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Como as empresas podem se adequar às normas da Anvisa?

As empresas brasileiras devem se atentar a como se adequar às normas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para evitar problemas como multas e danos à saúde do consumidor. Essas regras não servem para tornar mais complicada a vida dos proprietários, mas sim para que se tenha acesso a produtos de qualidade.   

Nesse contexto, as resoluções abrangem diversos aspectos, como a higienização de instalações, equipamentos e mobílias, além de disciplinar o preparo, o acondicionamento, o armazenamento, o transporte e a exposição dos produtos nos estabelecimentos comerciais. Assim, ao adequar sua empresa às exigências da vigilância sanitária, você eliminará ou prevenirá práticas prejudiciais e, consequentemente, minimizará os riscos à saúde das pessoas.

 

Passos a seguir para garantir as melhores práticas no cumprimento das normas da vigilância sanitária

A Anvisa estabelece requisitos rigorosos com um objetivo claro e essencial: promover um ambiente totalmente livre de contaminações, garantindo aos produtos não apenas a segurança dos comercializados, mas também a proteção da saúde e o bem-estar dos consumidores. Essa abordagem busca garantir que os processos e práticas adotadas pelas empresas contribuam diretamente para a preservação da integridade física e da qualidade de vida da população, reforçando a confiança nos serviços e produtos oferecidos. Dessa maneira, alguns passos devem ser seguidos para que as empresas brasileiras se atentem a como se adequar às normas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa):

Regulamentações: 

É essencial utilizar ferramentas de checklist personalizáveis, permitindo acompanhar e corrigir inconformidades. Após implementar a ferramenta, é importante listar todas as ações possíveis para manter o estabelecimento em conformidade. Inicialmente, as verificações podem ser intensificadas, mas, com o tempo, esses procedimentos se tornam parte da rotina dos colaboradores. Auditorias de qualidade e fiscalizações regulares são fundamentais para garantir a segurança e a satisfação de trabalhadores e clientes.

Ambiente:

Além disso, o ambiente deve ser limpo, organizado, bem iluminado e ventilado. Deve haver uma rede de esgoto ou fossa séptica, com caixas de gordura e esgoto removidas das áreas de preparo de alimentos para evitar a contaminação. Com isso, destaca-se a importância de afastar funcionários doentes, pois eles podem transmitir doenças e contaminar ambientes e produtos. Isso também se aplica a objetos compartilhados entre funcionários ou em contato com os consumidores. 

Higiene:

Ademais, o estoque de empresas que lidam com alimentos e produtos químicos deve ser bem higienizado e climatizado para garantir a conservação dos produtos. É importante usar freezers, manter os ambientes secos e desinfetados e realizar a dedetização regular para evitar pragas. Os alimentos devem ser armazenados separadamente de produtos de limpeza, como água sanitária e detergentes, que podem causar riscos à saúde. Além disso, a Anvisa deve regularizar todos os produtos de limpeza.

Por fim, os funcionários devem estar sempre com as mãos higienizadas, com cabelos presos e cobertos por toucas. O uniforme deve ser usado apenas na área de preparo de alimentos e trocado diariamente. Dependendo do tipo de trabalho, é necessário o uso de outros EPIs, como luvas, óculos ou protetores térmicos, especialmente para quem trabalha em câmaras frias. Desse modo, a realização de checklists de EPIs ajuda a controlar sua utilização e a garantir a qualidade dos equipamentos, corrigindo os danos.

 

Onde a Anvisa pode atuar? 

A atuação da Anvisa é fundamental para assegurar a saúde pública e garantir a segurança da população. Dessa forma, sua abrangência é ampla, estando em diversos setores e ambientes que envolvem a produção, distribuição e comercialização de produtos e serviços de interesse para a saúde. Por exemplo, ela atua em locais de produção de medicamentos, bem como na logística de transporte e comercialização de alimentos. Além disso, a agência exerce um papel crucial na fiscalização e orientação de ambientes de serviços de saúde, como clínicas, hospitais e laboratórios, garantindo que atendam aos requisitos necessários para proteger os consumidores e trabalhadores.

Sua atuação também se estende às áreas relacionadas à saúde do trabalhador e, inclusive, ao planejamento inovador de ambientes, orientando a criação de espaços adequados e seguros, que atendam a todas as normas sanitárias aplicáveis. Desse modo, assegura que as empresas se comecem a se adequar às normas exigidas pela Anvisa.

Como a Ecofarma Jr. pode auxiliá-lo nisso? 

Caso você ainda não possua a Rotulagem, o Manual de Boas Práticas (MBP) e o Procedimento Operacional Padrão (POP) para os seus produtos, convidamos você a conhecer a Ecofarma Jr. e os serviços que oferecemos. Estamos prontos para auxiliá-lo no crescimento de sua empresa e no bem-estar de seus clientes. Além disso, nossa equipe é comprometida em fornecer soluções eficientes e especializadas para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio!

 

Referências

8 passos para adequar seu negócio às normas da vigilância sanitária. Checklist Fácil. 2024. Disponível em: https://blog-pt.checklistfacil.com/normas-da-vigilancia-sanitaria/. Acesso em: 29 Nov. 2024. 

O seu estabelecimento está dentro das normas da ANVISA?. Tailler. 2024. Disponível em: https://tailler.com.br/o-seu-estabelecimento-esta-dentro-das-normas-da-anvisa/. Acesso em: 29 Nov. 2024. 

Protocolo das ações de vigilância sanitária. ANVISA. 2007. Disponível em: https://antigo.anvisa.gov.br/documents/33856/419800/Protocolo%2Bdas%2BAcoes%2Bde%2BVigilancia%2BSanitaria.pdf/222305a0-0821-41a6-81b7-cb87fa07b583?version=1.0. Acesso em: 29 Nov. 2024. 

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A relação entre saúde mental e cuidados com a pele

A relação entre saúde mental e cuidados com a pele é um tema cada vez mais explorado no campo da saúde e do bem-estar. A pele, como o maior órgão do corpo humano, é uma barreira física e sensorial que interage diretamente com o meio ambiente, mas também reflete aspectos internos, como o estado emocional e psicológico de cada indivíduo. Estudos demonstram que condições de saúde mental, como ansiedade, depressão e estresse, podem desencadear ou agravar problemas dermatológicos, como acne, dermatite atópica, psoríase e alopecia. Da mesma forma, essas condições de pele frequentemente impactam a autoestima e a qualidade de vida, criando um ciclo que reforça o sofrimento psicológico.

O impacto psicológico de condições de pele pode ser significativo. Indivíduos que lidam com problemas dermatológicos costumam enfrentar desafios emocionais, como vergonha, isolamento social e baixa autoestima. Em muitos casos, o simples ato de olhar-se no espelho pode ser angustiante, principalmente em contextos sociais em que padrões estéticos são impostos e amplamente disseminados. Nesse sentido, a pele torna-se não apenas uma questão de saúde, mas também de identidade e interação social.

Por outro lado, o autocuidado com a pele pode desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental. O ato de dedicar tempo para cuidar de si mesmo, seja através de uma rotina de cuidados com a pele ou pela adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas, pode funcionar como uma forma de terapia. Esses rituais diários não apenas melhoram a aparência da pele, mas também promovem relaxamento, aumentam a autoestima e oferecem um momento de reconexão consigo mesmo.

 

Importância entre saúde mental e cuidados 

É importante destacar a ligação entre o eixo cérebro-pele, uma área de estudo que investiga como o sistema nervoso e imunológico interagem para influenciar a saúde cutânea. Sob estresse, por exemplo, o corpo libera cortisol, que pode alterar a produção de sebo, enfraquecer a barreira da pele e desencadear inflamações. Da mesma forma, a pele, ao reagir a estímulos externos e internos, envia sinais ao cérebro que afetam o humor e o comportamento. 

Além disso, abordar a saúde da pele e a saúde mental de forma interdisciplinar é fundamental. O acompanhamento psicológico pode ajudar a lidar com o impacto emocional de condições dermatológicas, enquanto o tratamento dermatológico adequado contribui para o alívio de sintomas físicos que afetam o bem-estar mental. Profissionais de saúde devem considerar essa interdependência ao tratar pacientes, valorizando tanto os aspectos físicos, quanto emocionais.

O acesso a produtos e serviços de cuidados com a pele de qualidade também desempenha um papel crucial. No entanto, é importante ressaltar que o mercado da beleza deve atuar de maneira ética, evitando explorar a insegurança das pessoas para promover padrões inatingíveis. Em vez disso, as iniciativas devem focar em incentivar a aceitação, a diversidade e a individualidade.

É válido reforçar que cuidar da pele não é um ato meramente estético, mas uma expressão de cuidado consigo mesmo, que reflete diretamente no bem-estar emocional e mental. A integração de práticas de autocuidado com a busca por equilíbrio mental é uma estratégia poderosa para alcançar uma vida mais saudável e plena. Assim, a promoção da saúde da pele e da saúde mental deve ser vista como um objetivo conjunto, em que ambos os aspectos se complementam e se fortalecem.

Essa abordagem holística é um convite para que todos reconheçam a importância de cuidar não apenas do que está visível, mas também do que está por trás da pele: os sentimentos, as emoções e a singularidade de cada indivíduo. Afinal, quando a mente está em harmonia, a pele agradece, e quando cuidamos de nossa pele, estamos também cuidando de nossa mente. 

 

Referências

Como a saúde mental afeta a sua pele e cabelos. Beleza na Web. 2022. Disponível em: https://www.belezanaweb.com.br/loucas-por-beleza/como-a-saude-mental-afeta-a-sua-pele-e-cabelos/. Acesso em: 21 Nov. 2024.

Conheça a relação entre a saúde mental e condições de pele. CDD. 2024. Disponível em: https://cdd.org.br/noticias/relacao-entre-saude-mental-e-condicoes-de-pele/. Acesso em: 21 Nov. 2024.

HOFFMANN, Fernanda. ZOGBI, Hericka. FLECK, Patrícia. MULLER, Marisa. A integração entre o corpo e a psicodermatologia. 2005. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872005000100005. Acesso em: 21 Nov. 2024.

Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 21 Nov. 2024

Saiba como as emoções afetam a nossa pele. Vida Simples. 2024. Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/saiba-como-as-emocoes-afetam-a-nossa-pele/#:~:text=pele%E2%80%9D%2C%20aponta.-,Sa%C3%BAde%20mental%20afeta%20todos%20os%20%C3%B3rg%C3%A3os,mais%20s%C3%A9rias%E2%80%9D%2C%20diz%20Theodoro. Acesso em: 21 Nov. 2024.

Sua saúde mental influencia na saúde da sua pele. Alergoderme. 2024. Disponível em: https://www.alergoderme.com.br/post/sua-saude-mental-influencia-na-saude-da-sua-pele. Acesso em: 21 Nov. 2024.

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O papel das farmácias na educação sobre medicamentos

As farmácias são essenciais para o sistema de saúde, por serem os estabelecimentos mais próximos do público na maioria das ocasiões. Tais locais são procurados por finalidades diversas, dentre elas, para obtenção de medicamentos receitados ou de uso livre.

Os profissionais ali presentes carregam a responsabilidade de influenciar diretamente nos hábitos da utilização dos medicamentos, pois os mesmos têm a oportunidade e dever de fornecer orientações adequadas acerca  de sua utilização.

 

Programas de educação continuada

Programas voltados para a educação continuada têm objetivo de auxiliar os profissionais a darem suporte cada vez mais embasado ao público. Com cursos e treinamentos voltados para tópicos chave, como a automedicação, dispensação correta dos medicamentos e promoção do uso racional de medicamentos.

A Fiocruz fornece vários programas de capacitação de profissionais da área, principalmente para aqueles recém-formados que têm interesse em se aprofundar na Atenção Primária em Saúde. As capacitações são promovidas por meio do Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF).

Tais estratégias educativas beneficiam diretamente o público, já que profissionais mais capacitados e conscientes acerca da realidade em que estão inseridos são capazes de melhorar a adesão ao tratamento e promover a farmacovigilância.

 

Uso racional de medicamentos 

O uso racional de medicamentos é o conceito designado do uso adequado e da prevenção de problemas relacionados à farmacoterapia. Em outras palavras, trata-se de um princípio que busca garantir que os medicamentos sejam usados de maneira correta, eficiente e segura, para que os pacientes possam obter o máximo benefício possível com o mínimo de riscos.

Em relação às farmácias, dois problemas centrais podem ser ressaltados: a automedicação e a polimedicação. O uso de medicamentos sem prescrição médica é um dos principais problemas do uso irracional de medicamentos, em que pacientes buscam medicamentos para tratar sintomas das quais as causas não são diagnosticadas, fazendo uso dos medicamentos sem uma orientação adequada. Isso, portanto, pode mascarar causas mais graves de tais sintomas, além do risco da ocorrência de efeitos adversos e de interações medicamentosas.

Já a polimedicação apresenta outra problemática envolvendo a população idosa e portadores de doenças crônicas, em que muitos casos os pacientes estão sujeitos a interações medicamentosas ou erros de dosagem no momento de ingerir os medicamentos. Para pacientes polimedicados, a assistência farmacêutica é crucial para a análise da farmacoterapia e fornecimento de orientações adequadas.

 

Como a Ecofarma Jr. pode ajudar a solucionar esse problema?

A Empresa oferece serviços voltados para o Marketing Farmacêutico, com a finalidade de fidelizar os clientes da Farmácia, por meio de conteúdo informativo acerca dos serviços e produtos oferecidos. Tal projeto visa colaborar com o papel educativo das Farmácias e contribuir para o uso racional dos medicamentos.

 

Referências

BORGES, T. et al. Educação em saúde nas farmácias comunitárias: uma revisão de iniciativas de programas educativos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. 2018. Acesso em: 20 Nov. 2024.

COSTA, E. A. et al. Automedicação: um problema crescente nas farmácias brasileiras. Revista Brasileira de Terapias Farmacêuticas. 2016. Acesso em: 20 Nov. 2024.

MACKEY, T. K., & LIANG, B. A. Global Health and the Role of Pharmacists in Promoting Safe Use of Medicines. The Lancet Global Health. 2016. Acesso: 20 Nov. 2024.

Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 20 Nov. 2024

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O uso de subprodutos de alimentos para a produção de novos alimentos

O desperdício de alimentos é um problema global com implicações econômicas, ambientais e sociais. A utilização de subprodutos alimentares para a produção de novos alimentos surge como uma alternativa sustentável, com o potencial de reduzir o impacto ambiental e oferecer novos produtos ao mercado. 

Os subprodutos alimentares são partes do alimento que não são utilizadas diretamente no produto final, mas que contêm compostos bioativos e nutrientes valiosos. Geralmente, são descartados como resíduos, mas possuem potencial de aproveitamento.

 

 

O que é upcycling?

O upcycling, um dos pilares da economia circular, tem ganhado destaque na indústria de alimentos e bebidas como uma abordagem sustentável para a reutilização de resíduos. Esse conceito envolve transformar subprodutos alimentares em novos alimentos ou produtos, promovendo uma visão mais holística do aproveitamento dos recursos naturais, segundo critérios como cadeias verificáveis e impacto positivo no meio ambiente. 

Embora o termo upcycling seja recente como tendência, sua aplicação na indústria alimentícia remonta a exemplos notáveis, a exemplo do uso do soro do leite na produção de suplementos esportivos, como o Whey Protein.

 

Como funciona a Economia Circular?

A Economia Circular é uma abordagem inovadora para pensar e organizar a produção e o consumo de bens e serviços. Tem como objetivo reduzir desperdícios, minimizar impactos ambientais e, ao mesmo tempo, gerar valor econômico e social. A ideia é criar um ciclo contínuo de reaproveitamento, reciclagem e regeneração dos recursos naturais.

Devolvendo o que seria descartado como lixo ao ciclo de produção, é possível reduzir a quantidade de matéria-prima extraída da natureza, o que, consequentemente, diminui o desperdício ao longo da cadeia. Mas além de reduzir a produção de resíduos, o modelo circular utiliza o desperdício como fonte de criação de riqueza.

 

Como uma empresa pode fazer o uso de subprodutos? 

O primeiro passo é mapear os resíduos produzidos na empresa. A partir disso, se inicia o trabalho para valorizar esses resíduos. Isso inclui definir as diversas possibilidades que aquele resíduo pode gerar e quais são as melhores oportunidades de uso para empresas específicas.

O desafio está em escolher a solução que melhor se encaixa na realidade de cada empresa, traçar a estratégia para entrar nesse mercado e comunicar o upcycling de maneira transparente para o consumidor.

Os alimentos são usados de uma maneira circular, ou seja, após passarem por uma primeira etapa na indústria, tornam-se subprodutos para outro processo e, posteriormente, até insumo para outra empresa.

 

Quais são os benefícios para a empresa?

Os subprodutos oferecem diversos benefícios para as empresas, dentre eles, podem-se destacar alguns, como o ambiental e, também, o financeiro. O benefício ambiental está relacionado à diminuição da produção de lixo e, consequentemente, da emissão de gases provenientes da decomposição de resíduos orgânicos. Há ainda a possibilidade de empresas que adquirirem subprodutos de outras empresas, reduzirem assim o uso de matérias primas virgens, que geram maiores emissões de gases de efeito estufa. Com isso, além do potencial de redução de custos, as empresas contribuem para o ciclo virtuoso que o upcycling gera para a cadeia de alimentos como um todo.

Já o benefício financeiro, tem em vista os novos hábitos de consumo do consumidor moderno. Investir em subprodutos é garantir o crescimento de empresas do ramo alimentício, uma vez que a demanda por iniciativas sustentáveis tem ganhado cada vez mais valor no mercado. No entanto, é crucial comunicar de forma transparente as práticas de upcycling para evitar impactos negativos na imagem da empresa.

 

Exemplos práticos do uso de subprodutos na produção de novos alimentos:

Na indústria alimentícia, o soro de leite, doce e ácido, é amplamente utilizado em diferentes aplicações: enquanto o doce serve para a fabricação de pães e sobremesas, o ácido é empregado para realçar sabores em molhos e como fonte de cálcio. Além disso, o permeado de soro, obtido por ultrafiltração do soro doce, possui nutrientes importantes e pode ser utilizado de forma similar.

Por outro lado, resíduos vegetais, como cascas e bagaços, são ricos em fibras, antioxidantes e minerais, podendo ser secos e transformados em farinhas, o que contribui para a sustentabilidade e a saúde. Empresas como a D.Malte, por exemplo, reaproveitam resíduos de cervejarias para produzir alimentos como granolas, enquanto a TBJ Gourmet reutiliza partes de carne suína para criar geleias de alto valor agregado. A Amazonika Mundi, em colaboração com a Embrapa, utiliza o bagaço da indústria de sucos para desenvolver produtos plant based.

Dessa forma, essas iniciativas refletem a tendência de economia circular na indústria alimentícia, reduzindo o desperdício e promovendo a inovação por meio de produtos sustentáveis e nutritivos.

 

Como a Ecofarma Jr. pode ajudar nisso?

Caso você ainda não possua o Manual de Boas Práticas (MBP), o Procedimento Operacional Padrão (POP), a Ficha Técnica e a Análise Microbiológica de Alimentos para os seus produtos, convidamos você a conhecer a Ecofarma Jr. e os serviços que oferecemos. Estamos prontos para auxiliá-lo no crescimento de sua empresa e no bem-estar de seus clientes. Além disso, nossa equipe é comprometida em fornecer soluções eficientes e especializadas para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio!

 

Referências: 

Economia circular: o que é, suas características e benefícios. Meio sustentável. 2024. Disponível em: https://meiosustentavel.com.br/economia-circular/. Acesso em: 02 Nov. 2024.

Subprodutos da industria de alimentos. Gepea. 2020. Disponível em: https://gepea.com.br/subprodutos-da-industria-de-alimentos/. Acesso em: 02 Nov. 2024. 

Upcycling. Food Conection. 2024. Disponível em: https://www.foodconnection.com.br/materiais-para-baixar/upcycling-conceitos-e-cases-de-reutilizacao-de-alimentos-e-ingredientes-na. Acesso em: 02 Nov. 2024. 

Uso de resíduos e subprodutos vegetais na alimentação: Agenda 2023. E-food. 2023. Disponível em: https://portalefood.com.br/artigos/uso-de-residuos-e-subprodutos-vegetais-na-alimentacao-agenda-2030/. Acesso em: 02 Nov. 2024.

Pesquisa viabiliza uso de subproduto de soja como ingrediente para alimentos plant-based. Embrapa. 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/65266022/pesquisa-viabiliza-uso-de-subproduto-da-soja-como-ingrediente-para-alimentos-plant-based. Acesso em: 02 Nov. 2024. 

Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 02 Nov. 2024.

A importância dos testes de estabilidade como controle de qualidade em cosméticos

Os testes de estabilidade desempenham um papel crucial no controle de qualidade de cosméticos, sendo fundamentais para garantir a segurança, eficácia e qualidade dos produtos ao longo de seu período de validade. Esses testes avaliam como um cosmético se comporta em diferentes condições de armazenamento e ao longo do tempo, assegurando que ele mantenha suas propriedades físicas, químicas e microbiológicas. A importância dos testes de estabilidade pode ser compreendida em vários aspectos.

Propriedades dos testes de estabilidade

Primeiramente, a garantia da eficácia do produto é uma das principais preocupações para os consumidores. Os testes de estabilidade verificam se os componentes ativos permanecem eficazes durante todo o ciclo de vida do produto. Isso é especialmente importante em cosméticos que prometem resultados específicos, como cremes anti-idade ou produtos para tratamento de acne. Caso um produto perca sua eficácia, ele pode não cumprir com as promessas feitas, gerando insatisfação no consumidor e possíveis prejuízos para a marca.

Além da eficácia, a segurança do consumidor é uma prioridade inegável. Os testes de estabilidade ajudam a identificar a possibilidade de degradação dos ingredientes, o que pode resultar em reações adversas, como irritações ou alergias. Por exemplo, a oxidação de certos ingredientes pode gerar subprodutos tóxicos. Assim, a realização de testes rigorosos garante que os produtos permaneçam seguros para uso ao longo de sua vida útil.

Os testes de estabilidade também avaliam mudanças na condição física e nas características sensoriais do produto, como textura, cor e odor. Essas propriedades são essenciais para a aceitação do produto pelos consumidores. Assim, mudanças indesejadas podem levar à rejeição do produto, mesmo que ele ainda seja seguro e eficaz. Portanto, garantir que o produto mantenha suas características desejadas ao longo do tempo é vital para a satisfação do cliente.

Ademais, o cumprimento de normas e regulamentações é um aspecto importante a ser considerado. Os testes de estabilidade são frequentemente exigidos por regulamentações nacionais e internacionais e as autoridades sanitárias exigem evidências de que os produtos cosméticos foram testados quanto à estabilidade, para garantir que sejam seguros e eficazes. Desse modo, cumprir essas exigências é fundamental não apenas para a legalidade do produto, mas também para a reputação da marca no mercado.

Outro ponto relevante é a otimização de fórmulas e processos de fabricação. A realização de testes de estabilidade permite que os formuladores identifiquem problemas nas fórmulas antes que o produto chegue ao mercado. Assim, pode-se incluir a necessidade de reformulações para melhorar a resistência à degradação ou ajustes nos métodos de fabricação. Ao detectar esses problemas precocemente, as empresas podem economizar tempo e recursos, evitando desperdícios.

 

Como os testes de estabilidade podem impactar os consumidores?

A construção de confiança do consumidor é um benefício significativo que os testes de estabilidade proporcionam. Além disso, a transparência em relação aos testes de estabilidade e à qualidade dos produtos pode ajudar a construir confiança entre os consumidores. Quando os clientes sabem que um produto foi rigorosamente testado e que sua segurança e eficácia foram garantidas, é mais provável que desenvolvam lealdade à marca. Essa confiança é essencial em um mercado competitivo, em que os consumidores têm muitas opções disponíveis e ainda sim, possam optar por uma marca específica.

Com isso, os testes de estabilidade são uma parte indispensável do controle de qualidade em cosméticos. Eles garantem que os produtos permaneçam seguros, eficazes e agradáveis ao consumidor ao longo de sua vida útil, além de atender às regulamentações e promover a otimização de fórmulas. Dessa maneira, os testes de estabilidade não apenas protegem os consumidores, mas também fortalecem a reputação e a sustentabilidade das marcas no mercado de cosméticos. Portanto, investir em um controle de qualidade robusto que inclua testes de estabilidade é uma prática essencial para qualquer empresa do setor.

 

Referências 

Conheça a importância dos testes de estabilidade em seus produtos. Farma Júnior. 2021. Disponível em: https://www.farmajunior.com.br/cosmeticos/conheca-a-importancia-dos-testes-de-estabilidade-nos-seus-produtos/. Acesso em: 31 Out. 2024. 

Guia de estabilidade de produtos cosméticos. Anvisa. 2004. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/cosmeticos/manuais-e-guias/guia-de-estabilidade-de-cosmeticos.pdf. Acesso em: 31 Out. 2024.

O que são os estudos de estabilidade e para que servem?. Bioquant. 2024. Disponível em: https://bioquant.com.br/o-que-sao-os-estudos-de-estabilidade-e-para-que-servem/. Acesso em: 31 Out. 2024. 

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A importância da higienização correta de alimentos para evitar contaminações

A higienização correta dos alimentos é essencial para prevenir contaminações e garantir a segurança alimentar. Desde a colheita até o consumo, os alimentos passam por diversas etapas que podem entrar em contato com microrganismos, como bactérias, fungos e vírus, que representam riscos à saúde. Assim, práticas de higiene adequadas são fundamentais para reduzir a incidência de doenças transmitidas por alimentos. Desse modo, compreender a importância da higienização e dos métodos adequados para cada tipo de alimento torna-se indispensável para manter a saúde e o bem-estar.

 

 

Como higienizar corretamente os alimentos? 

Cada tipo de alimento requer cuidados específicos e um processo de higienização adequado é fundamental para garantir a remoção eficaz de impurezas. De início, é essencial garantir a limpeza das mãos e das superfícies antes de manusear os alimentos. Lavar as mãos com água e sabão elimina muitos germes e bactérias que poderiam ser transferidos para os alimentos, e, da mesma forma, é necessário higienizar bancadas e utensílios, garantindo que os alimentos não entrem em contato com superfícies contaminadas. Além disso, para evitar a contaminação cruzada, recomenda-se o uso de tábuas de corte separadas para carnes e vegetais, mantendo, assim, a segurança no preparo.

Frutas, verduras e legumes

Para frutas, verduras e legumes, o processo de lavagem envolve, primeiramente, enxaguá-los em água corrente, esfregando bem com as mãos para remover sujeiras e resíduos visíveis. Em seguida, deve-se mergulhá-los em uma solução com água e hipoclorito de sódio (a 2%), que é eficaz para desinfecção. Essa solução pode ser preparada com uma colher de sopa de hipoclorito para cada litro de água e o alimento deve permanecer nessa mistura por cerca de 15 minutos. Logo depois, é importante enxaguar novamente os alimentos em água corrente para remover qualquer vestígio do desinfetante.

Folhas verdes 

Além disso, as folhas verdes como alface e couve, necessitam de um cuidado ainda mais específico. Inicialmente, deve-se descartar as folhas mais externas, que costumam ser as mais sujas. Em seguida, as folhas devem ser lavadas em água corrente e, depois, imersas na solução de hipoclorito por 15 minutos. Após isso, o enxágue final em água corrente garante a remoção completa dos resíduos. Ademais, para evitar a umidade excessiva, o que facilita a proteção contra fungos, as folhas devem ser bem secas.

Carnes, aves e peixes

Quando se trata de carnes, aves e peixes, o processo é diferente. Esses alimentos não devem ser lavados antes do preparo, pois isso pode espalhar bactérias pela pia e por outras superfícies da cozinha, aumentando o risco de contaminação. Assim, o ideal é manuseá-los em uma tábua separada e garantir o cozimento adequado, uma vez que o calor elimina os microrganismos presentes nesses alimentos.

 

Por fim, o armazenamento seguro dos alimentos higienizados é tão importante quanto a própria lavagem. Após a higienização, é fundamental guardá-los em recipientes limpos e bem fechados. No caso de frutas, verduras e legumes, estes devem ser guardados em geladeiras ou em locais frescos e arejados, protegendo-os de contaminantes externos.

Em suma, seguir esses passos de higienização e armazenamento não somente mantém a qualidade e a segurança dos alimentos, mas também reduz significativamente o risco de doenças transmitidas por alimentos, como a salmonelose e infecção por Escherichia Coli. Desta forma, utilizando essas práticas de higiene, é possível garantir que os alimentos sejam próprios para consumo, proporcionando refeições mais seguras e saudáveis.

 

Como a Ecofarma Jr. pode auxiliá-lo nisso?

Caso você ainda não possua o Manual de Boas Práticas (MBP) e o Procedimento Operacional Padrão (POP) para os seus produtos, convidamos você a conhecer a Ecofarma Jr. e os serviços que oferecemos. Estamos prontos para auxiliá-lo no crescimento de sua empresa e no bem-estar de seus clientes. Além disso, nossa equipe é comprometida em fornecer soluções eficientes e especializadas para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio!

 

Referências 

Como você cuida do alimento que consome?. Incaper. 2020. Disponível em: https://incaper.es.gov.br/Not%C3%ADcia/como-voce-cuida-do-alimento-que-consome#:~:text=A%20higieniza%C3%A7%C3%A3o%20correta%20de%20superf%C3%ADcies,%2C%20assim%2C%20prevenir%20a%20contamina%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 23 Out. 2024.

Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 23 Out. 2024

Qual a importância da higienização dos alimentos?. Pronep. 2022. Disponível em: https://www.pronep.com.br/blog/qual-a-importancia-da-higienizacao-dos-alimentos/. Acesso em: 23 Out. 2024. 

RECINE, Elisabetta. RADAELLI, Patrícia. Cuidados com os alimentos. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_alimentos.pdf. Acesso em: 23 Out. 2024. 

 

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Benefícios dos antioxidantes em cosméticos

Você com certeza já ouviu falar nos antioxidantes, mas sabe para que eles são utilizados e sua importância para as formulações cosméticas? 

Os antioxidantes além de garantirem a qualidade físico-química das formulações, são componentes fundamentais para a saúde da pele e cada vez mais desejados pelos consumidores nos cosméticos.

 

O que são antioxidantes?

Os antioxidantes são substâncias que combatem os radicais livres, moléculas instáveis formadas pelo metabolismo celular ou pela exposição a fatores, como radiação UV, poluição e maus hábitos (como o consumo de álcool e cigarro). Se não forem neutralizados, esses radicais podem causar estresse oxidativo, levando ao envelhecimento precoce da pele, contribuindo assim para a degradação do colágeno, aumento da flacidez e aparecimento de rugas e de linhas de expressão.

Os antioxidantes presentes em cosméticos são de origem natural, sendo obtidos de fontes, como vegetais, frutas, ervas e especiarias. Dentre os mais eficazes estão os polifenóis, compostos químicos encontrados em alimentos, como frutas vermelhas, chá verde, leguminosas, nozes e cacau. 

A presença desses antioxidantes em produtos de cuidados com a pele está se tornando cada vez mais comum, expandindo constantemente as opções disponíveis nas formulações cosméticas.

 

Conheça os principais antioxidantes utilizados

Dentre os diversos antioxidantes utilizados nos cosméticos, pode-se destacar alguns, como: 

Vitamina C (Ácido Ascórbico): um dos antioxidantes mais populares, a Vitamina C neutraliza os radicais livres, estimula a produção de colágeno e ajuda a clarear e uniformizar o tom da pele. Além disso, melhora a luminosidade da pele e reduz manchas escuras.

Vitamina E (Tocoferol):  conhecida por sua forte ação antioxidante e por suas propriedades hidratantes, a Vitamina E protege a pele contra os danos dos radicais livres e a perda de umidade.

Niacinamida (Vitamina B3): além de sua ação antioxidante, a Niacinamida é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e de fortalecimento da barreira da pele. Auxilia também na redução de poros dilatados, melhora a textura da pele e combate manchas.

Coenzima Q10 (Ubiquinona): é uma molécula que ajuda a fornecer energia às células e auxilia na proteção contra os danos oxidativos. Ela é eficaz em reduzir a profundidade das rugas e melhorar a elasticidade da pele, sendo bastante utilizada em produtos pró-idade.

Resveratrol: extraído da casca de uvas e de frutas vermelhas, o Resveratrol é um polifenol com potentes propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Ele protege a pele dos danos causados pela exposição a fatores ambientais, como poluição e radiação UV, além de auxiliar na regeneração celular.

 

Benefícios de seu uso  

Como vimos anteriormente, além da proteção contra os radicais livres, muitos antioxidantes possuem propriedades anti-inflamatórias e regeneradoras, o que auxilia na recuperação da pele após a exposição a agentes externos, como poluição e radiação UV. Esses benefícios não apenas ajudam a minimizar os danos causados pelos agressores ambientais, mas também promovem uma barreira cutânea mais forte e resistente, prevenindo o envelhecimento precoce e problemas como manchas e rugas.

Dessa forma, incorporar cosméticos com antioxidantes na rotina de cuidados diários é uma estratégia eficaz para manter uma pele mais saudável, jovem e protegida. A escolha de produtos ricos em ingredientes antioxidantes, como por exemplo, vitamina C, vitamina E e resveratrol, pode fazer toda a diferença na prevenção de danos e na manutenção de uma pele radiante ao longo do tempo. Portanto, investir em uma rotina de cuidados que contemple esses ativos é essencial para garantir uma pele equilibrada, revitalizada e com um aspecto mais viçoso.

 

Referências

Antioxidantes em cosméticos. Por que usá-los?. Pcc Group. 2024. Disponível em: https://www.products.pcc.eu/pt/blog/antioxidantes-em-cosmeticos-por-que-usa-los/. Acesso em: 17 Out. 2024. 

Antioxidantes: Poderosos aliados para uma pele saudável. Tulípia. 2023. Disponível em: https://tulipia.com.br/blog/bem-estar-e-saude/antioxidantes-poderosos-aliados-para-uma-pele-saudavel?srsltid=AfmBOop9mAZf46Lh-ZYq7rnAR4dViQ-JLTXbrXEbuP9t0jm-0liFPXz0. Acesso em: 17 Out. 2024. 

Os benefícios dos antioxidantes em cosméticos. Alchi. 2023. Disponível em: https://www.alchi.com.br/os-beneficios-dos-antioxidantes-em-cosmeticos#:~:text=Ent%C3%A3o%2C%20quando%20voc%C3%AA%20utiliza%20um,linhas%20de%20express%C3%A3o%20e%20inflama%C3%A7%C3%B5es. Acesso em: 17 Out. 2024. 

Freepik. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 17 Out. 2024

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Como descartar medicamentos vencidos e não utilizados de forma ambientalmente correta?

O Brasil está entre os 10 países com maior consumo de medicamentos no mundo, o que levanta uma questão crucial: qual é o destino adequado de tantos medicamentos comprados e distribuídos? O descarte inadequado de remédios, especialmente dos vencidos ou dos não utilizados, é um problema sério, tanto para a saúde pública, quanto para o meio ambiente. Jogar medicamentos no lixo comum ou na rede de esgoto pode causar danos significativos, e, por isso, é fundamental conhecer as práticas corretas para eliminá-los de forma segura.

 

Os Riscos do Descarte Inadequado

O principal motivo do descarte inadequado de medicamentos é a falta de conhecimento sobre os danos que os fármacos causam à natureza, o que limita a compreensão dos impactos ambientais severos. Além disso, a ausência de ações educativas e campanhas de saúde coletiva dificulta a divulgação das informações necessárias para a população. Embora existam legislações e protocolos estabelecidos para o descarte correto, a falta de fiscalização, a flexibilidade das políticas públicas e o crescimento da indústria farmacêutica no país contribuem para o agravamento do problema.

Medicamentos vencidos ou em desuso, sejam eles  industrializados ou manipulados, devem ser descartados corretamente, isso porque, seu uso fora da validade pode ser ineficaz ou até prejudicial, já que sua composição química se altera com o tempo. Além disso, o descarte incorreto pode contaminar o solo e a água, prejudicando a fauna e a flora, e afetando diretamente os alimentos que consumimos. Outro risco importante é o desenvolvimento de superbactérias, resistentes aos medicamentos descartados inadequadamente, como os antibióticos.

Devido às características físico-químicas dos fármacos, grande parte deles não é totalmente degradada nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARs). Esses resíduos podem persistir no meio ambiente por longos períodos, causando um efeito cumulativo e agravando a poluição.

 

A Solução: Pontos de Coleta de Medicamentos

Em resposta a esse problema, o Governo Federal regulamentou, em 2020, a obrigatoriedade de pontos de coleta para medicamentos vencidos ou em desuso, localizados em farmácias e drogarias. De acordo com a legislação, deve haver pelo menos um ponto de coleta para cada 10 mil habitantes em cidades com mais de 500 mil moradores. Atualmente, existem mais de 4 mil pontos de coleta em todo o país. Para facilitar o acesso, o site logmed fornece uma lista de farmácias e drogarias que oferecem esse serviço em cada cidade. 

A orientação para o descarte correto é que o medicamento não seja retirado da embalagem primária, ou seja, aquela que teve contato direto com o medicamento (frasco, blister). No caso de materiais perfurocortantes (seringas, agulhas), devem ser armazenados em garrafas PET com tampa e entregues para coleta em hospitais ou postos de saúde.

Os medicamentos descartados são, em sua maior parte, destinados ao tratamento por processos térmicos, como a incineração. Já os perfurocortantes são descontaminados antes de serem descartados como materiais sólidos. Materiais que não tiveram contato direto com o medicamento, como embalagens secundárias e bulas, podem ser descartados nos pontos de coleta, sendo destinados à reciclagem, pois são feitos de papel e papelão.

 

O Impacto do Descarte Correto 

A prática do descarte correto ajuda a evitar a automedicação e a intoxicação acidental, além de proteger a população e o meio ambiente dos riscos associados ao descarte incorreto.

Vale ressaltar que a doação de medicamentos domiciliares, embora pareça uma prática solidária, pode incentivar a automedicação, um hábito perigoso que ignora as condições específicas de cada pessoa. Além disso, a doação compromete a rastreabilidade e o controle de qualidade desses produtos, reforçando a importância de descartá-los corretamente, em vez de repassá-los a terceiros.

Em conclusão, o descarte correto é uma responsabilidade coletiva, envolvendo consumidores, profissionais de saúde, o Governo e a indústria farmacêutica. Iniciativas como a logística reversa, o aumento de pontos de coleta, o reforço da conscientização pública e o investimento em tecnologias sustentáveis garantem uma melhor gestão dos resíduos farmacêuticos e previnem os riscos à saúde pública e ao meio ambiente.

 

Referências 

Campanha quer aumentar descarte correto de medicamentos no Brasil. Crfse. 2024. Disponível em: https://crfse.org.br/noticia/1530/campanha-quer-aumentar-descarte-correto-de-medicamentos-no-brasil. Acesso em: 08 Out. 2024.

Como descartar medicamentos. Roche. 2024. Disponível em: https://www.roche.com.br/solucoes/farmaceutica/como-descartar-medicamentos#34dd8f7c-e6d6-40b4-9ecc-bd0a4d28c8da. Acesso em: 08 Out. 2024. 

Como descartar medicamentos corretamente. Agência Brasil. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-10/agencia-brasil-explica-como-descartar-medicamentos-corretamente#:~:text=A%20sugest%C3%A3o%20%C3%A9%20armazen%C3%A1%2Dlos,e%20utilizados%20de%20forma%20indevida. Acesso em: 08 Out. 2024. 

Descarte de medicamentos e os impactos ambientais: uma revisão integrativa da literatura. Scielo. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/6wySXdYtDxp3vjcnxM8sWyH/#. Acesso em: 08 Out. 2024. 

Do armazenamento ao descarte: saiba como guardar remédios ou jogar fora os que estão em desuso. Gov. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/12/do-armazenamento-ao-descarte-saiba-como-guardar-remedios-ou-jogar-fora-os-que-estao-em-desuso. Acesso em: 08 Out. 2024.

Sistema de Logística Reversa de Medicamentos Domiciliares de Uso Humano, Vencidos ou em Desuso, e suas Embalagens. Logmed. 2024. Disponível em: https://www.logmed.org.br/. Acesso em: 08 Out. 2024

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Low Poo e No Poo. O que significa?

Low poo e no poo são práticas de cuidados capilares que vêm ganhando grande relevância no mundo da beleza, especialmente entre aqueles que buscam alternativas mais saudáveis e naturais. Esses métodos propõem uma abordagem menos agressiva aos cabelos, utilizando produtos mais suaves ou até mesmo eliminando o uso de shampoo tradicional. Com isso, as técnicas são frequentemente escolhidas por quem deseja fugir dos compostos químicos presentes em muitos shampoos comerciais, como sulfatos, petrolatos e silicones, que podem ser extremamente prejudiciais à saúde dos fios e do couro cabeludo, se utilizados a longo prazo.

 

Low Poo

O método low poo, que deriva do termo inglês “pouco shampoo“, caracteriza-se pelo uso de produtos de limpeza capilar que não contêm ingredientes agressivos, como sulfatos, silicones insolúveis e petrolatos. Os sulfatos, amplamente utilizados em shampoos convencionais, são detergentes potentes que, embora removam a sujeira, também eliminam os óleos naturais do couro cabeludo, e como resultado, podem deixar os cabelos ressecados e quebradiços. Nesse sentido, o low poo busca proporcionar uma limpeza eficaz, porém suave, mantendo o equilíbrio natural dos fios e preservando a hidratação essencial.

Além disso, essa técnica é especialmente indicada para cabelos cacheados, crespos ou quimicamente tratados, uma vez que esses tipos de fios tendem a ser mais secos e suscetíveis ao frizz. Os shampoos que utilizam low poo, por sua vez, contêm tensoativos mais suaves, que limpam sem remover completamente a barreira protetora dos cabelos. Da mesma forma, esses produtos evitam o uso de silicones insolúveis, que podem se acumular nos fios e, consequentemente, tem sua remoção dificultada sem o uso de sulfatos fortes.

Portanto, os benefícios dessa técnica incluem, primeiramente, a redução do ressecamento, já que os shampoos sem sulfatos não removem os óleos essenciais do couro cabeludo. Ademais, observa-se uma melhora na textura dos fios, o que é particularmente vantajoso para cabelos cacheados e crespos. Por fim, ao reduzir o uso de ingredientes agressivos, o low poo diminui o risco de danos como quebras e pontas duplas, contribuindo assim para a preservação da integridade capilar a longo prazo.

 

No Poo: Uma abordagem ainda mais natural

O método no poo, como o próprio nome indica, consiste na eliminação completa do uso de shampoo. Em vez disso, utiliza-se outras formas de limpeza que também possuem agentes limpantes, ou lavagens naturais com soluções caseiras. A ideia central acerca do no poo é evitar qualquer produto que possa desequilibrar substâncias naturais do couro cabeludo, permitindo que ele retome sua produção natural de óleo, resultando em um ambiente capilar mais saudável ao longo dos anos.

Dessa maneira, o método possui como objetivo principal evitar totalmente os agentes de limpeza comerciais, substituindo-os por métodos naturais capazes de manter o couro cabeludo e os fios limpos, sem os efeitos potencialmente agressivos dos produtos químicos comumente encontrados em shampoos. Entre os métodos mais comuns dessa prática, destaca-se o co-wash, que consiste em lavar o cabelo com condicionadores específicos que limpam sem recorrer à surfactantes agressivos. Além disso, há a lavagem com produtos naturais que atuam como um limpador natural e ajudam a equilibrar o pH do cabelo.

Ademais, os benefícios do no poo são diversos. Em primeiro lugar, há a preservação completa da oleosidade natural dos fios, já que não há o uso de agentes de limpeza agressivos que retiram os óleos essenciais do couro cabeludo. Como resultado, o cabelo tende a ficar mais hidratado e com menos frizz. Além disso, o no poo também contribui para um menor impacto ambiental, pois ao evitar o uso de produtos comerciais, alinha-se a um consumo mais consciente, reduzindo a produção de embalagens e a utilização de produtos químicos que podem ser prejudiciais ao meio ambiente.

 

Adaptação ao Low Poo e No Poo

A transição para os métodos low poo e no poo pode demandar paciência, uma vez que o couro cabeludo necessita de um período para ajustar-se à redução ou eliminação dos agentes de limpeza convencionais. Durante esse processo de adaptação, é comum observar um aumento temporário na produção de oleosidade, pois o couro cabeludo, habituado à remoção constante dos óleos naturais, responde inicialmente intensificando a produção. No entanto, com o passar do tempo, essa produção tende a se equilibrar, promovendo um ambiente capilar mais saudável e harmonioso.

Dessa forma, o período de transição pode apresentar desafios, já que, nas fases iniciais, o cabelo pode aparentar excesso de oleosidade ou até mesmo falta de vitalidade. Esse efeito, entretanto, é esperado e faz parte da fase de adaptação do couro cabeludo a uma rotina de limpeza menos agressiva. A duração dessa transição é variável, podendo estender-se de acordo com o tipo de cabelo e a frequência de lavagens praticadas anteriormente.

Ademais, são práticas que desafiam os métodos convencionais de cuidado capilar, promovendo uma abordagem mais sustentável e natural. Enquanto o low poo oferece uma transição suave, utilizando produtos sem sulfatos e agentes de limpeza agressivos, o no poo elimina completamente o uso de shampoos, focando em métodos alternativos e naturais de lavagem. Ambas as técnicas não apenas protegem os cabelos, mas também incentivam um equilíbrio maior entre o couro cabeludo e a saúde dos fios, proporcionando benefícios a longo prazo tanto para a estética, quanto para a saúde capilar.

 

Como a Ecofarma Jr. pode auxiliá-lo a garantir a qualidade do seu produto cosmético? 

Na empresa, oferecemos o serviço de teste de estabilidade, no qual diversos parâmetros são avaliados para garantir a qualidade do cosmético para o uso desejado. Esta é a maneira mais eficaz de evitar problemas de saúde para muitas pessoas e, também, de proteger a saúde financeira da sua empresa. Gostaria de saber mais sobre isso? Entre em contato conosco e obtenha todas as informações necessárias para garantir esse serviço!

 

Referências 

Low poo e no poo. eCycle. 2024. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/low-poo-e-no-poo/. Acesso em: 04 Out. 2024.

Saiba o que são produtos capilares low poo e no poo. Sebrae. 2023. Disponível em: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-o-que-sao-produtos-capilares-low-poo-e-no-poo,1a062ccdfd184810VgnVCM100000d701210aRCRD. Acesso em: 04 Out. 2024. 

Low poo ou no poo: saiba o que é e como fazer. 2024. Disponível em: https://www.boticario.com.br/dicas-de-beleza/low-poo-ou-no-poo-saiba-o-que-e-e-como-fazer/. Acesso em: 04 Out. 2024. 

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Rotulagem nutricional: impactos na saúde pública e na escolha do consumidor

A rotulagem nutricional é uma ferramenta fundamental no contexto da saúde pública e da promoção de escolhas alimentares mais conscientes da população. Ela consiste na apresentação de informações sobre a composição nutricional dos alimentos, com o objetivo de auxiliar os consumidores a entenderem o que estão consumindo, para que assim, possam tomar decisões mais saudáveis. 

Normalmente, contém dados sobre os valores energéticos (calorias), os níveis de carboidratos, proteínas e gorduras. Além disso, os valores de vitaminas, minerais e, em alguns casos, ingredientes específicos que podem ser prejudiciais à saúde se consumidos em excesso, como sódio, açúcares e gorduras saturadas.

 

Rótulo Frontal

O novo rótulo frontal, adotado no Brasil a partir de 2022, é resultado de mudanças recentes estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com o intuito de tornar mais claras e acessíveis as informações nutricionais dos produtos alimentícios. Esse rótulo segue um formato de destaque, utilizando uma lupa como símbolo, para alertar o consumidor sobre a presença excessiva de componentes nutricionais prejudiciais à saúde, como açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. Além disso, a escolha do design visa facilitar a identificação de produtos com altos níveis desses ingredientes, a fim de ajudar o consumidor a optar por alternativas mais saudáveis.

 

Impactos 

Diante do aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão, fortemente associadas aos padrões alimentares inadequados, a rotulagem nutricional correta se destaca como uma ferramenta essencial para prevenir esses problemas de saúde. Ela não só permite que os consumidores façam comparações informadas entre produtos, mas também reforça a transparência das informações fornecidas pela indústria alimentícia.

Assim, pode-se destacar que a importância disso é clara, visto que a compreensão das pessoas a respeito do que estão consumindo é fundamental. Em resposta a essa necessidade, muitos países vêm adotando regulamentações que exibem as informações nutricionais de maneira mais clara e padronizadas nas embalagens, facilitando o entendimento.

Desse modo, a implementação de rótulos é crucial para a promoção da saúde pública, pois garante o acesso imediato às informações sobre o conteúdo nutricional, além de incluir alertas sobre componentes que podem prejudicar a saúde e possibilitar escolhas alimentares mais conscientes, reduzindo o consumo de ingredientes prejudiciais.

Além disso, o formato padronizado da rotulagem contribui para a diminuição das taxas de doenças relacionadas à má alimentação, ao estimular hábitos alimentares mais saudáveis. Outrossim, também promove maior responsabilidade das indústrias alimentícias, que passam a ter um incentivo para melhorar a formulação de seus produtos e oferecer opções mais saudáveis à  população. 

 

Como a Ecofarma Jr. pode auxiliá-lo nisso?

Se você ainda não possui a Rotulagem Nutricional em seus produtos, convidamos você a conhecer a Ecofarma Jr. e os serviços que oferecemos. Estamos prontos para auxiliar no crescimento de sua empresa e no bem-estar de seus clientes. Além disso, nossa equipe é comprometida em fornecer soluções eficientes e especializadas para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o sucesso do seu negócio!

 

Referências 

Adoção de sistemas de rotulagem nutricional frontal pode ajudar a reduzir a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns cânceres nas Américas. OPAS. 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/1-12-2022-adocao-sistemas-rotulagem-nutricional-frontal-pode-ajudar-reduzir-obesidade. Acesso em: 27 Set. 2024.

CAVADA, Giovanna. PAIVA, Flávia. HELBIG, Elizabete. BORGES, Lúcia. Rotulagem nutricional: você sabe o que está comendo?. Brazilian Journal of Food Technology. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bjft/a/N9jx4GpQXGfbcRb5r6fp5XQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 27 Set. 2024.

Rotulagem nutricional. gov.br. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/glossario/rotulagem-nutricional. Acesso em: 27 Set. 2024. 

Rotulagem nutricional: novas regras entram em vigor em 120 dias. gov.br. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/rotulagem-nutricional-novas-regras-entram-em-vigor-em-120-dias. Acesso em: 27 Set. 2024.