber mais sobre o que é rotulagem nutricional e para saber como a nova norma aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),pode mudar a maneira como você olha para os alimentos!

O que é a rotulagem nutricional?

Os rótulos presentes nos alimentos são um modo de realizar uma comunicação entre os produtos e os seus consumidores. Sendo a Anvisa, o órgão responsável por regular isso, garantindo a qualidade do produto para o consumidor. Abaixo encontram-se informações que devem sempre estar presente nos rótulos dos alimentos, encontradas nas resoluções RDC nº360/2003 e RDC nº259/2002:

  • Lista de ingredientes;
  • Origem;
  • Prazo de validade;
  • Conteúdo líquido;
  • Lote;
  • Instrução sobre o preparo e uso do alimento;
  • Informação nutricional obrigatória;
  • Denominação de venda do alimento;
  • Nome ou razão social e endereço do importador.

Dentro do quesito Informação Nutricional Obrigatória é que está inserida a famigerada tabela nutricional. Nela, deve constar informações importantes para o consumidor sobre a composição dos alimentos e a quantidade de nutrientes fornecidos por esse alimento, nesse sentido encontra-se também a ingestão diária recomendada (IDR).

Além disso, essa tabela apresenta informações sobre valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio. Ainda, é obrigatório apresentar a informação de medida caseira, ou seja, dos equipamentos domésticos que temos em nossas casas, os quais servem para medir a quantidade de ingredientes necessários.

 

Qual é a importância da rotulagem?

 

  • Fornece maior credibilidade do produto perante ao consumidor: o cliente logo entende que a empresa segue as regulamentações da Anvisa, gerando segurança e confiabilidade;
  • Atrai consumidores que possuem alguma restrição alimentar: fornecendo todas as características, não causa nenhum tipo de surpresa nem nenhuma ameaça às pessoas que não podem comer certos tipos de alimento;
  • Facilita a escolha de alimentos saudáveis: orienta o consumidor sobre o que ele está ingerindo.

O que a nova Resolução (RDC n° 429/2020) da Anvisa propôs e quais seus benefícios?

Na nova norma adotada, ocorreram mudanças ao adotar a rotulagem nutricional frontal e mudanças na tabela de informação nutricional.

Sobre a rotulagem frontal a inovação caracteriza-se por um símbolo informativo que estará presente na FRENTE do produto, na parte SUPERIOR e facilmente visível com o olhar, esclarecendo de forma simples sobre o conteúdo elevado de nutrientes que têm relevância para a saúde. Também deve constar o desenho de uma lupa a fim de identificar o teor de 3 nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.

Em relação à tabela nutricional a primeira modificação é que a tabela agora pode conter apenas letras pretas e fundo branco, para não confundir o leitor e afastar a possibilidade de uso de contrastes que podem atrapalhar na leitura das informações. Além disso, será obrigatória a identificação de açúcares totais e açúcares adicionados, declaração do valor energético e nutricional para 100 g ou 100 ml, a fim de auxiliar na comparação de produtos e também o número de porções por embalagem.

Dessa maneira, as novas modificações adotadas pela RDC n° 429/2020, visam facilitar a nossa escolha como consumidores, de modo que sejamos aptos a compreender o que estamos consumindo; promover nosso senso crítico ao poder comparar entre dois ou mais produtos qual é o mais adequado para o nosso estilo de vida. Além de visar reduzir situações que possam gerar engano quanto à composição nutricional.

 

Vale ressaltar, que essas mudanças não atingem água engarrafada e alimentos in natura, como frutas, hortaliças, castanhas, carnes, pescados, aves, farinhas, ovos, e queijos. Isso vale somente quando não forem adicionados ingredientes que agreguem valor nutricional significativo ao produto, como molhos, temperos, entre outros.

 

E quando essa lei entrará em vigor?

A partir de 2022 as mudanças da rotulagem nutricional entrará no mercado. Diante disso, os fabricantes receberam um prazo para adaptação às novas regras de rotulagem: a norma só entra em vigor 24 meses após a sua publicação.

Após essa data:

  • Indústrias alimentícias de médio e grande porte terão 12 meses para adaptação às novas regras;
  • Empresas de pequeno porte, como agricultores familiares e microempreendedores terão 24 meses para as adaptações;
  • Bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis terão 36 meses para serem adaptadas às normas.

Assim que a norma entrar em vigor, é esperado que o consumidor opte por alimentos com menos sódio, gordura e açúcar, impactando na saúde da população e nas vendas das empresas. Por isso, com essas alterações a tendência é que o mercado alimentício corra para incluir soluções mais saudáveis em busca de não perder vendas..

Nós, da Ecofarma Jr. somos responsáveis por realizar diversos serviços na área alimentícia e um deles é a rotulagem nutricional! A partir desse serviço a sua empresa pode agregar valor ao produto que você deseja ofertar ao mercado e também impactar de modo positivo a sociedade!

 

Caso você seja desse ramo e esteja precisando se atualizar quanto às regulamentações vigentes e regularizar seus rótulos, entre em contato conosco que somos capazes de te ajudar e resolver o seu problema!

 

hemodialise

Entenda a importância de realizar a Análise de água para hemodiálise

Atualmente no Brasil, mais de 120 mil pessoas têm insuficiência renal e fazem hemodiálise. A cada ano, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 21 mil pessoas entram para esse grupo. A seguir, explicaremos como o sistema de hemodiálise funciona, o motivo pelo qual a análise de água é imprescindível, os pontos críticos que devem ser monitorados e quais cuidados devemos ter para garantir a qualidade da Água para Hemodiálise.

O que é hemodiálise?

Na hemodiálise, uma máquina desempenha as funções dos rins, ou seja, realiza a filtragem das substâncias indesejadas do sangue.  Com o objetivo de manter o equilíbrio com aquelas que são essenciais ao bom funcionamento do organismo.

O sistema consiste em, basicamente, um acesso vascular que recebe o sangue do paciente, uma bomba que é responsável por impulsioná-lo para um dialisador onde o sangue é exposto à solução de diálise.  Por último, o líquido passará por um filtro de membrana semipermeável que irá retirar substâncias tóxicas, água e sais minerais do sangue.

Esse tratamento é muito importante para o paciente, pois além de aliviar os sintomas da doença, melhora a qualidade de vida do mesmo.

Qual a importância da Análise de Água no processo de Hemodiálise?

O maior componente da solução de diálise e o maior insumo consumido no processo de Hemodiálise é a água, devido principalmente a Solução de Diálise (Dialisato). A solução é sendo por:

  1. água
  2. sódio
  3. potássio
  4. bicarbonato
  5. entre outros.

Esses compostos entram em equilíbrio com o sangue durante o processo, mantendo a concentração desses solutos dentro dos limites normais.

Por que a análise de água para hemodiálise é imprescindível:

Além da água ser o maior insumo consumido no processo de hemodiálise, ela deve ser rigorosamente controlada para manter o seu padrão de segurança.

Para isso a análise da água para o procedimento de hemodiálise deve seguir os parâmetros de qualidade físico-químicos e microbiológicos para água potável que estão descritos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 154, de 15 de junho de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Esse documento descreve os componentes, o valor máximo permitido de cada um deles, bem como a frequência de análise da água por profissional capacitado.

Exemplo:

Em amostra de 100 mL, não devem ser encontrados coliformes fecais e essa análise deve ser realizada mensalmente. Ainda, falando sobre a análise semestral, não deve ser encontrado na água para uso em hemodiálise quantidades maiores do que 0,5 mL/L de cloro e o seu PH deve estar entre 6,0 e 6,5.

De acordo com essa resolução também inclui que a água potável para abastecimento não deve possuir: cor, turvação, cheiro e gosto.

Além das análises de padrões estabelecidos para a água tratada para a diálise, deve-se realizar procedimentos de manutenção do sistema de armazenamento.

Esses procedimentos consistem em:

  • limpeza
  • controle bacteriológico do reservatório de água
  • limpeza e desinfecção do reservatório e da rede de distribuição da água tratada.

Com o contato do paciente com a água que é utilizada no procedimento da hemodiálise existem alguns efeitos adversos que podem ser causados, como calafrios, febre, mal-estar, náuseas e entre outros sintomas mais severos. Por isso, é imprescindível o rigor e controle na análise da água para a hemodiálise para preservar a segurança e a qualidade do processo. Além da limpeza e desinfecção preventiva de todas as partes do sistema de armazenamento e distribuição.

Desse modo, irá evitar contaminações e infecções nos pacientes, cujo estado de saúde deve ser preservado e  tendo em mente que é um procedimento indispensável para eles.

Acesse nossos materiais gratuitos clicando aqui.

Em quais pontos devemos realizar Análise de Água para uma Central de Hemodiálise?

Para o funcionamento dos Sistemas Centrais de Hemodiálise deve ser feitas algumas avaliações, principalmente onde é muito propício o crescimento e desenvolvimento de bactérias como a entrada e a saída do sistema, entrada e saída da Osmose reversa, na própria máquina de hemodiálise, dialisato e loop. Esses pontos críticos são cruciais e devem ser monitorados periodicamente.

Quais cuidados devemos ter com a Água para Hemodiálise?

Talvez seja necessário antes do processo de purificação o pré-tratamento da água potável através de filtros de porosidade variável. De modo que esses consigam reter as partículas consideradas maiores e remover as impurezas que conferem dureza à água e também o excesso de Cloro Residual.

É importante destacar que a Análise da Água para Hemodiálise de forma a garantir qualidade e segurança para os pacientes deve ser realizada mensalmente em ambientes hospitalares. Para diminuir ainda mais qualquer tipo de contágio, recomenda-se que os reservatórios de água purificada sejam compostos de material atóxico, não tenham cantos e tenham fundo cônico, facilitando assim, o  seu esvaziamento total.

Além disso, o processo de higienização de reservatórios e limpeza de caixas d’água potável deve ser realizado semestralmente, pois essa higienização irá remover o Biofilme e todo o depósito de matéria orgânica e incrustações inorgânicas metálicas da superfície de reservatórios e caixas d’água.

Nós podemos te ajudar!

A Ecofarma Jr. juntamente com a GTA realiza análise de água para hemodiálise seguindo todos os parâmetros que são indispensáveis e prestando uma consultoria individual e personalizada com a entrega do relatório.

Consideramos de suma importância manter o padrão de potabilidade e minerabilidade da água conforme exigências do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Ecofarma Jr. também realiza outros tipos de análise como:

  • Água para piscinas;
  • Água para poço;
  • Superfície e microbiológica;
  • Entre outras.

Para qualquer dúvida sobre quais parâmetros são indispensáveis na análise de água para hemodiálise, entre em contato clicando no banner abaixo:

 

Agende-um-diagnóstico

 

REFERÊNCIAS
ANDRADE, M.C.; TAVARES, M.S. Dia Mundial do Rim. Sociedade Brasileira de Nefrologia. mar. 2020. Disponível em: <https://www.sbn.org.br/noticias/single/news/dia-mundial-do-rim/>. Acesso em: 22 mar. 2021.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC nº 154, de 15 de junho de 2004. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de Diálise. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/rdc0154_15_06_2004_rep.html>. Acesso em 22 mar. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Prático de Análise de Água. 2 ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006. 146 p. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_analise_agua_2ed.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2021.
JESUS, G.P.; ALMEIDA, A.A. Principais problemas gerados durante a terapia de hemodiálise associados à qualidade da água. Revista Eletrônica Atualiza Saúde. v. 3, n. 3, p. 41-52, jan./jun. 2016. Disponível em: <http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Principais-problemas-gerados-durante-a-terapia-de-hemodi%C3%A1lise-associados-%C3%A0-qualidade-da-%C3%A1gua-v-3-n-3.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2021.
Acido-Hialuronico

Benefícios do ácido hialurônico para pele

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida do brasileiro, no momento, é de 76 anos e 3 meses. A partir disso, a indústria da beleza e dermocosméticos têm apostado muito no uso do ácido hialurônico.

Com esse aumento da expectativa de vida, aumenta-se também a preocupação da população em evitar o envelhecimento cutâneo e o surgimento de rugas e linhas de expressão. Devido a essa atual busca por uma aparência mais jovem, têm-se produzido muitos cosméticos que conseguem tratar e retardar as modificações da pele causadas pelo envelhecimento.

Vamos conhecer um pouco mais sobre esse ativo e os efeitos que ele tem sobre a pele?

O que é o ácido hialurônico?

O ácido hialurônico é produzido de forma natural  pelo nosso organismo e traz diversos benefícios para a pele! Um dos principais benefícos consiste na estimulação do colágeno e consequentemente na ação hidratante. Esse ácido por possuir uma alta capacidade de reter água, tem ação de preenchimento entre as células proporcionando para a pele:

  1. maior sustentação;
  2. firmeza;
  3. hidratação;
  4. aspecto saudável.

A distribuição do ácido hialurônico no organismo é diferente de uma pessoa para outra e também possui uma variação com a idade. principalmente porque a produção e concentração desse ativo diminui com o passar dos anos, precisando ser reposto em formato de tratamento.

Leia também: Conheça os selos de certificação para cosméticos

Para que serve o ácido hialurônico?

O ácido hialurônico estimula colágeno e elastina, ajudando a diminuir a profundidade das linhas de expressão e rugas que já são existentes na pele. Além disso, o acído também previne o aparecimento de novas rugas.

Do mesmo modo que a diminuição do ácido hialurônico no organismo causa ressecamento da pele, a sua reposição ajuda a hidratá-la, trazendo um aspecto mais saudável, elástico e viçoso.

O ácido hialurônico apresenta efeito antioxidante, pois atua como sequestrante de radicais livres. Ele aumentan a proteção da pele contra os raios ultravioletas, o que contribui para o aumento da capacidade de reparação dos tecidos. Dessa forma, o ácido hialurônico é uma excelente opção para  redefinir os contornos do rosto e “preencher” regiões que perderam volume, como bochechas caídas e olheiras.

Outro ponto positivo do ácido hialurônico é que ele não é “rejeitado” pela pele, por ser um componente natural do nosso organismo.

Mas, só existe ácido hialurônico injetável?

Além de ser aplicado de forma injetável, o ácido hialurônico pode ser encontrado em produtos que contém esse ativo como os cremes, hidratantes, séruns, entre outros. É uma boa via de alternativa, principalmente, para quem tem medo de agulhas, já que não se faz necessário o uso delas. Além disso, se você tem interesse em melhorar a ação desse ingrediente e deixar a sua pele ainda mais saudável e bonita, existem outras substâncias que combinam com esse ativo, como a água termal, arroz roxo e o glicirrizinato de potássio.

Devido aos diversos benefícios, os produtos de skincare que possuem essa substância tem ganhado cada vez mais espaço mercado consumidor. Sendo muitas vezes procurado por pessoas que procuram cuidar da saúde da sua pele e prevenir ou tratar o envelhecimento.

Atualmente, o ácido hialurônico na forma de gel injetável é o tratamento mais utilizado na área da estética para correção de rugas, perdas de contorno e reposição de volume facial.

É importante ressaltar que o volume de ácido hialurônico a ser injetado para uma boa correção depende da profundidade dos sulcos das rugas.

Conservantes naturais para cosméticos: como escolher?

Com que idade deve-se começar o uso do ácido hialurônico?

Como falado acima, apesar do ácido hialurônico ser produzido naturalmente pelo nosso corpo, com o tempo começa a diminuir essa produção. Essa diminuição começa mais precisamente a partir dos 25 anos.

É a partir desta idade que é recomendado começar o tratamento com o uso de produtos que possuem essa substância. Com o objetivo de prevenir o surgimento precoce de rugas, flacidez e outros sinais do envelhecimento precoce.

Por que desenvolver um cosmético com este ácido?

Muitas pessoas têm buscado constantemente a prevenção do envelhecimento cutâneo e do surgimento de rugas e linhas de expressão na pele. Além disso, as pessoas têm buscado cada vez mais informações a cerca dos benefícios do ácido hialurônico para o organismo.

Por isso, a procura por esse ativo nos cosméticos vem crescendo constantemente. Como consequência, os produtores de cosméticos, com a intenção de se destacar no mercado, estão desenvolvendo um amplo leque de dermocosméticos como os cremes hidratantes com esse ativo.

Nesse viés, vale destacar que o uso tópico de cosméticos em cremes e hidratantes contendo ácido hialurônico no lugar das injeções de preenchimento, apresenta a vantagem de não ser um tratamento invasivo. Uma vez esse procedimento não necessita de agulhas, por isso é uma boa opção pra quem tem medo delas e deseja fazer uso desse ativo.

Nesse sentido, para se destacar no mercado é preciso sempre estar se atualizado a respeito do mercado e de suas demandas. O ácido hialurônico é portanto uma boa opção para fazer investimento. Ele é uma demanda que tem se feito muito presente no mercado consumidor.

Precisando de ajuda para desenvolver um cosmético?

Se você tem interesse em desenvolver um cosmético com esse ativo e ainda não sabe como, nós da Ecofarma Jr.  somos especialistas nessa área e podemos te ajudar. Entre em contato clicando no banner abaixo!

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qualidade do ar

5 razões para sua clínica realizar análise da qualidade do ar

Imagine um dia ensolarado de verão, quando você sente o suor escorrendo pela sua testa. Nada melhor que o frescor de um ar-condicionado nessas horas, não é mesmo? Contudo, apesar de muito útil, esse aparelho apresenta alguns riscos consideráveis para a saúde do sistema respiratório aos quais devemos ficar atentos quanto à qualidade do ar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, no ano de 2008, que a impureza do ar de ambientes internos climatizados foi considerado o oitavo mais perigoso fator de risco para várias doenças infecciosas – tanto do trato respiratório, quanto de outras regiões do organismo – e alergias, diretamente responsável por cerca de 2,7% do total delas. De lá pra cá, várias medidas foram implementadas e, ao longo do tempo, aperfeiçoadas como forma de reduzir esse cenário.

Vamos juntos conhecer os cinco motivos pelos quais a análise da qualidade do ar é fundamental para a sua clínica?

qualidade do ar

5 bons motivos para sua clínica realizar análise da qualidade do ar

1) Adequar-se às normas estabelecidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução – RE/ANVISA nº 9, de 16 de janeiro de 2003, estabeleceu os padrões de referência para garantir a qualidade do ar de ambientes internos climatizados, em vigência até os dias atuais.

É com base nesse documento que as análises são realizadas e diversos parâmetros são comparados, desde a presença de agentes microbiológicos potencialmente patogênicos até a concentração de poluentes químicos e substâncias alergênicas. Sendo assim, é fundamental que a sua clínica esteja dentro dos limites preconizados pela entidade. Afinal, ninguém gosta de ser advertido ou multado à toa, não é mesmo?

2) Garantir a saúde dos pacientes

Diversos microrganismos potencialmente patogênicos estão naturalmente presentes no ar que respiramos, sejam eles bactérias, vírus ou fungos. Além disso, alguns atos simples e corriqueiros, como falar, tossir ou espirrar, são capazes de gerar gotículas de secreções e aerossóis. Esses atos, por sua vez, podem contaminar ainda mais o ambiente. Infelizmente, o atual cenário proporcionado pela pandemia de COVID-19 está aí para nos mostrar o quão perigoso isso pode ser.

Dentro de um local fechado, com pouca circulação e renovação do ar, a tendência é que esses agentes se espalhem muito mais facilmente de um indivíduo para o outro, sem que percebamos tal contato. Dessa forma, torna-se imprescindível o controle da qualidade do ar, de maneira que um paciente possivelmente imunocomprometido não adoeça ou tenha seu quadro clínico agravado apenas por inalar impurezas e/ou microrganismos presentes no ambiente.

3) Aumentar a produtividade dos funcionários

Em 1982, a OMS reconheceu como um problema de saúde a chamada Síndrome do Edifício Doente, um conjunto de sintomas simples e sem causas aparentes (como dores de cabeça e irritações nos olhos, nariz e garganta), mas que estão intimamente relacionados à baixa qualidade do ar do ambiente.

Para que esse fenômeno seja constatado, estima-se que pelo menos um quinto das pessoas que trabalham nesses lugares ou ao menos transitem por eles em algum momento devem  ser frequentemente atingidas, ao ponto de se sentirem aliviadas com o simples afastamento do local por alguns minutos.

Pensando nesse sentido, promover e assegurar a qualidade do ar é uma importante ferramenta de promoção da saúde ocupacional, tanto para o proprietário da clínica quanto para seus funcionários.

O controle de umidade relativa e temperatura também é um fator fundamental: segundo a OMS, a primeira deve estar entre 50% e 80%, enquanto a segunda, entre 21 °C e 23 °C, de forma a garantir conforto, foco e produtividade a todos.

4) Prevenir gastos excessivos de manutenção

Como qualquer outro aparelho eletrônico, o ar-condicionado exige manutenção periódica e reparos pontuais sempre que necessário.

Particularmente, o seu filtro é um componente que demanda atenção e cuidados redobrados, já que o acúmulo de poeira e outras impurezas em sua superfície é um fator que predispõe à colonização por microrganismos.

Com a realização de análises periódicas do ar, é possível inferir-se sobre a necessidade da troca do filtro ou até mesmo de outros componentes do ar-condicionado. Desse modo, será possível evitar o mau funcionamento do aparelho, o que, futuramente, poderia ocasionar custos desnecessariamente elevados se vários problemas acumulados fossem detectados de uma só vez.

5) Respeitar o meio ambiente

Esse último ponto está bastante conectado ao anterior. Como já foi mencionado, ao manter o ar de sua clínica limpo e saudável, a eficiência do ar-condicionado é otimizada. Isso implica diretamente no menor consumo energético, reduzindo custos, mas também impacta de forma muito positiva no meio ambiente, contribuindo para uma exploração mais racional e sustentável dos recursos naturais destinados à produção de energia elétrica.

 

Para nós, da Ecofarma Jr., o respeito à natureza e o alinhamento junto aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são prioridades máximas e valores inegociáveis, tanto da empresa e quanto do Movimento Empresa Júnior (MEJ) como um todo.

Deu pra perceber como é simples e essencial assegurar-se de que sua clínica possui um ar limpo e livre de impurezas?

Aqui na Ecofarma Jr., estamos há mais de 15 anos no mercado, prestando serviços na área e prezando pela qualidade e pelo comprometimento com o cliente. Venha conhecer nosso projeto de Análise de Qualidade do Ar.

 

  1. QUADROS, M. E. et al. Qualidade do ar em ambientes internos hospitalares: estudo de caso e análise crítica dos padrões atuais. Eng Sanit Ambient, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 431-438, jul/set. 2009.
  2. CARVALHO, M. H. A. de. Avaliação da qualidade do ar interior em ambientes acadêmicos: um estudo de caso. 2016. 119 p. Dissertação de Mestrado Profissional (Mestre em Gestão Pública) – Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
  3. NUNES, Z. G. Estudo da qualidade microbiológica do ar em ambientes internos climatizados. 2005. 163 p. Tese de Doutorado (Doutora em Vigilância Sanitária) – Instituto do Controle da Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2005.
  4. DUFRIO REFRIGERAÇÃO. Qualidade do ar em ambientes fechados evita doenças e garante bem-estar pessoal. Blog Dufrio. 2018. Disponível em https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/comercial/qualidade-ar-em-ambientes-fechados-evita-doencas-e-garante-bem-estar-pessoal/. Acesso em 25/03/2021.
Conservantes-naturais-para-cosméticos-como-escolher

Conservantes naturais para cosméticos: como escolher?

Os conservantes desempenham a função de matar micro-organismos e bactérias. Além disso, eles são responsáveis por prevenir o crescimento de bactérias e fungos, particularmente importante em produtos à base de água.

Os conservantes ajudam a manter a qualidade dos cosméticos intactos, evitam que se deteriorem e estendem sua vida útil. Mas qual a diferença entre conservantes naturais e sintéticos? No artigo de hoje, vamos abordar sobre o que são cosméticos naturais e os tipos de conservantes naturais!

Mas antes de falarmos sobre os conservantes naturais propriamente ditos, precisamos ressaltar o enorme crescimento do mercado de cosméticos no mundo, inclusive no Brasil. Nosso país possui um dos maiores mercados consumidores de todo o planeta e, como se não fosse o suficiente, ainda estamos em constante crescimento. Boa leitura!

O que as pesquisas nos mostram sobre o mercado de cosméticos no Brasil?

Em 2015, o Brasil foi elevado ao posto de terceiro maior consumidor de produtos de beleza do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos e do Japão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Nem mesmo os desastrosos impactos socioeconômicos advindos da pandemia de COVID-19 foram o suficiente para desacelerar esse fenômeno. Como informa a mesma entidade, somente no primeiro quadrimestre de 2021, o setor apresentou uma elevação de 5,7% em suas vendas ao redor do país em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para o segmento de Perfumarias, com alta de 22%.

Sendo assim, considerando esse aumento da demanda por produtos cosméticos, vem crescendo também a preocupação em utilizar produtos que não afetem negativamente o meio ambiente, nem prejudiquem os consumidores, gerando grande movimento no mercado de cosméticos naturais.

Conforme uma pesquisa feita pela consultora americana Grand View Research:

Até 2025, o mercado de cosméticos naturais deve atingir o valor de 48 bilhões de dólares, não por acaso, tendo o Brasil como a nação de maior potencial de expansão em toda a América Latina nesse ramo.

O que são cosméticos naturais?

São produtos de beleza que necessitam obrigatoriamente usar 95% de matérias primas naturais, sem possuir aditivos químicos ou outras substâncias artificiais em sua composição.

Cada vez mais, os consumidores do mercado de cosméticos, beleza e bem-estar têm se tornado extremamente mais seletivos e exigentes em relação aos produtos que consomem. É significativo o aumento da consciência em relação a importância da utilização de insumos naturais que estejam de acordo com as diretrizes do desenvolvimento sustentável.

Esse movimento não é exclusivo de um único setor da economia, mas, sem dúvidas, o ramo de cosméticos é um dos que pode oferecer melhores oportunidades a micro e pequenos empreendedores. Ou, até mesmo, para aqueles apaixonados por cuidado pessoal e bem-estar que têm o sonho de começar o próprio negócio em um mercado com animadoras perspectivas de evolução e lucratividade.

Desse modo, caro leitor, você pode (e deve!) estar se perguntando como um produto de beleza pode ser totalmente natural e ainda comprovadamente seguro para o corpo. Como garantir que o cosmético tenha durabilidade e eficácia sem a necessidade do uso de componentes químicos artificiais como os conservantes?

O que são os conservantes e quais são os seus principais tipos?

Também conhecidos pelo nome de preservantes, os conservantes são compostos empregados na fabricação de produtos para consumo humano e animal em diversas áreas, como a alimentícia, a farmacêutica e, claro, a cosmética.

As principais função desses insumos é de:

  1. Garantir a estabilidade e durabilidade
  2. Impedir a degradação do produto através da inibição da proliferação de microrganismos indesejáveis, sejam eles bactérias, vírus ou fungos.
  3. Impedir a ocorrência de reações químicas. Essas reações químicas podem consistir em oxidação, igualmente prejudiciais para a garantia da qualidade do produto.

Em um passado recente, a maioria das substâncias usadas como conservantes eram de natureza artificial e sintética. Com destaque para os parabenos, que podem causar alergias e doenças na pele. Assim, com a ampliação da procura por cosméticos de origem natural, cresceu também o interesse pelo uso de preservantes de mesma característica.

Quais conservantes naturais podem ser utilizados na formulação desses produtos?

Para responder essa questão, abordaremos a seguir cinco dos principais compostos aprovados pela Ecocert, um órgão de inspeção e fiscalização de produtos naturais e orgânicos. Preparado para conhecer um pouco mais sobre eles? Então, vamos lá!

  • Geogard ECT: Constituído por álcool benzil, ácido salicílico, ácido sórbico e glicerina, este conservante natural não possui odor, logo, é muito utilizado em perfumes e produtos com fragrâncias. Além disso, possui ação antimicrobiana.
  • Totarol: Advindo de uma família de Coníferas do Reino Vegetal, este conservante além de ser eficiente contra microrganismos, também possui ação terapêutica.
  • Naticide: Também conhecido por Parfum ou Fragrância, sua preparação se dá por meio de óleos vegetais e é caracterizado por proporcionar estabilidade e proteção ao crescimento de bactérias, possuindo também um perfume de baunilha, devido à isso é muito utilizado na formulação final do cosmético.
  • Geogard 221: Também chamado de Cosgard, sua composição se dá por álcool benzílico e ácido desidroácetico, utilizado em cosméticos com composição aquosa e apresentando estabilidade em temperatura ambiente e elevada.
  • Dermosoft 1388 Eco: Formado por anisato de sódio, levulinato de sódio, água e glicerina, este conservante possui ampla atividade antimicrobiana, garantindo a durabilidade do cosmético em que for usado, além disso, possui efeitos hidratantes.

 

É de suma importância ressaltar que estes cinco conservantes citados acima são os principais utilizados na formulação de produtos de beleza. Eles atuam de forma eficaz na proteção e durabilidade dos mesmos, mas não são as únicas opções disponíveis.

O mais importante na escolha do seu preservante é assegurar a procedência natural. É preciso levar em consideração também o custo-benefício do seu uso no produto o qual você deseja fabricar. Ainda, é fundamental analisar características como compatibilidade entre a substância escolhida e os insumos que compõem o produto.

Quer saber mais sobre cosméticos naturais e seus conservantes naturais?

Nós, da Ecofarma Jr, somos especialistas na área e estamos há 15 anos no mercado, proporcionando inúmeras soluções para cada um de nossos clientes. Com toda a certeza, podemos te ajudar com todas as suas dúvidas em relação à cosmética natural, entre em contato conosco clicando no banner abaixo:

 

conservantes naturais

Selos de certificação

Conheça os selos de certificação para cosméticos

 

Em busca de assegurar que as marcas de cosméticos se responsabilizem pela fabricação dos produtos, foram criados selos de certificação por algumas organizações. Esses selos de certificação garantem ao consumidor que o produto realmente atenda a um conjunto de padrões de responsabilidade e especificações.

Dessa forma, quando as marcas cumprem com os requisitos determinados, elas são autorizadas a estampar os selos dessas organizações nos rótulos e nas embalagens de seus produtos, transmitindo para o consumidor que aquela marca atende os critérios de segurança e qualidade daquele produto.

Continue a leitura para entender qual é a importância dos selos de certificação para cosméticos para sua empresa!

Por que obter os selos de certificação para cosméticos?

Nos últimos anos, o mercado de cosméticos vem crescendo exponencialmente, principalmente no que se refere a cosméticos naturais, veganos e orgânicos.

Isso vem ocorrendo, porque cada vez mais as pessoas têm se conscientizado sobre a importância da preservação do nosso planeta e se preocupando cada vez mais com a saúde. Por isso, a utilização desse tipo de cosmético tem se tornado tendência, devido ao menor impacto negativo que é causado.

Além disso, é comprovado que cada vez mais as pessoas têm procurado empresas que possuem a certificação e os selos, que é um meio pelo qual você comprova que seu produto atende a um conjunto de padrões de responsabilidade, que visam principalmente sua segurança e qualidade.

Nesse sentido, através do certificado e do selo, o produtor consegue fazer com que o consumidor sinta a confiabilidade da marca e faça compras grandes em seu produto.

 

A fim de  facilitar a leitura trouxemos a diferença de forma resumida dos produtos veganos, naturais e orgânicos:

Naturais: São os produtos, que no mínimo 95% de seus ingredientes são de origem natural, não possuindo petroquímicos, organismos geneticamente modificados, corantes, perfumes sintéticos, conservantes sintéticos como parabenos e o fenoxietanol.

Orgânicos: São produtos sustentáveis, que possuem sua matéria-prima proveniente de uma agricultura sem uso de pesticidas ou organismos geneticamente modificados.

Veganos: São produtos que não utilizam do sofrimento animal, não tendo em sua composição ingredientes de origem animal e também não é testado em animais.

 

Quais os principais selos de certificação de cosméticos naturais no Brasil?

 Os principais selos de certificação de cosméticos naturais utilizados no mercado são:

ECOCERT

Reconhece as empresas cosméticas que se comprometem com o desenvolvimento de uma agricultura orgânica e sustentável.

CERTIFIED VEGAN E CRUELTY FREE

Assegura que não houve nenhum sofrimento animal na produção do cosmético, não tendo em sua composição ingredientes de origem animal e também não sendo testado em animais.

CAMPAIGN FOR SAFE COSMETICS

Atesta que não foram utilizados produtos químicos ligados ao câncer e outras doenças graves.

USDA Organic

Significa que o produto possui 100% de ingredientes orgânicos ou contém pelo menos 95% de ingredientes orgânicos.

ISSO 22716

Atesta que a empresa segue as diretrizes de fabricação, controle, armazenamento e distribuição durante todo o processo de produção da linha de produtos.  

COSMETIC BIO

Certifica que os produtos contêm no mínimo 95% de ingredientes de origem natural, não possuem petroquímicos, organismos geneticamente modificados corantes, perfumes sintéticos, conservantes sintéticos como parabenos e o fenoxietanol.

FSC (Forest Stewardship Council)

Garante que as embalagens utilizadas seguem o processo produtivo ecologicamente adequado, economicamente viável e socialmente justo, sendo as embalagens recicláveis e biodegradáveis, provenientes de madeira reflorestada ou outras fontes controladas.

FAIR TRADE

Garante que as condições de trabalho são justas na cadeia produtiva, preços dignos para a colheita dos agricultores. Opta por uma produção sustentável, orgânica e familiar.

É importante ter em mente quais selos trarão benefícios para sua marca e o diferencial para ela, em exemplo, os selos “cruelty free”, que são para marcas principalmente veganas, que não utilizam animais para teste. É um diferencial muito grande ter esse selo pois cada vez mais as pessoas têm se preocupado com essa questão animal.

Ademais, para saber qual selo escolher para sua empresa é necessário também saber qual o seu público alvo econhecer principalmente a composição/formulação do comércio.

Para que seu produto esteja dentro das especificações que são exigidas pela instituição emissora dos selos, é imprescindível estar atento a origem dos insumos, compostos e porcentagem desses ingredientes.

Escolhendo o selo de certificação mais adequado

Como citado acima, para escolher o certificado que irá atender melhor à sua empresa, deve ser analisado o custo da transação da certificação em questão, o nível de rigor dos critérios, abrangência geográfica, popularidade e grau de harmonização com outras certificações, sempre priorizando os padrões que irão se adequar melhor à sua empresa.

Como obter esses selos de certificação para minha empresa?

Para obter o selo de certificação é necessário enviar um formulário de inscrição e documentos para as empresas certificadoras. Na maioria das vezes, esse processo é realizado diretamente no site dessas empresas e depois, é feito o pagamento de taxas e a emissão do certificado.

É importante ressaltar que a emissão dos selos de certificação é um processo complexo e cuidados. Dessa forma, faz-se essencial que todos os documentos estejam de acordo com os requisitos estabelecidos pela instituição concedente.

Diante de quaisquer dúvidas relacionadas a esse processo, basta acessar o site da empresa certificadora desejada que você irá encontrar as orientações necessárias!

 

A Ecofarma Jr. pode te ajudar!

Você tem interesse em regularizar a sua empresa de cosméticos ou desenvolver algum produto dentro das normas que são exigidas por esse selo? Entre em contato conosco!

 

Agende-um-diagnóstico

Vitamina D

Vitamina D: É possível reduzir os riscos do Coronavírus?

Durante a pandemia, um levantamento realizado pela consultoria IQVIA, apontou aumento de 35,6% nas vendas de suplementos de vitamina D no Brasil. A qual é sintetizada no próprio organismo humano a partir da ingestão de alimentos ricos em proteínas animais/vegetais e pela exposição ao sol.

O enfrentamento do SARS-CoV-2 é delicado e parece não ter fim, né? Especialistas do mundo todo continuam na busca incessante por uma terapêutica efetiva para as complicações causadas por sua infecção.

É importante ressaltar que as recomendações do Ministério da Saúde em relação ao novo coronavírus seguem o que vem sendo divulgado internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que seria:

  • lavar recorrentemente e higienizar as mãos com o uso do álcool em gel 70%;
  • usar lenço descartável na higiene nasal; cobrir nariz e boca ao espirrar e tossir;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas ou que apresentem sintomas da doença;
  • entre outros cuidados.

Qual é a importância da Vitamina D para o organismo?

A vitamina D  é um nutriente lipossolúvel mais conhecido por ser essencial no processo de retenção de cálcio e fósforo, itens essenciais para a saúde dos nossos ossos. Nos últimos anos, no entanto, os cientistas descobriram que outros órgãos do corpo humano possuem receptores para ela. Indicando que seu papel na nossa saúde vai além do esqueleto.

Estudos já mostraram, por exemplo, que a vitamina D pode reduzir o crescimento de células do câncer, pode ajudar a controlar infecções e reduzir a inflamação do corpo, mas sua ação na imunidade inata não pode e não foi esquecida por milhões de brasileiros.

Com esses conhecimentos gerais podemos questionar então:

  • “Quais seriam os benefícios da vitamina D no momento da pandemia?”
  • “Será que realmente ajuda ou é apenas mais uma fake news?”
  • “Vale a pena investir meu dinheiro em suplementação?”
  • “Como conciliar isolamento com a exposição ao sol?”

 

O que dizem os estudos sobre a Vitamina D?

Uma matéria publicada em 6 de janeiro de 2021 no Journal of the National Medical Association (JAMA) mostrou que a deficiência de vitamina D é um possível fator significativo que diferencia casos graves de hospitalização dos casos que levam à morte pela infecção por COVID-19.

O estudo de análise recolheu e examinou dados de 4962 participantes e 39,92% (1981) dos que não resistiram ao processo sofriam de hipovitaminose desse suplemento, porém, deixa claro que a ação da vitamina não está associada à criação de anticorpos.

A vitamina D nesses casos atua regulando o sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo danos severos ao pulmão. Nos casos de insuficiência desta vitamina, observaram em um estudo realizado no Hospital Universitário de Angers, nos Estados Unidos, que os danos ao pulmão eram maiores.

O mesmo estudo constatou que a utilização dessa vitamina anteriormente à hospitalização não gerou resultados significativos e, portanto, concluiu que doses desse suplemento não reduzem o risco de contaminação pela  COVID-19.

A suplementação é indicada quando trata-se de hipovitaminose D em momentos da vida, mas sem evidências médicas é contra-indicado tomar esses suplementos. Visto que o excesso dessa vitamina pode ser prejudicial ao organismo — pode levar à hipercalcemia e seguinte calcificação de ossos e tecidos moles, por exemplo. Então, tomar suplementos vitamínicos sem indicação médica, acreditando estar se prevenindo contra o coronavírus, não é uma boa ideia.

 

Mas então, de onde adquirir bons níveis dessa vitamina D para se manter saudável?

De 10% a 20% da quantidade de vitamina D que necessitamos, vem de alimentos como peixes e frutos do mar, gema de ovo, queijos e derivados do leite, cogumelos e cereais enriquecidos, mas não suprem sozinhos a necessidade do organismo, então sua ingestão deve ser associada à exposição solar, que é 80% a 90% da vitamina D que precisamos.

Como citados acima, esses alimentos são muito importantes para que possamos fazer uma complementação da vitamina D em nosso organismo, e além disso tomarmos certa de 15 minutos de sol todos os dias,  preferencialmente de manhã ou no final da tarde de 10h às 15h pois esses são os horários considerados melhores para obter os benefícios dos raios UV.

Para saber a quantidade dessa vitamina nos alimentos embalados e bebidas pode-se consultar a tabela nutricional. Mas não se assuste! As indicações vitamínicas não são obrigatórias na regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Além disso, como conciliar isolamento com a exposição ao sol?

Mesmo que ultimamente na quarentena temos tomado pouco sol devido ao fato de não sairmos muito de casa, a deficiência da vitamina D só aparece depois de um longo período de tempo.

Esse fator faz com que não precisamos correr imediatamente em busca de suplementação, a menos que tenhamos diagnosticado essa deficiência.

Por isso, a recomendamos para que se possa tomar suplementação de vitamina D depois de exames que comprovem essa deficiência.

Vale ressaltar, que mesmo assim recomendamos que se tome sol todos os dias, para que não ocorra essa deficiência em nosso organismo. Além disso, é importante também a para a manutenção da saúde mental já que a luz solar também ajuda a aumentar os níveis de serotonina no organismo.

 

A  equipe Ecofarma está sempre buscando trazer as melhores e mais qualificadas informações para você. Mantenha-se atento às nossas postagens e esteja por dentro desse universo junto com a gente!

Analise-microbiologica

Análise Microbiológica: por que realizar nos cosméticos?

A análise microbiológica dos cosméticos inclui a determinação da carga microbiana viva e a comprovação de que não há microrganismos patogênicos considerados de risco para o usuário.

A definição de cosméticos, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é apresentada como:

“preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado”

A contaminação no processo de produção de cosméticos pode causar diversos danos. A legislação brasileira estabelece padrões de qualidade para cosméticos e instituições, incluindo Manual de Boas práticas de Fabricação e análises microbiológicas em cosméticos, e a resolução RDC 481/99, que estipula parâmetros de controle microbiológico.

Fique por dentro do mercado de cosméticos

Na atualidade, é perceptível o crescimento considerável do mercado de cosméticos.

Segundo a ABIHPEC (Agência Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), mesmo em 2020, um ano crítico devido ao contexto pandêmico, os produtos de cosméticos obtiveram crescimento de 5,8 % das vendas.

Isso se deve porque a pandemia trouxe uma maior preocupação com a estética e saúde física da população ao redor do mundo. Na internet, as pessoas da mídia sempre estão falando sobre essa necessidade de cuidar mais do corpo, dando dicas de cosméticos e mostrando os resultados. Logo, o mercado acabou crescendo exponencialmente.

De maneira simultânea à ampliação desse setor, observa-se o aumento da preocupação dos consumidores com a qualidade dos cosméticos.

Para solucionar essas preocupações, os fabricantes buscam assegurar um compromisso com a saúde e bem estar de seus clientes, aderindo a regulamentações severas e procedimentos de maior qualidade exigidos pelas agências reguladoras.

Visto isso, é de responsabilidade das empresas fabricantes, terceirizadas e importadoras submeterem os cosméticos em testes de Controle da Qualidade.

A análise microbiológica permite o cumprimento desse compromisso, visto que esse processo é extremamente importante para promover a qualidade e a segurança do produto e, consequentemente, a saúde e bem estar do consumidor. Confira agora qual a definição desse processo, sua importância e seus benefícios para o mercado de cosméticos.

 

O que é a Análise Microbiológica?

A análise microbiológica é responsável por identificar e determinar a carga microbiana de um produto. Então, o microbiologista fica encarregado de verificar a origem da contaminação microbiana e compreender os parâmetros da sua proliferação.

Podem estar atrelados desde o desenvolvimento dos cosméticos até a produção, em que é necessário o monitoramento da higienização dos equipamentos, controle de insumos e supervisão ambiental e dos funcionários.

Além disso, é por meio dessa análise que se torna possível garantir a ausência de microrganismos patogênicos e determinar a quantidade de microrganismos viáveis, seguindo os parâmetros estabelecidos pela RDC n° 481/99.

Esta resolução foi criada a partir da necessidade de aprimorar as ações de controle microbiológico dos cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes.

Vale ressaltar que a resolução estabelece limites de aceitabilidade do controle microbiológico diferentes entre tipos de cosméticos e produtos de higiene.

Como dito anteriormente, para garantir a qualidade microbiológica deve-se observar desde a pesquisa e desenvolvimento dos cosméticos.

Não é apenas a adição de um conservante ou a utilização de embalagens não-contaminantes em produtos auto conservantes que garantirá a segurança dos produtos.

Deve ser realizado um estudo da formulação, como o ajuste da atividade da água, previsto na Portaria MS n° 2914/22, e do pH, em que garantirá uma maior estabilidade dos produtos, sem que haja perda da eficácia terapêutica, degradação de um princípio ativo ou alterações no parâmetro físico fundamental. Para que, assim, chegue a uma formulação adequada menos passível de proliferação e sobrevivência de bactérias e fungos.

 

Por que realizar a Análise Microbiológica nos seus cosméticos?

Na ausência de análise microbiológica, ocorre o crescimento e a reprodução de microrganismos causadores de contaminações que provocam prejuízo à saúde do usuário, como por exemplo, as alergias e as irritações. Além disso, a contaminação pode causar alterações nos fatores físicos como aparência, textura e odor, além de alterações nas características funcionais dos cosméticos e na estabilidade da formulação.

Os produtos estão sujeitos a contaminação durante todo o processo de fabricação e armazenamento.

Os fatores que podem contribuir para essa contaminação são:

  • Local de fabricação, podendo ser um principal veículo para a entrada de microrganismos através dos equipamentos, paredes ou embalagens;
  • Matéria-prima, estando contaminada, ou até mesmo na produção inadequada dos cosméticos;
  • Água, podendo ter minerais que interferem na fragrância e estabilidade dos produtos.
  • Manipuladores, principalmente devido a má utilização de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) ou falta de higienização;
  • Armazenamento, podendo alterar significativamente nas propriedades dos conservantes do produto, uma vez que os produtos cosméticos podem estar sujeitos à contaminação microbiana dependendo da temperatura ambiente;
  • Distribuição dos produtos de forma inadequada.

 

Caso ocorra a contaminação, as consequências podem variar entre a deterioração ou produção de substâncias tóxicas nos produtos e consequentemente, trazer danos à saúde dos consumidores, como intoxicação ou infecções.

Além disso, a imagem da empresa pode ficar comprometida, trazendo custos para recuperar a credibilidade, recolhimento e substituições dos produtos, e possíveis indenizações.

Por essa razão, é de extrema importância que se realize análises microbiológicas. Ademais, é por meio das análises que se torna possível estabelecer o prazo de validade de um produto, garantindo que até o fim desse prazo o cosmético manterá suas propriedades e não causará reações.

 

Quais os benefícios desse processo?

Há muitos benefícios em realizar análise microbiológica nos cosméticos. A primeira vantagem da análise microbiológica consiste na credibilidade da empresa, por fabricar produtos seguros e de qualidade. Além disso, demonstra que realiza um trabalho sério e confiável que preza por seguir as legislações.

Outro benefício é a satisfação dos clientes, os consumidores enxergam a empresa com confiança e com respeito. Dessa forma, percebem a preocupação com a saúde e bem estar de seu público. Logo, a empresa garante mais clientes fidelizados e consequentemente as vendas aumentam.

Através das análises é possível detectar possíveis falhas que ocorrem durante o processo de fabricação. A partir do momento em que procedimentos sejam avaliados, medidas corretivas e preventivas na operação, treinamento dos manipuladores serão realizados. Assim, teremos uma melhoria na segurança, qualidade da fabricação e  assim, obtendo maior desenvolvimento da empresa.

Por meio da análise microbiológica a empresa produtora de cosméticos fica isenta de multas e de possíveis indenizações. Dessa forma, os lucros e a imagem da marca não ficam comprometidos.

 

Precisando realizar a análise microbiológica nos seus cosméticos?

A Ecofarma atua a mais de 15 anos no ramo de cosméticos oferecendo soluções personalizadas para as empresas produtoras. Entre em contato com a nossa equipe e solicite um orçamento!

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Manual de Boas Práticas de Fabricação: o que é e como aplicar?

O Manual de Boas Práticas de Fabricação ou Manual de BPF é um documento que contém os procedimentos e operações que devem ser realizadas pelos estabelecimentos alimentícios. Ou seja, é um documento que inclui desde informações das estruturas físicas, por exemplo: paredes, janelas e pisos.

Além disso, o Manual também contém toda a rotina desse serviço de alimentação que consiste desde a compra da matéria prima, preparo, armazenamento, as práticas higiênico-sanitárias, controle de pragas, controle de água, entre outros.

 Esse Manual tem como objetivo aumentar a qualidade e garantia  dos produtos, e trazer uma maior confiança do consumidor, além também de trazer conformidade dos produtos com a legislação sanitária.

É importante destacar que o Manual além de ser obrigatório pela ANVISA, ele também é individual. Sendo único e feito de maneira personalizada para cada estabelecimento.

Benefícios do Manual de BPF (Boas Práticas de Fabricação)

A necessidade de ganhar a confiança do cliente e entregar um alimento de qualidade, tem feito com que cada vez mais, os estabelecimentos busquem melhorar seus métodos, incluindo o de higienização do local.

Isso ocorre também pela busca de um lugar na concorrência. Um ambiente com uma maior limpeza e com as boas práticas de fabricação sendo aplicada atrai muito mais clientes que os que não fazem essa prática.

Além disso, pode-se parecer que esse documento seja apenas burocracia. Na verdade, a aplicação do Manual de BPF traz uma maior segurança dos produtos, elemento importante no código de segurança do consumidor.

Ele protege a vida deles de diversos riscos como contaminações cruzadas, e além da segurança do consumidor é importante que o local de trabalho seja seguro e adequado para os funcionários.

O que acontece se uma empresa não cumprir o Manual de BPF?

Primeiramente, um estabelecimento que não tem suas atividades organizadas em um Manual de Boas Práticas de Fabricação não é considerado válido perante os órgãos de Vigilância Sanitária. Isso pode afetar a atração de novos clientes para consumir seus produtos e consequentemente diminuir o lucro e o desenvolvimento do seu negócio.

Além disso, por ser controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o descumprimento do Manual de BPF seria uma contrariedade às leis vigentes, podendo gerar diversos problemas jurídicos que vão desde multas, interdições e até  a consequência maior que seria o fechamento do negócio.

Se você tem o sonho em abrir um estabelecimento alimentício (como confeitarias, restaurantes e lanchonetes) ou já trabalha nesse setor, o Manual de Boas Práticas como já foi listado acima deve estar disponível para todos os funcionários e para os órgãos de fiscalização, aqui listamos algumas leis gerais que trazem o Manual de BPF como obrigatório.

RDC ANVISA nº 216, 15 de Setembro de 2004

Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, considerando que os estabelecimentos alimentícios devem implementar o Manual de BPF e POPs, documentos acessíveis de práticas higiênico-sanitárias aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando requerido.

RDC ANVISA nº 275, de 21 de Outubro de 2002

Ato normativo complementar à Portaria SVS/MS nº 326/97. Estabelece o controle contínuo das Boas Práticas de Fabricação e os POPs, e promove a harmonização das ações de inspeção sanitária por meio de instrumento genérico de verificação das BPF.

Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de Julho de 1997

Estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação (BPF) para estabelecimentos produtores e/ou industrializadores de alimentos.

Portaria MS nº 1.428, de 26 de Novembro de 1993

Dispõe, entre outras matérias, sobre as diretrizes para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentos.

Motivos pelo qual você deve implementar o Manual de BPF no seu estabelecimento ou indústria

  • Evita futuras multas, como citado acima o Manual de BPF é obrigatório perante a ANVISA;
  • Possibilita um maior controle de qualidade do produto final, para seus colaboradores e consumidores;
  • Diminui a frequência de acidentes de trabalho;
  • Ajuda a controlar os desperdícios de matéria-prima, como luz, energia em geral, e a água;
  • Permite a formação de Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) internos;
  • Permite a estruturação de Instruções de Trabalho para controle da produção;
  • Ajuda a melhorar a qualidade de alimentos, gerando mais vendas;
  • Facilita o treinamento de novos funcionários;
  • Gera confiança para o consumidor;
  • Aumentar as vendas do seu estabelecimento.

 

Qual conteúdo é obrigatório no Manual de BPF?

No mínimo, de acordo com a RDC 216/2004, o Manual de BPF deve conter os oito requisitos listados abaixo:

  • Requisitos higiênico-sanitários dos edifício
  • Manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios
  • Controle da água de abastecimento
  • Controle integrado de vetores e pragas urbanas
  • Capacitação profissional
  • Controle da higiene e saúde dos manipuladores
  • Manejo de resíduos
  • Controle e garantia de qualidade do alimento preparado

O Manual de BPF é um documento individual e personalizado. É importante citar que poderão ter outros anexos no documento para cada tipo de estabelecimento/indústria.

Anexo ao Manual de BPF: Pop’s

Somente com o Manual de BPF, você consegue ter um maior controle das operações  e processos dentro da sua empresa, porém além do Manual de BPF é necessário que você também tenha os POP’s (Procedimentos Operacionais Padrões).

São documentos também exigidos pela ANVISA que descrevem detalhadamente as operações que são necessárias dentro de uma empresa. Portanto, os documentos de POP’s contém itens específicos que colaboram para que a aplicação do Manual seja mais assertiva para os estabelecimentos e indústrias.

O POP é responsável por auxiliar o trabalho dos funcionários ao utilizarem esse procedimento. Seja esse POP técnico ou gerencial ele precisa aumentar a segurança tanto dos colaboradores como também dos consumidores.

Além disso, o uso dos POP’s garante mais qualidade e economia, porque suas tarefas serão padronizadas, com o objetivo de evitar a ocorrência de uma qualidade final indesejada e também o desperdício de matéria prima.

Assim, para esclarecer de maneira objetiva e clara, esses documentos apresentarão o desempenho correto dos processos e operações entregando mais eficiência para a sua empresa.

Criação, revisão e atualização do Manual de Boas Práticas de Fabricação: quem é responsável?

A Ecofarma Jr é especialista em Consultoria na área de alimentos e do desenvolvimento do Manual de Boas Práticas de Fabricação personalizado com as necessidades do cliente. Mantemos todas as atividades referentes às Boas Práticas de Fabricação do seu estabelecimento em concordância com as normas exigidas.

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