5 razões para sua clínica realizar análise da qualidade do ar

Imagine um dia ensolarado de verão, quando você sente o suor escorrendo pela sua testa. Nada melhor que o frescor de um ar-condicionado nessas horas, não é mesmo? Contudo, apesar de muito útil, esse aparelho apresenta alguns riscos consideráveis para a saúde do sistema respiratório aos quais devemos ficar atentos quanto à qualidade do ar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, no ano de 2008, que a impureza do ar de ambientes internos climatizados foi considerado o oitavo mais perigoso fator de risco para várias doenças infecciosas – tanto do trato respiratório, quanto de outras regiões do organismo – e alergias, diretamente responsável por cerca de 2,7% do total delas. De lá pra cá, várias medidas foram implementadas e, ao longo do tempo, aperfeiçoadas como forma de reduzir esse cenário.

Vamos juntos conhecer os cinco motivos pelos quais a análise da qualidade do ar é fundamental para a sua clínica?

qualidade do ar

5 bons motivos para sua clínica realizar análise da qualidade do ar

1) Adequar-se às normas estabelecidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução – RE/ANVISA nº 9, de 16 de janeiro de 2003, estabeleceu os padrões de referência para garantir a qualidade do ar de ambientes internos climatizados, em vigência até os dias atuais.

É com base nesse documento que as análises são realizadas e diversos parâmetros são comparados, desde a presença de agentes microbiológicos potencialmente patogênicos até a concentração de poluentes químicos e substâncias alergênicas. Sendo assim, é fundamental que a sua clínica esteja dentro dos limites preconizados pela entidade. Afinal, ninguém gosta de ser advertido ou multado à toa, não é mesmo?

2) Garantir a saúde dos pacientes

Diversos microrganismos potencialmente patogênicos estão naturalmente presentes no ar que respiramos, sejam eles bactérias, vírus ou fungos. Além disso, alguns atos simples e corriqueiros, como falar, tossir ou espirrar, são capazes de gerar gotículas de secreções e aerossóis. Esses atos, por sua vez, podem contaminar ainda mais o ambiente. Infelizmente, o atual cenário proporcionado pela pandemia de COVID-19 está aí para nos mostrar o quão perigoso isso pode ser.

Dentro de um local fechado, com pouca circulação e renovação do ar, a tendência é que esses agentes se espalhem muito mais facilmente de um indivíduo para o outro, sem que percebamos tal contato. Dessa forma, torna-se imprescindível o controle da qualidade do ar, de maneira que um paciente possivelmente imunocomprometido não adoeça ou tenha seu quadro clínico agravado apenas por inalar impurezas e/ou microrganismos presentes no ambiente.

3) Aumentar a produtividade dos funcionários

Em 1982, a OMS reconheceu como um problema de saúde a chamada Síndrome do Edifício Doente, um conjunto de sintomas simples e sem causas aparentes (como dores de cabeça e irritações nos olhos, nariz e garganta), mas que estão intimamente relacionados à baixa qualidade do ar do ambiente.

Para que esse fenômeno seja constatado, estima-se que pelo menos um quinto das pessoas que trabalham nesses lugares ou ao menos transitem por eles em algum momento devem  ser frequentemente atingidas, ao ponto de se sentirem aliviadas com o simples afastamento do local por alguns minutos.

Pensando nesse sentido, promover e assegurar a qualidade do ar é uma importante ferramenta de promoção da saúde ocupacional, tanto para o proprietário da clínica quanto para seus funcionários.

O controle de umidade relativa e temperatura também é um fator fundamental: segundo a OMS, a primeira deve estar entre 50% e 80%, enquanto a segunda, entre 21 °C e 23 °C, de forma a garantir conforto, foco e produtividade a todos.

4) Prevenir gastos excessivos de manutenção

Como qualquer outro aparelho eletrônico, o ar-condicionado exige manutenção periódica e reparos pontuais sempre que necessário.

Particularmente, o seu filtro é um componente que demanda atenção e cuidados redobrados, já que o acúmulo de poeira e outras impurezas em sua superfície é um fator que predispõe à colonização por microrganismos.

Com a realização de análises periódicas do ar, é possível inferir-se sobre a necessidade da troca do filtro ou até mesmo de outros componentes do ar-condicionado. Desse modo, será possível evitar o mau funcionamento do aparelho, o que, futuramente, poderia ocasionar custos desnecessariamente elevados se vários problemas acumulados fossem detectados de uma só vez.

5) Respeitar o meio ambiente

Esse último ponto está bastante conectado ao anterior. Como já foi mencionado, ao manter o ar de sua clínica limpo e saudável, a eficiência do ar-condicionado é otimizada. Isso implica diretamente no menor consumo energético, reduzindo custos, mas também impacta de forma muito positiva no meio ambiente, contribuindo para uma exploração mais racional e sustentável dos recursos naturais destinados à produção de energia elétrica.

 

Para nós, da Ecofarma Jr., o respeito à natureza e o alinhamento junto aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são prioridades máximas e valores inegociáveis, tanto da empresa e quanto do Movimento Empresa Júnior (MEJ) como um todo.

Deu pra perceber como é simples e essencial assegurar-se de que sua clínica possui um ar limpo e livre de impurezas?

Aqui na Ecofarma Jr., estamos há mais de 15 anos no mercado, prestando serviços na área e prezando pela qualidade e pelo comprometimento com o cliente. Venha conhecer nosso projeto de Análise de Qualidade do Ar.

 

  1. QUADROS, M. E. et al. Qualidade do ar em ambientes internos hospitalares: estudo de caso e análise crítica dos padrões atuais. Eng Sanit Ambient, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 431-438, jul/set. 2009.
  2. CARVALHO, M. H. A. de. Avaliação da qualidade do ar interior em ambientes acadêmicos: um estudo de caso. 2016. 119 p. Dissertação de Mestrado Profissional (Mestre em Gestão Pública) – Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
  3. NUNES, Z. G. Estudo da qualidade microbiológica do ar em ambientes internos climatizados. 2005. 163 p. Tese de Doutorado (Doutora em Vigilância Sanitária) – Instituto do Controle da Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2005.
  4. DUFRIO REFRIGERAÇÃO. Qualidade do ar em ambientes fechados evita doenças e garante bem-estar pessoal. Blog Dufrio. 2018. Disponível em https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/comercial/qualidade-ar-em-ambientes-fechados-evita-doencas-e-garante-bem-estar-pessoal/. Acesso em 25/03/2021.

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